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    Efeitos do fumo ambiental no trato respiratório inferior de crianças com até 5 anos de idade Effects of environmental tobacco smoke on lower respiratory system of children under 5 years old

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    OBJETIVO: Avaliar a associação do fumo passivo com morbidade respiratória em crianças abaixo de 5 anos de idade. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo 1.104 crianças abaixo de 5 anos de idade residentes na cidade de Fortaleza, Ceará. Por meio de um questionário com os pais das crianças, foram obtidas informações sobre sintomas e doenças respiratórias, história familiar de morbidade respiratória, presença de fumantes nas casas e condições de moradia. RESULTADOS: Foram estudados 546 meninas e 558 meninos. Das 611 crianças fumantes passivas, 82% tinham problemas respiratórios ("odds ratio" = 1,64; IC 95%:1,21-2,20). As queixas respiratórias mais freqüentes foram: chiado no peito ("odds ratio" =1,66; IC 95%: 1,21-2,27), dispnéia ("odds ratio"=1,91; IC 95%:1,36-2,67), tosse e/ou expectoração("odds ratio" =1,58; IC 95%: 1,13-2,84). A chance de apresentar asma, bronquite ou pneumonia foi maior para as crianças fumantes passivas ("odds ratio" =1,60; IC 95%: 1.11-2.31). CONCLUSÕES: Os principais fatores de risco com chance de predizer morbidade respiratória em crianças com idade de 0 a 5 anos foram: crianças que conviviam com mães fumantes, pais fumantes, presença de mofo em casa, historia familiar de asma ou rinite.<br>OBJECTIVE: To determine the effects of second-hand smoke in the respiratory system of children under 5 years old. METHODS: A cross sectional study of a total of 1,104 children under 5 years old. Information about respiratory symptoms and illness, family history of respiratory diseases, smoking habits of household members and housing conditions were assessed by home interviews with the children's parents. RESULTS: We studied 546 boys and 558 girls. Among 611 children exposed to second-hand smoke, 82% had respiratory problems (odds ratio = 1.64; 95% confidence interval: 1.21-2.20). Children whose parents were smokers at the time of the survey were more likely to experience wheezing than children of nonsmoking parents (odds ratio = 1.66; 95% confidence interval: 1.21-2.27), shortness of breath (odds ratio = 1.91; 95% confidence interval: 1.36-2.67), morning and day time or night coughs (odds ratio = 1.58; 95% confidence interval: 1.09-2.28). The odds ratio for asthma, bronchitis and pneumonia was greater for children exposed to second-hand smoke (odds ratio = 1.60; 95% confidence interval: 1.11-2.31). CONCLUSIONS: Maternal smoking, paternal smoking, family history of respiratory diseases, and housing conditions are considered risk factors for respiratory diseases in children
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