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    Revisão sistemática: conhecimento dos profissionais de saúde acerca da violência obstétrica

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    Introdução: A violência obstétrica acomete diariamente no mundo muitas mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal: pré-natal, parto, pós-parto e no atendimento ao aborto. Diversas são as causas que explicam o atual cenário, dentre elas, o conhecimento limitado dos profissionais de saúde acerca da temática, perpetuando e propagando práticas abusivas sem evidências científicas. Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre violência obstétrica através de uma revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico a partir de 16 artigos publicados entre 2018 e 2023. Resultados: Os artigos trazem a ótica de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos residentes em ginecologia e obstetrícia, residentes em enfermagem obstétrica e estudantes da área da saúde (medicina e enfermagem). Evidenciou-se que a maioria dos profissionais soube descrever violência obstétrica. No entanto, também foram evidenciados alguns profissionais, dentre eles, enfermeiros, fisioterapeutas e estudantes de medicina que desconheciam o termo ou tinham um conhecimento limitado sobre o tema, não entendendo todas as nuances que envolvem o mesmo. Conclusão: Ainda há profissionais com o conhecimento insuficiente quanto ao tema, mostrando a necessidade de mais discussões e debates, assim como de trabalhos científicos que fomentem o conhecimento dos profissionais de saúde de hoje e das próximas gerações, em busca de mudanças

    Sergipe no cenário nacional de doações de medula óssea: desafios e conquistas

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    O transplante de células tronco hematopoéticas é atualmente uma das principais categorias de tratamento para pacientes portadores de doenças onco-hematológicas e outros distúrbios de caráter imunogenético adquiridos ou congênitos. Sabe-se que o maior gesto de contribuição da sociedade civil para com esses pacientes é se cadastrar como doador de medula óssea através dos trâmites e banco de dados do REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) para alcance de um portador geneticamente compatível com um receptor. Neste trabalho, foram analisados os maiores entraves para ser um doador de medula óssea e a forma de distribuição em parâmetros epidemiológicos dos doadores nos âmbitos nacional, estadual e no estado de Sergipe, com o objetivo de obter padrões de tendências da doação de medula óssea ao longo dos últimos dez anos

    O uso do corticoide na sepse e no choque séptico: revisão sistemática

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    Introdução: A sepse e o choque séptico são condições com alta incidência em todo mundo e no Brasil. Logo, geram um grande impacto econômico, social e de mortalidade, o que levou a realizarem diversos estudos com o intuito de potencializar o tratamento já existente, inclusive a complementação com corticoide pelo seu grande poder anti-inflamatório e imunossupressor e por já ser utilizado com bons resultados em outras doenças de fisiopatogênese semelhante. Objetivo: Pesquisar o emprego dos corticóides no tratamento da sepse e no choque séptico através de revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) a partir de 15 artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022. Resultados: Mediante a análise dos artigos surgiram como abordagens: se deve indicar o uso do corticoide, qual o tipo, em que dosagem e quando. A respeito da indicação, mesmo com muitas ambiguidades, se indica o uso na sepse e no choque séptico, o mais utilizado e indicado nos estudos foi a hidrocortisona, em baixas doses por um período maior de tempo e iniciando de maneira precoce. Conclusão: Apesar da maioria dos artigos indicar o uso do corticoide na sepse e no choque séptico, ainda há muitos conflitos em relação a essa utilização, sendo assim, é essencial realizações de mais estudos com a finalidade de prescrições com maior segurança e qualidade nessas situações
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