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Differentiation of Colletotrichum gloeosporioides isolates by using total proteins and esterase electrophoretic patterns and extracellular enzymes production Diferenciação de isolados de Colletotrichum gloeosporioides por meio de padrões eletroforéticos de proteínas totais e isoesterase, e produção de enzimas extracelulares
Isolates of Colletotrichum gloeosporioides (ISO-1, ISO-2, ISO-3, ISO-4, ISO-5 and ISO-6), the causal agent of anthracnose disease on mango fruits, were characterized by electrophoretic patterns of total proteins and esterase in polyacrylamida gel, and also, by production of extracellular enzymes on specific solid substrate. The electrophoretic analysis showed variation in number, intensity of coloration and position of the bands in the gel at each studied system tested. In contrast to the monomorphic behavior to total proteins, high esterase polymorfism was observed indicating difference among isolates. All isolates showed the activity of extracellular enzymes such as amylase, lipase, and protease with some variation among them. The proteolitic activity seemed to be more accentuated than the two other enzymes studied.<br>Isolados de Colletotrichum gloeosporioides (ISO-1, ISO-2, ISO-3, ISO-4, ISO-5 e ISO-6), agente causal da antracnose em frutos de mangueira, foram caracterizados por meio de padrões eletroforéticos de proteínas totais e esterase, em gel de poliacrilamida e produção de enzimas extracelulares, em substratos sólidos específicos. A análise eletroforética mostrou variação no número, intensidade de coloração e posição das bandas no gel, dentro dos dois sistemas estudados. Verificou-se polimorfismo em relação a esterase, mostrando maior diferença entre os isolados, enquanto que nas proteínas totais, observou-se comportamento aparentemente uniforme. Quanto à produção de enzimas extracelulares: amilase, lípase e protease, todos os isolados, embora variando em comportamento, apresentaram atividade para essas enzimas, sendo aparentemente mais acentuada à atividade proteolítica
Diversidade fenotípica e patogênica de Colletotrichum, agente causal da antracnose em mangueira, e identificação de espécie
O presente trabalho teve como objetivo estudar a diversidade fenotípica e patogênica de 40 isolados de Colletotrichum obtidos de mangueira no Nordeste do Brasil e identificar diferentes espécies desse fitopatógeno, agente causal de antracnose, através da análise da seqüência da região ITS do rDNA. Quanto à caracterização morfológica e cultural, as colônias dos isolados apresentaram diversidade em relação à cor e aspecto, sendo mais comum à cor branco-cinza, característica de Colletotrichum gloeosporioides. Não foram observadas variações expressivas na morfologia dos 40 isolados. Os conídios apresentaram-se, predominantemente, hialinos e unicelulares, com formato variando de bastonete para cilíndrico. Todos os isolados produziram apressórios variados em formato e quantidade e apenas 10 isolados apresentaram setas. Para efeito do crescimento micelial e taxa de crescimento foi possível classificar os isolados em sete grupos. Vinte e dois isolados exibiram taxa de crescimento >10mm/dia, considerada típica da espécie C. gloeosporioides. Os isolados foram patogênicos em folhas destacadas de mangueira, induzindo sintomas de antracnose, na forma de manchas escuras levemente deprimidas, e apresentando variações quanto à agressividade. Na identificação específica, baseada na análise da seqüência ITS do DNA ribossomal, 36 isolados amplificaram com o oligonucleotídeos CgInt, específico para C. gloeosporioides e o ITS4, Os isolados CM1, CM4, CM5 e CM10, não amplificaram produtos para nenhum dos oligonucleotídeos específicos, sendo identificados como Colletotrichum spp. Os resultados desse trabalho demonstraram que isolados de Colletotrichum, obtidos de mangueira, apresentam ampla variabilidade morfofisiológica e patogênica. E que, possivelmente, existe mais de uma espécie de Colletotrichum que causa antracnose em mangueira no Nordeste do Brasil
Further molecular characterization of weed-associated begomoviruses in Brazil with an emphasis on Sida spp Caracterização molecular adicional de begomovírus associados a plantas daninhas no Brasil, com ênfase em Sida spp
Begomoviruses are whitefly-transmitted, single-stranded DNA viruses that are often associated with weed plants. The aim of this study was to further characterize the diversity of begomoviruses infecting weeds (mostly Sida spp.) in Brazil. Total DNA was extracted from weed samples collected in Viçosa (Minas Gerais state) and in some municipalities of Alagoas state in 2009 and 2010. Viral genomes were amplified by RCA, cloned and sequenced. A total of 26 DNA-A clones were obtained. Sequence analysis indicated the presence of 10 begomoviruses. All viral isolates from Blainvillea rhomboidea belonged to the same species, Blainvillea yellow spot virus (BlYSV ), thereby suggesting that BlYSV may be the only begomovirus present in this weed species. Four isolates represent new species, for which the following names are proposed: Sida yellow blotch virus (SiYBV), Sida yellow net virus (SiYNV), Sida mottle Alagoas virus (SiMoAV) and Sida yellow mosaic Alagoas virus (SiYMAV). Recombination events were detected among the SiYBV isolates and in the SiYNV isolate. These results constitute further evidence of the high species diversity of begomoviruses in Sida spp. However, the role of this weed species as a source of begomoviruses infecting crop plants remains to be determined.<br>Begomovírus são vírus de DNA circular fita simples transmitidos por mosca branca, os quais são frequentemente associados com plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a diversidade de begomovírus infectando plantas daninhas (principalmente Sida spp.) no Brasil. DNA total foi extraído a partir de plantas daninhas coletadas em Viçosa (Minas Gerais) e em alguns municípios do estado de Alagoas em 2009 e 2010. Os genomas virais foram amplificados por RCA, clonados e sequenciados. Um total de 26 clones de DNA-A foram obtidos. A análise das sequências indicou a presença de dez diferentes begomovírus. Todos os isolados originários de Blainvillea rhomboidea pertencem a uma única espécie viral, Blainvillea yellow spot virus (BlYSV), sugerindo que o BlYSV pode ser o único begomovírus presente nesta espécie de planta invasora. Quatro isolados representam espécies novas, para as quais os seguintes nomes são propostos: Sida yellow blotch virus (SiYBV), Sida yellow net virus (SiYNV), Sida mottle Alagoas virus (SiMoAV) e Sida yellow mosaic Alagoas virus (SiYMAV). Eventos de recombinação foram detectados entre isolados de SiYBV e no isolado de SiYNV. Estes resultados constituem uma evidência adicional da alta diversidade de espécies de begomovírus em Sida spp. Contudo, o possível papel dessas plantas daninhas como fonte de begomovírus para plantas cultivadas ainda permanece indeterminado