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    Estádio de adaptação de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em hospedeiros alternativos.

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    A principal praga-alvo na cultura do milho é a lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), que, pela sua ampla distribuição temporal e geográfica constitui-se em uma das espécies mais nocivas nas regiões tropicais das Américas. O objetivo foi avaliar o estádio de adaptação de S. frugiperda em 17 espécies hospedeiras, cultivadas ou selvagens, mais comuns no agroecossistema brasileiro. As plantas foram cultivadas em cinco épocas, entre 2006 e 2008, utilizando o milho como ladrão. Larvas de S. frugiperda recém-eclodidas foram individualizadas e confinadas em copo plástico (50 mL), onde foram alimentadas com seções de folha nova de cada hospedeiro. O alimento foi substituído a cada dois dias por folhas frescas. Quatro variáveis biológicas foram avaliadas e utilizadas para se calcular um Índice de Adaptação (IA). Os resultados indicaram que a sobrevivência inicial de S. frugiperda variou de 100%, no milho, a 46%, no arroz. O período larval variou de 12,6 dias, no milho, a 27,1 dias, na grama batatais. A biomassa de pupa variou de 173,1 mg, no carrapicho, a 294,2 mg, no milho. O índice de adaptação, calculado com base nas variáveis biológicas de S. frugiperda, nos hospedeiros avaliados, variou de 17,43, no milho cultivado na época I, a 1,46, na cana-de-açúcar na época III. Para corrigir o efeito de época sobre o índice de adaptação de S. frugiperda nos hospedeiros, foi calculado o Índice Relativo de Adaptação (IRA), com base no índice de adaptação no milho (100%). Assim, com base no índice relativo de adaptação, estimado em condições de laboratório, os hospedeiros alternativos ao milho, para S. frugiperda, podem ser assim ordenados, do maior para o menor índice: sorgo granífero, sorgo selvagem, milheto, capim-tanzânia, amendoim, capim-marandu, capim-braquiária, caruru-de-porco, trigo, soja, algodão, feijão, arroz, capim-carrapicho, grama batatais e cana-de-açúcar

    Sobrevivência e desenvolvimento larval de Spodoptera frugiperda (J E Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em hospedeiros alternativos.

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    Dois bioensaios foram conduzidos para avaliar a adaptação da lagarta-do-cartucho (LCM), Spodoptera frugiperda (J E Smith), em alguns de seus hospedeiros mais comuns nos agroecossistemas brasileiros. Em testes de confi namento, utilizando lagartas recém-eclodidas e seções de folhas de milho (Zea mays), sorgo granífero (Sorghum bicolor), sorgo selvagem (Sorghum sp.), braquiária Brachiaria sp., soja (Glycine max) e fumo (Nicotiana tabacum), foram observados a sobrevivência e o desenvolvimento larval da LCM. A sobrevivência da LCM nos diferentes hospedeiros foi acima de 80%, exceto nas folhas de fumo, que foi nula. O acúmulo de biomassa nas lagartas desenvolvidas na soja e na dieta artifi cial foi maior do que nos demais hospedeiros. A maior biomassa foi das pupas de lagartas alimentadas na dieta artifi cial e a menor nas lagartas e pupas provenientes da braquiária. A menor média do período larval foi dos insetos desenvolvidos no milho e a maior nos alimentados na dieta artifi cial Foram observadas três classes de período larval no milho; quatro no sorgo, na braquiária e na soja e cinco na dieta artifi cial As porcentagens aproximadas dos indivíduos da LCM que completaram o período larval foram 85% até o 12o. dia em milho; 77% em sorgo granífero, 80% em sorgo selvagem, 83% em soja e 68% em braquiária, até o 14o dia; e 69% na dieta artifi cial até o 17o dia. Portanto, a adaptação da LCM foi melhor no milho, intermediária no sorgo e na soja e pior na braquiária

    Avaliação da incidência de organismos alvo e não alvo em milho Bt (Cry 1Ab) em condições de campo em Sete Lagoas-MG.

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    bitstream/CNPMS-2010/22385/1/Circ-128.pd
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