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    Avaliação da variabilidade genética para caracteres morfométricos em uma população de Parkia gigantocarpa Ducke .

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    Parkia gigantocarpa Ducke é uma arvore de grande porte, hermafrodita, encontrada em áreas de floresta, nos Estados do Pará e Amazonas. O objetivo desse trabalho foi estudar a variabilidade genética de matrizes de P. gigantocarpa pela estimativa de parâmetros genéticos para caracteres de frutos e sementes no pré-melhoramento da espécie. Determinou-se o peso dos frutos, número total de sementes/fruto, número de sementes boas/fruto e peso de sementes boas/fruto. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 15 tratamentos (matrizes) e 5 repetições de 10 frutos/parcela. Os caracteres peso do fruto (5,31%), número total de sementes/fruto (3,70%), número de sementes boas/fruto (11,13%) e peso de sementes boas/fruto (12,30%) foram analisadas através do coeficiente de variação experimental, obtendo valores considerados adequados. Os coeficientes de herdabilidade apresentaram valores relativamente altos, indicando sucesso na seleção destas características nas próximas gerações. Em plantas individuais a herdabilidade (h2g) variou de 25,0 % a 48,0%, sendo considerado de moderado a alto e para a herdabilidade média entre matrizes (h²mm), o valor foi acima de 90,0 %, sugerindo expressivo controle genético. A população de P. gigantocarpa apresentou variabilidade genética de moderada a alta, com potencial de seleção para os caracteres morfométricos analisados e a possibilidade de alto potencial de seleção entre matrizes

    Potencial climático para produção de coco (cocos nucifera L.) nos tabuleiros costeiros da região Nordeste do Brasil.

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    O coqueiro (cocos nucifera L.) é uma planta essencialmente tropical, que encontra condição climática favorável para o seu cultivo entre as latitudes de 20o e 20o S. No Nordeste do Brasil, a produção do coco ocupa um lugar de destaque na economia da região. A falta de informações sobre o manejo, e das condições do clima e o solo são as principais evidências das oscilações da produtividade comercial da cultura. Na região dos tabuleiros costeiros e na baixada litorânea a principal ameaça climática para a cultura do coco está relacionado à má distribuição interanual das chuvas e ao não atendimento da demanda hídrica durante todo o ciclo produtivo. O objetivo deste trabalho foi apresentar o potencial climático do coqueiro para produção comercial na região dos tabuleiros costeiros do Nordeste do Brasil. Para tanto, foram utilizadas as informações de temperatura do ar e precipitação pluviométrica do banco de dados da SUDENE, Inmet, Agritempo e ANA, totalizando 1425 postos com período de observação superior ou igual a 15 anos. Estimou-se o balanço hídrico climatológico, pelo método de Thornthwaite e Mather - 1955, considerando 125 mm de retenção de água no solo. Os resultados indicam que cerca de 68%, 57.495 km2 apresentam condições de potencial climático alto e ou médio para a cultura do coqueiro nos tabuleiros costeiros do Nordeste do Brasil. Apenas 31.7%, aproximadamente 26705 km2, foram identificadas áreas com potenciais climáticos restrito e baixo. As maiores restrições climáticas estão relacionadas ao excesso hídrico no Sul e a escassez hídrica no Norte da região dos tabuleiros costeiros

    Monensina sódica no controle da eimeriose em caprinos leiteiros.

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    A eficácia de drogas para o controle da eimeriose caprina é limitada quando já há sintomas clínicos, sendo o tratamento preventivo mais eficaz que o curativo. Desta forma, foi avaliado o uso da monensina no controle da eimeriose em caprinos leiteiros. Foram utilizadas 48 fêmeas, 32 da raça Anglo-nubiana e 16 da raça Saanen, com idade entre três e quatro meses, distribuídas aleatoriamente por sorteio em dois tratamentos. O tratamento I, constituído por 24 animais, sendo 16 Anglo-nubiana e oito Saanen, não foram medicadas (controle) e o tratamento II, formado por 24 animais, 16 Anglo-nubiana e oito Saanen, foram medicadas diariamente com 0,5mg/kg de monensina durante 234 dias. O número médio de oocistos por grama de fezes (OOPG) durante todo o experimento do grupo controle foi superior ao do grupo medicado (P0,05) na média geral de OOPG entre as duas raças. O padrão da curva de OOPG dos animais da raça Anglo-nubiana diferiu entre os tratamentos (P0,05) na média geral de peso entre os dois tratamentos, entretanto, o peso desta raça foi superior (P0,05) na curva de ganho de peso entre os dois tratamentos, para as duas raças, entretanto, os animais da raça Saanen ganharam mais peso do que os animais da raça Anglo-nubiana (63g/dia vs. 41g/dia). [Sodium monensin for eimeriosis control in dairy goat herd]. Abstract - The efficacy of drugs to control caprine eimeriosis is limited when clinical symptoms already exist, and preventive treatment is more efficient than cure. Thus, the use of sodium monensin was evaluated in order to control caprine eimeriosis in dairy goats. 48 females, 32 Anglo-Nubian and 16 Saanen, aged between three and four months, were randomly distributed in two treatments. Treatment I had 24 animals, being 16 Anglo-Nubian and eight Saanen, which did not receive any medication (control); Treatment II, which was composed of 24 animals (16 Anglo-Nubian and eight Saanen), were medicated daily with a 0.5 mg/kg of body weight dose of monensin for 234 days. The average number of oocytes per gram of feces (OOPG) in the control group in the whole period was higher than the medicated group. There was no statistical difference (P>0.05) in the general average between the two breeds. The standard curve of OOPG from Anglo-Nubian animals differed between treatments (P0.05) in the general average weight between both treatments. However, the average live weight in this breed was superior (P0.05) in the curve of weight gain between treatments, in both breeds; nevertheless, the Saanen animals presented higher weight gain (P<0.05) than the Anglo-Nubian animals (63 g/day vs. 41 g/day)

    Classificação climática e regionalização do semi-árido do Estado do Piauí sob cenários pluviométricos distintos.

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    A incorporação de cenários pluviométricos a estudos de classificação e regionalização climática torna-os mais ajustados e adequados à variabilidade natural das precipitações e às expectativas pluviométricas dos modelos numéricos de previsão climatológica em uso no Brasil. Este trabalho apresenta uma nova proposta de classificação climática e regionalização da região semi-árida do Estado do Piauí, utilizando-se o índice de umidade de Thornthwaite, obtido de balanços hídricos efetuados em diferentes cenários pluviométricos (anos secos, regulares, chuvosos e médios). O emprego de um sistema de informação geográfica permitiu a definição da percentagem da área dos municípios sob os diferentes tipos climáticos, em cada cenário pluviométrico. Foram definidos seis tipos climáticos: árido (E), semi-árido (D), sub-úmido seco (C1), sub-úmido (C2), úmido (B1) e úmido (B2), cujas áreas de ocorrência no Estado variaram de acordo com o cenário pluviométrico. A regionalização da região semi-árida (áreas com tipos climáticos E e D) apresentou ampla faixa de variação com o cenário pluviométrico e o critério de classificação climática adotado. No cenário regular, a delimitação da região semi-árida oscilou de 87,8% a 14,1% da área do Estado, abrangendo 199 e 34 municípios, respectivamente, dependendo do critério de classificação climática. A variabilidade observada, em termos de área e de número de municípios, expressa a tendência natural da variabilidade temporal e espacial da precipitação, refletida na caracterização dos cenários pluviométricos mais compatíveis com a realidade física
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