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    Efeito do ensacamento dos frutos no controle de pragas e doenças e na qualidade e maturação de maçãs ‘Fuji Suprema’.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de embalagens de diferentes materiais para a proteção contra pragas e doenças e seu efeito sobre a qualidade físico-química, maturação e teor de cálcio (Ca) em maçãs ‘Fuji Suprema’. O experimento foi desenvolvido nas safras de 2007/2008 e 2008/2009, em pomar manejado sob o sistema orgânico, localizado na região de São Joaquim (SC). O pomar era composto por plantas de dez anos de idade da cultivar Fuji Suprema, sobre porta-enxerto ‘Marubakaido’, com interenxerto ‘EM-9’. Depois do raleio manual, aproximadamente 40 dias após a plena floração, os frutos foram ensacados com embalagens plásticas transparentes microperfuradas ou de tecido não texturizado (TNT). Os frutos foram mantidos ensacados até a colheita. A testemunha foi constituída por frutos não ensacados. Na colheita, os frutos foram avaliados quanto aos danos provocados por mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), mariposa oriental (Grapholita molesta) e lagarta enroladeira (Bonagota salubricola). As doenças foram avaliadas pela incidência de sarna da macieira (Venturia inaequalis), podridão amarga (Colletotrichum gloeosporioides) e podridão carpelar (Alternaria sp., Fusarium sp.). Também foi avaliada a incidência de distúrbios fisiológicos “russeting” e “bitter pit”, atributos físico-químicos de maturação e qualidade e o teor de Ca nos frutos. Independentemente do tipo de embalagem verificou-se que o ensacamento é prática eficaz na proteção contra o ataque de insetos, mas não reduz a incidência e o desenvolvimento de doenças nos frutos. Na safra de 2008/2009, o ensacamento dos frutos aumentou o teor de Ca e reduziu a incidência de “bitter pit”, e aumentou a incidência do “russeting”. O ensacamento dos frutos antecipou a maturação, especialmente com embalagem plástica transparente microperfurada, e reduziu a coloração vermelha, especialmente com embalagem TNT

    COMPORTAMENTO DA CULTIVAR DE MACIEIRA FUJI (Malus domestica, Borkh.) SOBRE TRÊS DIFERENTES PORTA-ENXERTOS BEHAVIOUR OF THE APPLE CULTIVAR FUJI (Malus domestica, Borkh.) ONTO THREE DIFFERENT ROOTSTOCKS

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    Verifica-se, a nível mundial, uma forte tendência para o plantio da macieira em alta densidade de cultivo. Neste sistema de plantio, são utilizados porta-enxertos de pequeno porte, conhecidos como anões. O mais utilizado é o M-9, em virtude do forte controle sobre o porte da copa, da precocidade de produção, da alta produtividade e da boa qualidade dos frutos que induz à copa. No Sul do Brasil, por questões de tradição internacional, facilidade de obtenção e do menor custo de investimento no plantio, até recentemente, têm sido plantados porta-enxertos de vigor médio, como o MM-106, o M-7 e o MM-111, para plantios de média densidade. O primeiro é atualmente pouco usado devido à alta suscetibilidade à podridão-do-colo (Phytophthora cactorum). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do anão M-9, do semi-anão M-7 e do semivigoroso MM-111 no controle do vigor da copa, na precocidade de produção, na produtividade e no tamanho dos frutos da cv. de macieira Fuji. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 4 repetições de 3 plantas por parcela. Como copa, foi utilizada a cv. Fuji, polinizada pela cv. Gala. O experimento foi implantado em 1996, em Fraiburgo-SC, principal pólo produtor de maçãs do País. O espaçamento de cultivo foi de 2,0 m por 5,0 m. O experimento foi conduzido por 4 anos, avaliando-se a precocidade (n0 de gemas de flor/cm² de área transversal do caule), produção (kg/planta), produtividade (t/ha), peso médio dos frutos (g) e distribuição dos frutos por categoria de tamanho (%). Os resultados obtidos indicaram que o M-9 foi o mais precoce, produzindo, no terceiro ano, 1,94 vez mais gemas de flor que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. Em termos de produção, no terceiro ano, o M-9 produziu 2,53 vezes mais que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. No quarto ano, o M-9 produziu 1,28 vez mais que o M-7 e 1,26 vez mais que o MM-111. O peso médio dos frutos foi de 159,2 g, 135,5 g e 131,2 g, para o M-9, o M-7 e o MM-111, respectivamente. Em termos de distribuição por categoria de tamanho, o M-9 produziu 90,8% de frutos maiores que 62 mm, o M-7 produziu 79,5% e o MM-111, 70,9%, indicando que o M-9, além de mais precoce e mais produtivo, também produz frutos de maior calibre.<br>There is a worldwide tendency for planting apples at high density system onto the so called dwarf apple rootstocks, which have a strong effect on controlling the vigor of the trees. The most used is the M-9 due to its efficiency on vigor control, precocity of flowering, high productivity and also good fruit quality it induces to the scion varieties. In South of Brazil more vigorous rootstocks, as MM-106, M-7 and MM-111, have been widely used because worldwide tradition, lower initial cost as they require less trees/ha, and their facility of propagation The objective of this work was to compare the dwarf M-9 with the semi-dwarf M-7 and the semi-vigorous MM-111 concerned to vigor control, precocity of flowering, productivity and fruit quality of the apple cultivar Fuji. The statistical design was on completely randomized blocks, with 4 replications of three trees on each plot. The main cultivar was Fuji, pollinated by cv. Gala. The experiment was established in 1996 in Fraiburgo, the main apple producer area in the country. The layout of planting was 2,0 m within row by 5,0 m between rows. The study was carried out for four years. The parameters evaluated were precocity (n0 of flower buds per cm² of trunk cross sectional area), production (kg/tree), productivity (t/ha), fruit weigh (g) and distribution of fruit size (%). The results obtained on the 3rd season showed that M-9 was the most precocious, producing 1.94 times more flower buds per cm² of trunk cross sectional area than on M-7 and 2.7 times more than on MM-111. Concerned to production on 3rd season, M-9 produced 2.5 times more than M-7 and 2.7 times more than MM-111. On the 4th season M-9 produced 1.28 times more than M-7 and 1.26 times more than MM-111 (Table 2). The fruit weight was 159,2 g, 135,5 g and 131,2 g for M-9, M-7 and MM-111, respectively. In terms of distribution of fruit weight, M-9 produced 90,8% of fruits In the class > 62 mm, against 79,5% on M-7 and 70,9% on MM-111, showing that M-9 is not only the most precocious, but it is also the most productive and produces fruits of larger size than M-7 and MM-111
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