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Cirurgia de Marsupialização: relato de caso
Cisto periapical que não regride após tratamento endodôntico é considerado uma doença persistente; consequentemente, medidas clínicas de alta complexidade são necessárias para a resolução do quadro. Neste trabalho visou-se relatar um caso clínico de cirurgia de marsupialização de cisto periapical de grande extensão na região anterior de mandíbula. Paciente E. D. R., 60 anos, leucorderma, gênero masculino, compareceu em consulta de emergência na Clínica Integrada IV da Unoesc com queixa de aumento de volume em região mentual e sintomatologia dolorosa, relatou que recorrentemente a lesão drenava via mucosa vestibular. O paciente já havia procurado atendimento em serviço público, quando foram tratados endodonticamente todos os dentes envolvidos pela lesão (41, 31, 32), sem regressão desta. O procedimento cirúrgico iniciou, sob anestesia infiltrativa local, com uma incisão circular com bisturi n. 15c, abrangendo gengiva inserida e gengiva livre. Após a aspiração do líquido citrino da lesão e irrigação abundante com soro fisiológico, foi inserido um dreno de policloreto de vinila (PVC) e realizada a estabilização suturando as bordas da incisão e da cânula com fio de seda 4-0. O paciente foi instruído a irrigar o local com soro fisiológico duas vezes ao dia. Durante o período de proservação, optou-se pelo retratamento endodôntico dos dentes 41, 31 e 32 e acompanhamento da regressão da lesão para a remoção do dreno. Com a neoformação óssea na região será realizada a enucleação cirúrgica para eliminar a lesão e prevenir recidivas.Palavras-chave: Cisto periapical. Cisto ósseo. Cirurgia bucal
Fratura de côndilo mandibular direito – relato de caso clínico
As fraturas de mandíbula podem ser causadas por acidentes de trabalho, traumas e processos patológicos. A conduta cirúrgica é definida pelo tipo de fratura e sua localização. No estudo tem-se como objetivo descrever um relato de caso clínico de fratura de côndilo mandibular. Paciente A. A. R., 40 anos, sofreu um acidente de trabalho com fratura de côndilo mandibular direito, e o tratamento proposto foi a redução e osteossíntese da fratura, sob anestesia geral. Previamente, o paciente foi medicado com antibiótico (Kefazol®), anti-inflamatório (cetropofeno), analgésico (dipirona), intubação nasotraqueal, anestesia local com 0,6 ml de lidocaína 2%, com adrenalina de 1:200.000. Um acesso cirúrgico extraoral retromandibular foi indicado para expor todo o ramo detrás da borda posterior da mandíbula, a 0,5 cm abaixo do lóbulo da orelha e inferiormente de 3 a 3,5 cm. A incisão foi realizada com bisturi elétrico através da pele, dos tecidos subcutâneos, do músculo platisma até a cinta pterigomassetérica, com divulsão dos tecidos para expor a área de interesse de fratura. Nessa abordagem de tratamento foi necessário tracionar o ramo da mandíbula em razão de ele estar situado medialmente. Uma técnica é aplicar um parafuso ósseo bicortical de 16 mm de comprimento e um fio de aço que serve para tracionar a mandíbula inferiormente. Para osteossíntese, usou-se uma placa reta de titânio de cinco furos de 2.0 mm com quatro parafusos de 2.0 x 5 mm. A sutura interna foi realizada por planos com fio absorvível Vicryl® 5-0 do músculo masseter, cápsula da parótida e, por fim, intradérmica. A medicação do pós-operatório foi endovenosa, com omeprazol 40 mg, cetorofeno 100 mg, kefazol 1 g, plasil 10 mg, dipirona 500 mg e tramadol 50 mg, além de bochecho com antisséptico, higiene oral, dieta líquida e fria. O sucesso das cirurgias de fraturas de face depende da conduta clínica, redução correta da fratura e fixação interna rígida.Palavras-chave: Acidentes. Fratura. Cirurgia.
Implante zigomático – relato de caso
O objetivo com este trabalho é relatar um caso clínico de reabilitação total de maxila utilizando implantes zigomáticos. O implante zigomático foi desenvolvido por Brånemark na década de 1990 e, desde então, vem sendo utilizado com elevada taxa de sucesso. É um implante ancorado no osso zigomático que dispensa a necessidade de enxertos ósseos em maxilas atrésicas, sendo capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes de maneira rápida. Paciente J.A., 52 anos, gênero feminino, apresentou-se à Clínica da Unoesc com perda óssea na região de maxila. A proposta apresentada foi a reabilitação com implantes zigomáticos submetidos à carga imediata. Após análise dos exames pré-cirúrgicos, a paciente foi submetida à cirurgia sob anestesia geral e anestesias infiltrativas, para obter hemostasia e conforto pós-operatório. Na sequência, efetuou-se uma incisão crestal em toda a extensão da maxila, além de descolamento mucoperiostal e de uma relaxante por vestibular na região posterior ao local do implante zigomático. A frezagem foi iniciada com broca esférica 2.9, em seguida, broca helicoidal 2.7, helicoidal piloto 2.7/3.2, helicoidal 3.3 e, por último, helicoidal piloto 3.3/ 3.7. Optou-se pela técnica de estela em razão da concavidade da maxila em relação ao osso zigomático. No momento de romper a cortical foi tomado o cuidado para não perfurar o soalho da órbita e não lesionar nenhuma estrutura importante. Após a frezagem foi utilizado um profundímetro e, em seguida, realizou-se a instalação dos implantes e colocação dos pilares protéticos. Nos implantes zigomáticos foram instalados os pilares transepiteliais. Antes da sutura foi feito enxerto com cimento ósseo na região paranasal a base de metilmetacrilato. Após sutura foram instalados os transferentes; com o guia cirúrgico em posição, os transferentes foram unidos e a moldagem de transferência foi realizada. O uso dos implantes zigomáticos proporciona a possibilidade de reabilitações totais imediatas, aumentando a satisfação do paciente com elevado índice de sucesso.Palavras-chave: Implantação dentária zigomática. Reabsorção óssea. Reabilitação bucal
ATENDIMENTO ODONTOLOGICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas, necessitando de diferentes métodos de abordagem no consultório odontológico. Este trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o Cirurgião-Dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes especiais e odontologia. As manifestações bucais na Síndrome de Down são variadas e incluem mandíbula e cavidade bucal pequenas, palato estreito, alto e ogival, macroglossia, língua fissurada, queilite angular, atraso na erupção dental, anomalias dentais (hipodontia, microdontia, taurodontia) e propensão ao desenvolvimento de cárie e, principalmente, da doença periodontal. Com raras exceções, alguns pacientes necessitam de cuidados especiais, tais como, atendimentos sob anestesia geral e controle de convulsões. Na maioria das vezes, são pacientes dóceis, de fácil manejo e que cooperam na medida das suas limitações. O apoio e incentivo familiar são fundamentais para a realização do tratamento odontológico. Se os cuidados preventivos fossem instituídos precocemente, estes indivíduos teriam uma saúde bucal adequada e uma qualidade de vida melhor. O atendimento a pacientes com SD é bastante limitado. A falta de uma ação coordenada entre vários profissionais da área de saúde leva ao despreparo ou mesmo ao desconhecimento de como lidar com estes. O cirurgião dentista deve atentar para os pacientes com Síndrome de Down, tendo o conhecimento das características gerais, bucais e de comportamento destes pacientes, permitindo atuar com presteza e adequação.Palavras Chave: Odontologia. Pacientes Especiais. Síndrome de Dow
Cirurgia de Marsupialização: relato de caso
Cisto periapical que não regride após tratamento endodôntico é considerado uma doença persistente; consequentemente, medidas clínicas de alta complexidade são necessárias para a resolução do quadro. Neste trabalho visou-se relatar um caso clínico de cirurgia de marsupialização de cisto periapical de grande extensão na região anterior de mandíbula. Paciente E. D. R., 60 anos, leucorderma, gênero masculino, compareceu em consulta de emergência na Clínica Integrada IV da Unoesc com queixa de aumento de volume em região mentual e sintomatologia dolorosa, relatou que recorrentemente a lesão drenava via mucosa vestibular. O paciente já havia procurado atendimento em serviço público, quando foram tratados endodonticamente todos os dentes envolvidos pela lesão (41, 31, 32), sem regressão desta. O procedimento cirúrgico iniciou, sob anestesia infiltrativa local, com uma incisão circular com bisturi n. 15c, abrangendo gengiva inserida e gengiva livre. Após a aspiração do líquido citrino da lesão e irrigação abundante com soro fisiológico, foi inserido um dreno de policloreto de vinila (PVC) e realizada a estabilização suturando as bordas da incisão e da cânula com fio de seda 4-0. O paciente foi instruído a irrigar o local com soro fisiológico duas vezes ao dia. Durante o período de proservação, optou-se pelo retratamento endodôntico dos dentes 41, 31 e 32 e acompanhamento da regressão da lesão para a remoção do dreno. Com a neoformação óssea na região será realizada a enucleação cirúrgica para eliminar a lesão e prevenir recidivas.Palavras-chave: Cisto periapical. Cisto ósseo. Cirurgia bucal
ATENDIMENTO ODONTOLOGICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas, necessitando de diferentes métodos de abordagem no consultório odontológico. Este trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o Cirurgião-Dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes especiais e odontologia. As manifestações bucais na Síndrome de Down são variadas e incluem mandíbula e cavidade bucal pequenas, palato estreito, alto e ogival, macroglossia, língua fissurada, queilite angular, atraso na erupção dental, anomalias dentais (hipodontia, microdontia, taurodontia) e propensão ao desenvolvimento de cárie e, principalmente, da doença periodontal. Com raras exceções, alguns pacientes necessitam de cuidados especiais, tais como, atendimentos sob anestesia geral e controle de convulsões. Na maioria das vezes, são pacientes dóceis, de fácil manejo e que cooperam na medida das suas limitações. O apoio e incentivo familiar são fundamentais para a realização do tratamento odontológico. Se os cuidados preventivos fossem instituídos precocemente, estes indivíduos teriam uma saúde bucal adequada e uma qualidade de vida melhor. O atendimento a pacientes com SD é bastante limitado. A falta de uma ação coordenada entre vários profissionais da área de saúde leva ao despreparo ou mesmo ao desconhecimento de como lidar com estes. O cirurgião dentista deve atentar para os pacientes com Síndrome de Down, tendo o conhecimento das características gerais, bucais e de comportamento destes pacientes, permitindo atuar com presteza e adequação.Palavras Chave: Odontologia. Pacientes Especiais. Síndrome de Dow