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    Dermatite de contato ocupacional e suas implicações : Occupational contact dermatitis and its implications

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    O intuito deste artigo foi analisar a produção científica sobre a Dermatite de Contato Ocupacional, no que diz respeito à redução das suas implicações através do diagnóstico precoce, do tratamento adequado para cada caso e de medidas de biossegurança. A Dermatite de Contato Alérgica (DCA) e Dermatite de Contato Irritante (DCI) são duas classificações para a inflamação cutânea geralmente induzida por agentes químicos. Suas complicações dependem do agente contactante, do tempo de exposição, do local da pele e da susceptibilidade do hospedeiro, podendo interferir temporária ou permanentemente na capacidade produtiva no meio ocupacional. Nesse sentido, a detecção precoce ajuda a reduzir o tempo de exposição e, consequentemente, a gravidade da sintomatologia. O teste de contato mostra-se mais confiável, mas em alguns casos podem ser usados o teste cutâneo, os testes in vitro e o teste de fotopach. Observou-se também que a administração de corticoides consiste na primeira linha de tratamento, podendo ser combinados a antibióticos em caso de infecção secundária ou anti-histamínicos sistêmicos, para tratar o prurido. Ademais, o devido uso dos EPIs e a adequação das condições de trabalho também se mostram importantes

    Eflúvio telógeno pós-infecção por Covid-19: uma revisão narrativa / Telogen effluvium post Covid-19 infection: a narrative review

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    O presente artigo teve por objetivo descrever a relação entre a ocorrência de eflúvio telógeno e a infecção por COVID-19, bem como apontar possíveis manejos deste fenômeno. O eflúvio telógeno provocado por COVID-19 geralmente ocorre de três a seis meses após a infecção e, apesar de não ter um mecanismo bem estabelecido, os estudos têm mostrado que os danos aos folículos pilosos podem estar relacionados ao estado pró-inflamatório e a alterações nos mecanismos de anticoagulação que ocorrem durante a infecção viral. O diagnóstico, além de considerar a infecção recente pelo SARS-CoV-2, deve ser baseado na exclusão de outras causas de eflúvio telógeno como deficiência de vitaminas, distúrbios hormonais e alterações autoimunes. O tratamento preconizado baseia-se na correção dos fatores determinantes, neste caso, a própria infecção viral e as complicações socioemocionais decorrentes da pandemia. Por fim, reforça-se a importância de mais estudos sobre o tema, de forma a estabelecer como se dá essa associação da infecção viral à queda capilar, bem como propor novas formas de tratamento nesses casos
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