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    Metodologia de coleta e extração de DNA da Acariquara-Branca (geissospermum urceolatum a.h. Gentry, 1984), no município de Manacapuru, km 60 – comunidade Nova Esperança / Methodology of collection and extraction of Acariquara-Branca DNA (geissospermum urceolatum a.h. Gentry, 1984), in the municipality of Manacapuru, km 60 - comunidade Nova Esperança

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    Geissospermum urceolatum é uma Apocynaceae conhecida popularmente como acariquara-branca, acariquara, quinarana, acariubarana, acarirana, pereira, pau-pereira e pau-forquilha. Além da qualidade da madeira, a infusão de sua casca amarga é comumente usada na medicina popular da região amazônica para o tratamento de dor de estômago, febre e malária. Porém, não há relatos científicos desta espécie confirmando essas ações. A extração de DNA puro é um pré-requisito para qualquer análise molecular. Existem diversas metodologias disponíveis para o isolamento do DNA vegetal, mas na prática, esses procedimentos são empíricos em função da variabilidade e na composição do tecido vegetal utilizado. Os métodos convencionais de extração de DNA, não são necessariamente reproduzíveis para todas as espécies, sendo necessárias adaptações e modificações. O objetivo do trabalho foi estabelecer um método simples e eficiente de coleta e o armazenamento das folhas da espécie Geissospermum urceolatum para obtenção de DNA de boa qualidade. As diferentes variáveis testadas, consistiram no teor de umidade da folha (seca ou úmida) x tempo de armazenamento (24h ou 48h) x condição do ambiente (T° ambiente ou 4°C) x uso de sílica no recipiente de armazenamento de folhas (com ou sem sílica). Foram utilizados controles, onde as folhas coletadas e armazenadas em gelo ou N2 líquido, para serem submetidas à extração de DNA logo após a coleta. O DNA extraído teve sua concentração e integridade determinada em gel de agarose 1% e CTAB 2X. A qualidade e quantificação do DNA extraído, foi comparado com as concentrações de 50, 100 e 200 ?g/µL, conhecidas de DNA do fago lambda (?). Os resultados indicaram que a utilização da sílica utilizada como forma de coleta e armazenamento das folhas no tempo mínimo de 24h, foram favoráveis à oxidação das amostras, resultando em um DNA de baixa qualidade. No entanto a extração do DNA de alta qualidade passível de ser utilizado em PCR, foi viável quando folhas frescas foram coletadas e armazenadas em sacos plásticos e resfriadas em isopor com gelo por 24h à 48h, antes do início do procedimento da extração. E que o método de extração de DNA que utiliza o CTAB 2X, testados pelo protocolo Doyle et al. (1997), com modificações, foram eficazes para obtenção de DNA de Geissospermum urceolatum
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