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    Production of docosahexaenoic acid by Aurantiochytrium sp. ATCC PRA-276

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    The high costs and environmental concerns associated with using marine resources as sources of oils rich in polyunsaturated fatty acids have prompted searches for alternative sources of such oils. Some microorganisms, among them members of the genus Aurantiochytrium, can synthesize large amounts of these biocompounds. However, various parameters that affect the polyunsaturated fatty acids production of these organisms, such as the carbon and nitrogen sources supplied during their cultivation, require further elucidation. The objective of this investigation was to study the effect of different concentrations of carbon and total nitrogen on the production of polyunsaturated fatty acids, particularly docosahexaenoic acid, by Aurantiochytrium sp. ATCC PRA-276. We performed batch system experiments using an initial glucose concentration of 30 g/L and three different concentrations of total nitrogen, including 3.0, 0.44, and 0.22 g/L, and fed-batch system experiments in which 0.14 g/L of glucose and 0.0014 g/L of total nitrogen were supplied hourly. To assess the effects of these different treatments, we determined the biomass, glucose, total nitrogen and polyunsaturated fatty acids concentration. The maximum cell concentration (23.9 g/L) was obtained after 96 h of cultivation in the batch system using initial concentrations of 0.22 g/L total nitrogen and 30 g/L glucose. Under these conditions, we observed the highest level of polyunsaturated fatty acids production (3.6 g/L), with docosahexaenoic acid and docosapentaenoic acid ω6 concentrations reaching 2.54 and 0.80 g/L, respectively

    Intoxicação por monofluoroacetato em animais

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    O antagonismo com acetamida em experimentos com ovinos, caprinos e coelhos indica monofluoroacetato como princípio tóxico de Pseudocalymma elegans Bignoniaceae

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    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito protetor da acetamida nas intoxicações experimentais por Pseudocalymma elegans em ovinos, caprinos e coelhos, com a finalidade de comprovar indiretamente que o monofluoroacetato (MF) é responsável pelos sinais clínicos e a morte dos animais que ingerem essa planta. Foram realizados experimentos para determinar a dose letal da planta coletada em Rio Bonito, RJ, em diferentes épocas do ano para ovinos e caprinos e ajustar a dose de acetamida a ser administrada. - No primeiro experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam 1,0g/kg de P. elegans fresca e um animal de cada espécie foi tratado previamente com 2,0g/kg de acetamida. Nenhum animal apresentou alterações clínicas ou morreu. Ao que tudo indica a planta poderia estar menos tóxica, já que foi coletada no fim da estação das águas. - No segundo experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam 0,67 e 1,0g/kg da planta dessecada, após tratamento prévio, com 2,0 e 3,0g/kg de acetamida, respectivamente. Todos os animais morreram, pois administramos doses muito altas de P. elegans. - No terceiro experimento, dois ovinos e dois caprinos receberam 0,333g/kg de P. elegans dessecada, após administração prévia de 2,0 g/kg de acetamida. Uma semana depois, o protocolo acima foi repetido, porém sem o antídoto. Nos experimentos com coelhos, foram administradas doses de 0,5 e 1,0g/kg de elegans dessecada após a administração de 3,0g/kg de acetamida. Sete dias depois, repetiu-se o protocolo, com exceção da administração de acetamida. Esta, quando administrada previamente, evitou o aparecimento dos sinais clínicos e a morte dos ovinos, caprinos e coelhos, já os animais não tratados com acetamida apresentaram sintomatologia e morreram. Clinicamente, os ovinos e caprinos manifestaram taquicardia, jugulares ingurgitadas, pulso venoso positivo, decúbito esternal e tremores musculares. Na "fase dramática", os animais caíam em decúbito lateral, esticavam os membros, faziam movimentos de pedalagem e morriam em poucos minutos. Nos coelhos observaram-se apatia, tremores musculares, decúbito lateral e vocalização minutos antes da morte. A avaliação macroscópica revelou, nos ovinos e caprinos, jugulares ingurgitadas, aurículas, veia cava caudal e cranial dilatadas, além de edema pulmonar, congestão hepática e edema na subserosa da vesícula biliar. Nos coelhos as principais alterações observadas foram aurículas dilatadas, veia cava caudal e cranial ingurgitadas, fígado e vasos do diafragma congestos. O exame histopatológico revelou, em dois ovinos e um caprino, degeneração hidrópico-vacuolar dos túbulos uriníferos contornados distais associada à cariopicnose. Nos coelhos havia congestão hepática acentuada com numerosos corpúsculos de choque. Nossos resultados comprovam, de forma indireta, que MF é responsável pela morte dos animais que ingerem essa planta, uma vez que compostos "doadores de acetato" como a acetamida, são capazes de reduzir a inibição competitiva do MF pelo mesmo sítio ativo (Coenzima A), o que impede a formação do fluorocitrato, seu metabólito ativo, formado no organismo por meio da denominada "síntese letal
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