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    Doenças respiratórias crônicas e repercussões na gestação: revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A gestação promove alterações na fisiologia das vias aéreas. Nesse cenário, doenças respiratórias crônicas repercutem na gravidez, sendo que entre as principais doenças estão a asma, a doença pulmonar intersticial e a fibrose cística. OBJETIVOS: Avaliar as repercussões das doenças respiratórias crônicas na gestação e a existência de complicações associadas.  METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores: “PREGNANCY AND RESPIRATORY TRACT DISEASES AND COMPLICATIONS’’ para artigos publicados entre 2020 e 2024. RESULTADOS: A prevalência de asma em mulheres gestantes é aproximadamente 2,9%, é significativa a relação com diferentes comorbidades associadas, como a hipertensão crônica, diabetes mellitus e afecções tireoidianas. Cabe ressaltar que mulheres asmáticas possuem maiores riscos de desenvolver diabetes gestacional, descolamento prematuro da placenta, rotura prematura de membranas e principalmente o trabalho de parto prematuro.  As doenças pulmonares crônicas, como bronquiectasias, sarcoidose e fibrose cística, tendem à descompensação durante o período gestacional, 50% das gestantes apresentam crises em algum momento da gravidez e 16% passam todo o período descompensadas, efeitos adversos como infertilidade também são evidenciados. Em relação ao tratamento da asma, é consensual sua manutenção durante o período da gravidez, contudo corticosteroides sistêmicos são contraindicados no primeiro trimestre da gravidez. CONCLUSÃO: Na gestação, a mulher está mais suscetível a desenvolver doenças respiratórias crônicas, em casos que a gestante é uma portadora, pode ocorrer uma piora do quadro. Entre as principais repercussões estão as doenças que afetam o sistema cardiovasculares, diabetes gestacional e parto cesariano

    Vaginose bacteriana e repercussões durante a gestação: revisão integrativa

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    O desbalanço do microbioma vaginal, o aumento de bactérias anaeróbias, principalmente Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis, podem levar a paciente a apresentar um quadro de vaginose bacteriana. Esse quadro em gestantes pode representar maior risco de desfechos indesejados, como parto prematuro e abortamento. Avaliar as repercussões das vaginoses bacterianas durante a gestação. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores: “VAGINOSIS BACTERIAL AND PREGNANCY’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. A vaginose pode estar presente de 18,6% até 39,6% dos casos de corrimento vaginal. 50% das grávidas com vaginose podem estar assintomáticas durante a gestação. A vaginose está associada a até 4 vezes mais chances de parto prematuro. Bebês nascidos de mãe com vaginose precisam de cuidados mais especializados após o nascimento. A vaginose pode estar relacionada a sintomas como dispareunia, odor desagradável, prurido vulvar e impactar diretamente nos resultados gestacionais. É necessária ainda a realização de estudos mais robustos que abordem medidas que possar impactar diretamente na redução das influências gestacionais da vaginose bacteriana

    Trauma em gestantes: condutas quanto ao uso diagnóstico de exames com radiação ionizante

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    Introdução: Trauma é a principal causa de morte em mulheres gestantes excluindo as causas obstétricas. Os estudos por imagem fornecem complementação às informações trazidas pelo exame clínico nesses casos. Porém, haja vista a exposição à radiação ionizante provocada por exames como a tomografia computadorizada (TC), seu uso deve ser sempre discutido de forma particular em cada caso. Objetivo: avaliar quais os fatores influenciam na tomada de decisão a respeito do uso de exames a base de radiação ionizante. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “Pregnancy And Radiation And (Trauma Or Emergency)’’ para artigos publicados entre 2018 e 2023. DISCUSSÃO: A exposição fetal pode ocasionar efeitos deletérios como a perda espontânea da gravidez e efeitos teratogênicos, porém, a dose relacionada ao aborto é de 50 a 100 mGy ou superior. Assim, entende-se que a preocupação sobre a radiação a que o feto será exposto nunca deverá anteceder a atenção ao cuidado prestado à mãe no acolhimento inicial pós trauma. Conclusão: A garantia de vida ao feto está condicionada à manutenção da vida materna. Se possível, exames de imagem feitos por equipamento modernos que exponha a mãe e o feto a menores doses de radiação, devem ser utilizados. A RM pode ser uma alternativa para pacientes estáveis em que quer se evitar a exposição à radiação apresentada pela TC
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