74 research outputs found

    MAGMATISMO DO BATÓLITO RAPAKIVI RIO BRANCO, SW DO CRÁTON AMAZÔNICO (MT)

    Get PDF
    O Batólito Rapakivi Rio Branco ocorre na porção sudoeste do Cráton Amazônico no estado do Mato Grosso, inserido no Domínio Tectônico Cachoeirinha, parte da Província Geocronológica Rio Negro-Juruena. O batólito é constituído por microgabros a quartzo micrograbros e microdioritos a quartzo microdioritos equigranulares finos a médios a porfiríticos da Suíte Básica Intrusiva Rio Branco, com uma distribuição descontínua e localizada nas bordas da intrusão ácida. Dominantemente ocorrem as fácies porfiríticas, granofíricas e isotrópicas da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco composta, a mais antiga por monzogranitos a quartzo monzonitos e quartzo sienitos vermelhos escuros rapakivi (1403±0.6 Ma) e a mais jovem e principal, por leuco-monzogranitos vermelhos rapakivis (1382±49 Ma), além das fácies tardias de monzogranitos equi-inequigranulares a pegmatóides. O magmatismo é definido dois magmas distintos relacionados ao evento colisional da Orogenia Cachoeirinha, um formado por basaltos alcalinos de ambiente intraplaca e o outro, por granitos peraluminoso a metaluminoso cálcio-alcalino de alto potássio a shoshonítico, de transição entre os tipos I e A, pós-orogênico a anorogênico. Os contatos externos ocorrem com extensas soleiras e diques de basaltos alcalinos formado em ambiente intraplaca da Suíte Básica Intrusiva Salto do Céu de (±808 Ma) associados à Orogenia Sunsás-Aguapeí ou com as rochas metassedimentares do Grupo Aguapeí. Palavras-chave: Cráton Amazônico, Batólito Rapakivi Rio Branco, geocronologia

    MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO APA SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    Get PDF
    As rochas paleoproterozóicas da sequência magmática da Serra da Alegria estão inseridas no Maciço Rio Apa, no sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul. Constituem o segmento norte do Batólito Alumiador e são associadas às rochas da Suíte Plutônica Alumiador do Grupo Amonguijá. Na serra ocorrem duas sequências magmáticas contemporâneas e diferenciadas: uma de composição básica-ultrabásica, de ocorrência marginal e a outra, de composição intermediária-ácida, de ocorrência central. Na parte sul e oeste, dos sopés das escarpas da serra, dominam as rochas constituídas por magnetita gabros, quartzo gabros a leuco gabros, pegmatitos básicos e anortositos. Na região central dominam as rochas de composição monzonítica a monzogranítica, vermelhas, inequigranulares de granulação fina a média, localmente microporfiríticas, granofíricas e isotrópicas. A evolução do magmatismo da Serra da Alegria é possivelmente representada pela interação de magmas máficos e félsicos envolvidos em processos de misturas magmáticas, um de composição subalcalina gerado por derivação mantélica e associado a intensos processos de segregação magmática e, o outro, de composição cálcio-alcalina de alto potássio gerado a partir da fusão de rochas da crosta inferior. São rochas sin-colisionais de um dos eventos ígneos do Arco Magmático Amonguijá

    SUÍTE VULCÂNICA SERRA DA BOCAINA, GRUPO AMOGUIJÁ, MACIÇO RIO APA - MS

    Get PDF
    O Maciço do Rio Apa corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e é constituído pelas rochas de idade paleoproterozóicas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e suítes plutono - vulcânica ácida do Grupo Amoguijá, dividido em suítes Intrusiva Alumiador e Vulcânica Serra da Bocaina. A suíte vulcânica é caracterizada nas serras de São Francisco e Bocaina, constituída dominantemente por termos de composição álcali - riólitos a riólitos, incluindo em menores proporções riodacitos, andesitos e dacitos. É constituída por uma diversidade textural de rochas subvulcânicas, vulcânicas e variedades vulcanoclásticas. Os depósitos piroclásticos de maior expressão são constituídos por partículas piroclásticas imersas em matriz afanítica de granulometria fina ou amorfa, onde se pode distinguir quartzo, feldspato, clorita, sericita, micrólitos de carbonato, esferulitos esparsos e vidro vulcânico reliquiar. As rochas piroclásticas são representadas por brechas, tufos, ignimbritos, aglomerados, lapilitos e púmices, contendo geralmente vitroclastos, litoclastos e cristaloclastos, púmices, fiammes, glass shards, esferulitos, vesículas e amígdalas. São rochas cálcio - alcalinas pertencentes à série de alto potássio de caráter predominantemente peraluminoso e definem magmatismo sincolisional e encontram - se geneticamente associadas à evolução do Arco Magmático Amoguijá. Palavras-chave: Maciço Rio Apa, Suíte Vulcânica Serra da Bocaina, litogeoquímica, petrografia

    Os granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MT

    Get PDF
    The Brazilian Granitic Province from southeastern Mato Grosso do Sul and Mato Grosso region, central western Brazil, can be divided into two major groups and/or magmatic events related to the evolution of the Paraguay Fold Belt. The southern portion crops out in Mato Grosso do Sul State and is constituted by the Taboco, Rio Negro, Coxim and Sonora massifs forming NE-SW oriented, elongated small intrusions. The north portion crops out in Mato Grosso State and is constituted by the São Vicente, Araguaiana and Lajinha batholiths. Lithogeochemical aspects of the northern granites point to Type-I granites ranging from K calc-alkaline to high-K, peraluminous to metaluminous in composition, generated in an environment of continental collision and/or post- collision decompression. The southern granites are Type-I, from K calc-alkaline to high-K, peraluminous to subordinate metaluminous, in a syn-collision continental arc environment with the exception of some pre-collisional facies from the Rio Negro Massif. The southern granites have less SiO2 and K2O, and are less differentiated and evolved than granites from the northern region. The four southern granites can be grouped into two subordinate sets with the degree of differentiation increasing from South (Taboco and Rio Negro) to North (Coxim and Sonora). The granitic rocks are characterized by a magmatism generated by melting of material from the lower crust which suggests that in this province the formation from non-cogenetic magmas with diversified compositions and distinct degrees of fractioning reaching more steady consolidated environments at the end of the collisional event in the southeastern Amazonian Craton.A Província Granítica Brasiliana do sudeste mato-grossense encontra-se relacionada à evolução do Cinturão Paraguai e pode ser distinta em dois grandes grupos e/ou eventos magmáticos. A parte sul, aflorante no Estado do Mato Grosso do Sul, é constituída pelos maciços Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora, na forma de pequenas intrusões alongadas segundo NE-SW, enquanto na parte norte, os corpos apresentam dimensões batolíticas e são constituídos pelos maciços São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso. Os granitóides da parte norte são classificados como do Tipo I, cálcio-alcalino potássico a alto potássio, peraluminosos a metaluminosos, gerados em ambiente de colisão continental e/ou de descompressão pós-colisional. Os granitóides da parte sul são do Tipo I, cálcio-alcalinos potássico a alto potássio, peraluminosos a subordinadamente metaluminosos, gerados em ambiente sin- colisional de arco continental, com exceção de algumas fácies do Maciço Rio Negro, de ambiente pré-colisional. Os granitóides da parte sul apresentam menor proporção de SiO2 e K2O e comportamento menos diferenciado e evoluído em relação aos do norte. Os quatro corpos da área sul podem ser agrupados em dois conjuntos menores, onde o grau de diferenciação aumenta do setor meridional (Taboco e Rio Negro) para o setentrional (Coxim e Sonora). Os granitóides são caracterizados por um magmatismo gerado com a fusão de material da crosta inferior e sugerem formação a partir de magmas de composições diversificadas e não cogenéticos, apresentando grau de diferenciação distinto, que alcançam ambientes mais estáveis de consolidação ao final do evento colisional no SE do Craton Amazônico

    Die Eigenart des Ästhetischen: Neuntes Kapitel: [Probleme der Mimesis V]: Die defetischisierende Mission der Kunst

    Get PDF
    The Rio Apa Massif corresponds to the southeastern portion of the Amazonian Craton and crops out in the Mato Grosso do Sul State, Brazil. It is constituted by rocks of paleoproterozoic age of Rio Apa Complex, Alto Tererê Group and the plutonic-volcanic suites of the Amoguijá Group, subdivided in Alumiador Intrusive suits and Serra da Bocaina Volcanic. The Volcanic Suite is represented by São Francisco and Bocaina mountains and is constituted by terms of the composition of alkali - rhyolitic to rhyolitic, including in minor amounts riodacite, andesite and dacite. It consists of a variety of textual subvolcanic rocks, volcanic and varied volcanoclastics. The pyroclastic deposits are very expressive and consist of pyroclastic particle immerse in aphanitic matrix, fine grained or amorphous, where quartz, feldspar, chlorite, sericite, microlithes of carbonate, sparse spherulites and reliquiar volcanic glass can be distinguished. The pyroclastic rocks are represented by breccias, ignimbrites, agglomerate, tuffs, lapillistones and pumices and contain commonly vitroclasts, lithoclasts and crystalloclasts, pumices, fiammes, glass shards, spherulites, vesicles and amygdales. They are calc-alkaline rocks with dominant peraluminous character high to middle potassium series and define a sin-colisional dominant tectonic and are genetically associated to the evolution of the Amoguijá Magmatic Arc

    IMPACTOS DO GEOTURISMO NOS ATRATIVOS NATURAIS DAS ÁGUAS DO POLO TURÍSTICO DAS ÁGUAS DE SÃO LOURENÇO, MT.

    Get PDF
    As águas termais do Polo Turístico das Águas de São Lourenço ocorrem nos municípios de São Vicente, Juscimeira e Jaciara, sudeste do Estado do Mato Grosso, a 150km de Cuiabá. O trabalho visa a geração de informações na área das Geociências que possam apoiar o geoturismo da região, baseado principalmente nos recursos hídricos de águas minerais, termais e superficiais, além de propor soluções a partir do levantamento do potencial turístico dos atrativos municipais e contribuir para a elaboração de um “Geoparque” para a área. Os impactos decorrentes das atividades turísticas foram avaliados mediante aplicações dos métodos VIM (Visitor Impact Management) e PER (Pressão-Estado-Resposta), com ênfase em indicadores biofísicos. As características geológicas e hídricas da região contribuíram com a ocorrência do hidrotermalismo, presença de serras e cavernas e inúmeras cachoeiras e corredeiras, com possibilidades para a prática do turismo contemplativo, geoturismo e ecoturismo. A estância hidromineral constitui um importante polo turístico e os municípios sobrevivem economicamente da atividade turística, que depende da infiltração da água da chuva para renovação do principal produto, o manancial superficial e termal. Dessa forma, manter esse patrimônio significa verificar as consequências e os benefícios do turismo baseado na apropriação e exploração deste bem tão essencial para a economia da região

    GEOLOGIA, GEOQUIMICA E QUIMICA MINERAL DOS STOCKS GRANÍTICOS RAPAKIVI CAMPINA DO VEADO E SANTA BLANDINA, SUDOESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO: Geology, geochemistry and mineral chemistry of Campina do Veado and Santa Blandina Rapakivi granite stocks. Southwest of São Paulo State

    Get PDF
    The Campina do Veado and Santa Blandina granitic stocks are located in the southwest region of São Paulo state, in the municipality of Nova Campina, intrusive in the Itaiacoca Group's metavolcanosedimentary sequence rocks. These bodies are related evolution and the neoproterozoic rapakivi granitogenesis to the northern part of Apiaí Terrain of the Central Mantiqueira Province. The Campina do Veado rocks covers an area of approximately 20 km² and its rocks occur in the Taquari Guaçu river bed, at the Peripheral Depression Geomorphological Unit erosive buttresses, from Furnas and Itararé groups rocks of the Paraná Basin sedimentary sequence. The Santa Blandina stock of approximately 4 km2 is identified by small occurrences of isolated granitic rocks. The rocks are represented by pink to red color granitic varieties, a rare occurrence of gray, isotropic and porphyritic to equi- to inequigranular, with viborgitic varieties and presenting only biotite as mafic mineral. The rocks can be distinguished by monzogranitic, syenogranitic and alkali granite compositions, in addition to late aplitic and pegmatitic phases rocks. The granitic stocks magmatism demonstrates a strong relationship of similarities between its rocks, suggesting constituting the same body. These rapakivi granites are peraluminous belonging to the high potassium to shoshonitic calcium-alkaline series, Caledonian I-type, post-colisional to intra-plate anorogenic, highly differentiated, from the final magmatic arch construction phase or similar to A-type granites. It is correlated to shear zones transtensional structures at the end of Ribeira Orogenesis collisional event and reflects the stabilization of the Apiaí Terrain final geotectonic arrangement.Os stocks graníticos Campina do Veado e Santa Blandina localizam-se na região sudoeste do estado de São Paulo, no município de Nova Campina, intrusivos em rochas da sequência metavulcanossedimentares do Grupo Itaiacoca. Os corpos encontram-se relacionados à evolução da granitogênese rapakivi neoproterozoica da parte norte do Terreno Apiaí e da Província Mantiqueira Central. As rochas do Campina do Veado, abrangem uma área de aproximadamente 20 km² e as suas rochas ocorrem no leito do rio Taquari Guaçu, na interface dos contrafortes erosivos da Unidade Geomorfológica da Depressão Periférica, a partir de rochas dos grupos Furnas e Itararé da sequência sedimentar da Bacia do Paraná. O corpo de Santa Blandina de aproximadamente 4 km2 é identificado por pequenas ocorrências isoladas de rochas graníticas. As rochas são representadas por variedades graníticas de coloração rósea a vermelha, rara ocorrência cinza, isotrópicos e porfiríticas a equi- a inequigranulares, com variedades viborgíticas e apresentando como mineral máfico preservado somente a biotita. As rochas podem ser distintas por composições monzograníticas, sienograníticas e álcali granitos, além das rochas das fases tardias aplíticas e pegmatíticas. O magmatismo dos stocks graníticos demonstra uma forte relação de semelhanças entre as suas rochas, sugerindo constituir em um mesmo corpo. Os granitos rapakivi são peraluminosos e podem ser correlacionados à séries cálcio-alcalina alto potássio a shoshonítica, do Tipo I Caledonianos, pós-colisional a anorogênico de intraplaca, altamente diferenciado e da fase final da construção do Arco Magmático Ribeira ou associado aos granitos peraluminosos alcalinos do tipo A. Estão associados às estruturas transtensivas das zonas de cisalhamento do final do evento colisional da Orogênese Ribeira e reflete o arranjo final geotectônico de estabilização do Terreno Apiaí

    CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA, PETROGRÁFICA E GEOQUÍMICA DO MACIÇO SARARÉ NA PARTE SUDOESTE DO CRÁTON AMAZÔNICO

    Get PDF
    The Sararé Massif is an intrusion into in the Jauru Domain, located in the southwest of Mato Grosso. The regional NW-SE transcurrent structures controlled the elongated shape, and late brittle deformation showing NE-SW fractures and faults affected the massif. The intrusion is constituted by three major petrographic facies (biotitemonzogranite, muscovite-monzogranite and hololeucocratic monzogranite), with transitional contacts. These rocks present monzogranitic composition, all of them are red-colored, leucocratic, isotropic, equi to inequigranular, and locally porphiritic, with medium grain size. They are S-type rocks, peraluminous, with high-K, and chemically restricted in relation to SiO2 (about 75% wt). The study of REE indicates three asymmetrical and similar distribution patterns, pointing to three distinctive facies, but with different values and reduction of REE for the final phase with depletion of Eu. The massif represents differentiated intrusion of the melting material from the upper crust in continental collision environment, related to the end of the Sunsás-Aguapeí EventO Maciço Sararé ocorre no sudoeste de Mato Grosso, intrusivo no Domínio Jauru, e encontra-se controlado por trend tectônico NW-SE ligado a tectônica regional transcorrente e, tardiamente, por feições tectônicas rúpteis NE-SW. É constituído por três fácies petrográficas principais denominadas biotita-monzogranito, muscovita-monzogranito e monzogranito, que apresentam contatos transicionais. São rochas leucocráticas, de cor vermelha a rosada, isotrópicas e eqüi/ineqüigranulares a localmente porfiríticas. Os dados geoquímicos as classificam como rochas do tipo S, peraluminosas, alto K, quimicamente restritas e evoluídas em relação a SiO2 alcançando teores em torno de 75%. Os valores de REE apresentam-se dispostos em três curvas assimétricas, evidenciando fácies distintas e mostrando uma redução destes valores e das anomalias de Eu para a fase final. O maciço representa intrusões diferenciadas, geradas a partir da fusão de material da crosta superior em ambiente de colisão continental no final do evento Aguapeí-Sunsás

    GEOLOGIA E LITOGEOQUÍMICA DO BATÓLITO GRANÍTICO UNIVERSAL - SUÍTE TELES PIRES, APIACÁS (MT)

    Get PDF
    O Batólito Granítico Universal ocorre a noroeste da cidade de Apiacás, região norte-noroeste do estado do Mato Grosso e constitui o principal corpo granítico pós-orogênico não deformado da Suíte Teles Pires do Domínio Juruena da Província Rondônia-Juruena. O batólito apresenta forma semicircular e encontra-se intrusivo em rochas granitóides deformadas das suítes Colíder, Intrusiva Juruena, Paranaíta e Granito Apiacás. É constituído principalmente por rochas plutônicas caracterizadas dominantemente por sieno- a monzogranitos, porfiríticos, rapakivis ou não, isotrópicos a localmente foliados, coloração rósea a vermelha e como máficos, biotita e hornblenda. As rochas apresentam altos teores de SiO2, K2O e Na2O, peraluminosas a metaluminosas e definem um magmatismo da série cálcio-alcalina alto potássio a shoshonítico. São granitoides do Tipo I Caledoniano de ambiente tardios extensionais, altamente diferenciados, similares geoquimicamente aos granitos do Tipo A intraplaca anorogênico. O comportamento de ETR evidencia dois padrões de distribuição similares e simétricos, com anomalia negativa em Eu e enriquecimento de ETR para as fácies mais diferenciadas, o que sugere um processo de fracionamento magmático. Este magmatismo rapakivi registra o estágio final de um ambiente extensional tardi-orogênico a anorogênico e compõe a arquitetura tardia do Arco Magmático Juruena na estabilização destas áreas continentais cratônicas

    Fe-Ti-V occurrence associated to Serra da Alegria Gabbro-Anortosite Magmatism, Rio Apa Massif, Mato Grosso do Sul

    Get PDF
    O Maciço Rio Apa constitui exposições de rochas paleoproterozoicas na porção extremo sul do Cráton Amazônico. A região é constituída por rochas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e pelo Grupo Amonguijá, formado pelas suítes Vulcânica Serra da Bocaina e Plutônica do Batólito Alumiador. O segmento norte do batólito é caracterizado por rochas ácidas-básicas da Serra da Alegria, ocorrendo, na parte central, rochas da Sequência Magmática Ácida-Intermediária, representadas pelo granito homônimo. No seu entorno, no sopé das escarpas, aflora a Sequência Magmática Gabro-Anortosítica da Serra da Alegria, composta por magnetita gabro, quartzo gabro a leuco gabro, pegmatito básico e anortosito. Essas rochas gabroides constituem uma ocorrência magmática, cumulática básica, estratiforme, semiconcordante, formada por processos de cristalização fracionada, por flotação dos plagioclásios em anortosito, nas porções superiores da câmara magmática e, na parte inferior, por segregação gravítica, a concentração de cumulus de óxido de ferro constitui magnetita gabro e magnetitito. Os minerais magmáticos identificados correspondem a andesina-labradorita, apresentando teor de anortita entre An36,76– An58,06 e clinopiroxênio cálcico do tipo ferro-augita e augita. Os óxidos de ferro predominantes são ferromagnetita, com valores de FeOt entre 88,03 e 92,98%, e titanomagnetita, com valores de TiO2 entre 1,13 e 6,39%. As fases subordinadas são representadas por vanádio magnetita, com valores de V2O5 entre 0,75 e 0,98%, e ilmenita. O magmatismo básico-anortosítico sin a pós-orogênico foi resultado da cristalização de um magma mantélico primário que, associado a processos de diferenciação, gerou variedades de gabros e diabásios de composições Fe-toleíticas e diferenciados anortosíticos, em ambientes de arco de ilha a intraplaca.The Rio Apa Massif is defined by the exposition of paleoproterozoic rocks in the extreme southern portion of the Amazonian Craton. The region consists of rocks from the Rio Apa Complex, Alto Tererê Group, and the Amonguijá Group, which are identified by the Serra da Bocaina Volcanic Suite and Alumiador Plutonic Suite. The northern batholith segment is characterized by acid-basic Serra da Alegria rocks, which is composed in its central part of the Serra da Alegria Acid-Intermediate Magmatic Sequence, identified by the homonymous Granite. In its surroundings, at the cliffs’ foothills, the Serra da Alegria Gabbro-Anorthositic Magmatic Sequence outcrops, composed by magnetite gabbro, quartz gabbro to leucogabbro, basic pegmatite and anorthosite. In marginal areas, constituting the foothills of the cliffs, the Serra da Alegria Gabbro-Anorthosite Magmatic Sequence is composed of magnetite gabbro, quartz gabbro, leucogabbro, basic pegmatite and anorthosite. These gabbroid rocks constitute a semi-concordant stratiform basic cumulated magmatic deposit generated from fractional crystallization processes by gravitational segregation, resulting in the formation of anorthosite in the upper portions of the magma chamber. In the lower part, segregation of iron oxides cumulus constituted magnetite gabbro and magnetite rocks. The magmatic minerals are andesine-labradorite, with anorthite content between An36,76 to An58,06 and calcic clinopyroxene, as augite and iron-augite type. Iron oxides are predominantly ferromagnetite, with FeOt values between 88.03 and 92.98%, and titanium magnetite with TiO2 values between 1.13 and 6.39%. Subordinate oxide phases consist of vanadium magnetite, with values of V2O5 between 0.75 and 0.98%, and ilmenite. The syn- to post-orogenic basic-anorthositic magmatism evolution was the result of the crystallization of a primary mantle magma, which, associated with differentiation processes, generate
    corecore