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    Potenciais de longa latência Mismatch negativity e P300 em crianças com otite média crônica

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    Introdução: A privação auditiva ocasionada pela otite média crônica (OMC) pode levar à estimulação inconsistente do sistema nervoso auditivo central (SNAC), provocando alterações na percepção sonora. As habilidades auditivas em crianças com otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC) podem interferir nas habilidades do processamento auditivo central (PAC). Por isso, precisam ser mais exploradas na literatura por meio de testes eletrofisiológicos, os quais proporcionam uma análise objetiva e tonotópica da via auditiva. Objetivo: Analisar o impacto da OMCNC nos potenciais evocados auditivos de longa latência Mismatch Negativity (MMN) e no P300 em crianças. Métodos: Para verificar o que existe na literatura sobre o assunto, foi efetuada uma busca de artigos publicados até abril de 2020 nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Embase, LILACS, SciELO, BVS, Wos, Cochrane e Google Acadêmico (literatura cinzenta). Utilizaram-se descritores cadastrados no MeSH e o termo Mismatch Negativity, complementarmente. Foram incluídos artigos originais em português e inglês e que compreendessem os exames eletrofisiológicos Mismatch Negativity e/ou P300 em crianças com otite. De acordo com a disponibilidade de dados apresentados, foi realizada metanálise. Para analisar o impacto da OMCNC nos potenciais eletrofisiológicos MMN e P300, foi realizado um estudo transversal e controlado, no qual a amostra estudada foi de 78 crianças entre 7 e 11 anos e 11 meses, de ambos os sexos, sendo 39 crianças diagnosticadas com OMCNC e 39 crianças sem histórico de otites de repetição. Todas as crianças realizaram audiometria tonal, audiometria vocal e medidas de imitância acústica e foram realizados os exames eletrofisiológicos de potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), MMN e P300. Para pesquisa do MMN e P300, foi utilizado o estímulo frequente de 1000 Hz e o estímulo raro foi de 2000 Hz. Os estímulos foram apresentados em ambas as orelhas separadamente. Resultados: A estratégia de busca resultou na seleção final de seis artigos, dos quais todos avaliaram crianças com otite de repetição e apenas um com o potencial MMN. Na amostra estudada, identificou-se diferença estatisticamente significativa nos valores de latência do MMN e P300 entre os grupos, nos quais as crianças com OMCNC apresentaram valores aumentados nos potenciais. Em relação aos valores de amplitude do P300, o grupo estudo demonstrou amplitude reduzida em relação ao grupo controle. Conclusão: Observou-se um número reduzido de estudos utilizando os procedimentos MMN e P300 em crianças com otite. Crianças com OMCNC apresentam atraso nos valores de latência dos potenciais cognitivos MMN e P300 e na amplitude do P300.Introduction: Auditory deprivation, caused by chronic otitis media (COM), may lead to inconsistent stimulation of the central auditory nervous system (CANS), causing alterations in sound perception. The auditory abilities in children with COM without cholesteatoma may interfere in the abilities of the central auditory processing (CAP). Thus, they ought to be further explored in the literature via electrophysiological tests, which provide a tonotopic and objective analysis of the ear canal. Objective: To analyze the impact of COM without cholesteatoma on P300 and Mismatch Negativity long latency auditory evoked potentials in children. Methods: In order to verify what exists in the literature on the subject, we searched for papers published until April 2020 in the following electronic databases: PubMed, Embase, LILACS, SciELO, BVS, Wos, Cochrane and Scholar Google (grey literature). We used the terms listed on MeSH and the term Mismatch Negativity complementarily. We included original papers in Portuguese and English and papers that contained the Mismatch Negativity and/or P300 electrophysiological tests in children with otitis. According to the availability of presented data, meta-analysis was realized. In order to analyze the impact of COM without cholesteatoma on MMN and P300 electrophysiological potentials, we realized a controlled and transversal study, where the sample comprised 78 children between 7 and 11 years and 11 months of age from both genders, out of which 39 were diagnosed with COM without cholesteatoma and 39 had no history of recurrent otitis media. All children underwent pure tone audiometry, speech audiometry, acoustic immittance measures and the following electrophysiological tests: PEATE, MMN and P300. To test MMN and P300, we used 1,000 Hz (frequent stimulus) and 2,000 Hz (rare stimulus). The stimuli were presented on both ears separately. Results: The search strategy resulted in the final selection of six papers, all of which assessed children with recurrent otitis and only one with the MMN potential. In the sample, we identified a statistically significant difference in latency values for MMN and P300 among the groups, in which children with COM without cholesteatoma presented increased values in the potentials. Regarding the P300 range values, the study group presented reduced range in relation to the control group. Conclusion: We observed a reduced number of studies using MMN and P300 procedures in children with otitis. Children with COM without cholesteatoma presented a delay in the latency values of the MMN and P300 cognitive potentials and in the P300 range

    Sequencing of a 9.9 kb segment on the right arm of yeast chromosome VII reveals four open reading frames, including PFK1, the gene coding for succinyl-CoA synthetase (beta-chain) and two ORFs sharing homology with ORFs of the yeast chromosome VIII

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    A 9.9 kb DNA fragment from the right arm of chromosome VII of Saccharomyces cerevisiae has been sequenced and analysed. The sequence contains four open reading frames (ORFs) longer than 100 amino acids. One gene, PFK1, has already been cloned and sequenced and the other one is the probable yeast gene coding for the beta-subunit of the succinyl-CoA synthetase. The two remaining ORFs share homology with the deduced amino acid sequence (and their physical arrangement is similar to that) of the YHR161c and YHR162w ORFs from chromosome VIII

    Mismatch negativity in children : reference values

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    Introduction The Mismatch Negativity (MMN) auditory evoked potential evaluation is a promising procedure to assess objectively the ability of auditory discrimination. Objective To characterize the latency and amplitude values of MMN in children with normal auditory thresholds and without auditory complaints. Methods Children between 5 and 11 years old participated in the present study. All participants underwent acoustic immittance measurements and tonal and vocal audiometry. The MMN was recorded with the MASBE ATC Plus system (Contronic, Pelotas, RS, Brazil). The electrodes were fixed in Fz (active electrode), Fpz (ground electrode) and in M2 and M1 (references electrodes). The intensity used was 80 dBHL, the frequent stimulus was 1,000 Hz and the rare stimulus was 2,000 Hz. The stimuli were presented in both ears separately. Results For the female group, the mean latencies and amplitude of MMN were 177.3 ms and 5.01 μV in the right ear (RE) and 182.4 ms and 5.39 μV in the left ear (LE). In the male group, the mean latencies were 194.4 ms in the RE and 183.6 ms in the LE, with an amplitude of 5.11 μV in the RE and 5.83 μV in the LE. There was no statistically significant difference between ears (p ¼ 0.867 - latency and p ¼ 0.178 - amplitude), age (p > 0.20) and the gender of the participants (p > 0.05). Conclusion Using the described protocol, the mean latency value of MMN was 184.0 ms for RE and 182.9 ms for LE, and the amplitude was 5.05 μV and 5.56 μV for the left and right ears, respective

    The S. cerevisiae Yap1 and Yap2 transcription factors share a common cadmium-sensing domain

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    AbstractTowards elucidating the function of Yap2, which remains unclear, we have taken advantage of the C-terminal homology between Yap1 and Yap2. Swapping domains experiments show that the Yap2 C-terminal domain functionally substitutes for the homologous Yap1 domain in the response to Cd, but not to H2O2. We conclude that specificity determinants of the Cd response are encoded within both Yap1 and Yap2 C-terminus, whereas those required for H2O2 response are only present in the Yap1 C-terminus. Furthermore, our results identify FRM2 as Cd-responsive Yap2 target and indicate a possible role of this protein in regulating a metal stress response

    Jogando e aprendendo nos mundos virtuais

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    Este artigo narra os primeiros resultados de uma pesquisa que investiga as possibilidades educativas dos jogos eletrônicos no contexto escolar. No questionário aplicado para estudantes de 6a. e 7a. série de uma escola pública de Florianópolis levantamos que a maioria das crianças tem computador e videogame em casa; quase metade joga todos os dias; os gêneros mais populares são ação, aventura, luta e esportes e o aspecto mais importante do jogo eletrônico para eles é “jogar com amigos” seguido por “competir com colegas e vencer”. Finalmente, os alunos acham que escola não é local para jogar, o que nos leva a concluir que os mesmos não percebem o espaço escolar como lúdico ou não percebem características educativas nos jogos

    Jogos eletrônicos na escola: uma experiência educativa com o LinCity-NG

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    Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que investiga de forma exploratória o uso de jogos eletrônicos na escola descrevendo e analisando algumas observações de campo com o jogo LinCity, em ambiente Linux, numa disciplina de Inglês, em uma sexta série do ensino fundamental de uma escola pública de Florianópolis. A partir das dificuldades dos alunos com o idioma do jogo, sua complexidade e jogabilidade, concluímos que a prática pode ser proveitosa, não apenas pelo alcance dos objetivos da disciplina, mas pelo contato dos alunos com os computadores, comportamento colaborativo e motivação. Porém, é preciso haver uma mediação pedagógica planejada e flexível

    LinCity-NG como Ferramenta Pedagógica Utilização de um Jogo de Simulação em Sala de Aula

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    Este artigo descreve resultados de uma pesquisa que investiga as características e as possibilidades educativas dos jogos eletrônicos através da criação de situações vividas no ambiente escolar onde crianças jogam, interagem e constroem narrativas. O texto analisa algumas observações de campo feitas com o LinCity-NG, um jogo de simulação jogado em ambiente Linux, numa disciplina de Inglês, em uma sexta série do ensino fundamental de uma escola pública de Florianópolis. O estudo mostrou que, mesmo com as dificuldades dos alunos com o idioma do jogo e com sua complexidade e jogabilidade, a prática pode ser proveitosa, seja pelo alcance dos objetivos da disciplina seja por possibilitar mais contato com os computadores, comportamento colaborativo e motivação para a aprendizagem. Concluímos, porém, que é fundamental a participação ativa do professor, que necessita não só estudar e refletir sobre o jogo, mas também aprender a jogá-lo para que possa auxiliar seus alunos a tirar mais proveito dos jogos eletrônicos em sua prática pedagógica

    Jogos eletrônicos e o uso de software livre na escola: um relato de experiência

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    Este trabalho descreve a experiência do uso pedagógico de um jogo eletrônico na escola, relatando seu processo de inserção como conteúdo das aulas que foram realizadas na sala informatizada. A proposta da utilização do jogo, além de motivar aos alunos, contemplou os interesses da professora, que alcançou por meio dele os objetivos por ela propostos. Percebe-se que uma abordagem interdisciplinar ao jogo poderia contribuir para a problematização das diversas questões por ele levantadas
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