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    ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA FASE CLOROFÓRMICA (FC) DAS FOLHAS DE Varronia globosa (BORAGINACEAE)

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    No Brasil, temos uma das maiores floras do mundo, apesar do grande assolamento que se enfrenta nos dias atuais, consegue-se obter vários tipos de plantas, que possuem inúmeras substancias. Varronia globosa é uma espécie que se desenvolve em diversas áreas tropicais e subtropicais, incluindo o Nordeste brasileiro, bem como no agreste paraibano, onde é popularmente conhecida como Maria-preta. É utilizada na forma de decocto ou infuso para cólicas menstruais e indigestão. O presente trabalho tem como objetivo testar a atividade antibacteriana da fase clorofórmica (FC) das folhas de V. globosa em espécies de Pseudomonas aerginosa, Staphylococcus aureus e Escherichia coli. A metodologia utilizada foi a usual em fitoquímica, primeiramente secou-se a planta em estufa para obtenção do pó, e utilizou-se a tecnica de maceração em solução etanolica, que foi rota-evaporada para obtenção do extrato etanólico bruto (EEB). O extrato bruto foi submetido à partição com solventes de polaridades diferentes para obtenção da fase clorofórmica (FC). Para os testes microbiologicos foram utilizados microplacas e em cada orificio foi colocado o inóculo mais a solução com a fase clorofórmica do extrato. Os resultados obtidos demonstraram que na leitura de Concentração Inibitória Mínima (CIM), a fase clorofórmica teve atividade sobre Escherichia coli, pois foi possível observar um halo de inibição nos poços com 1000 μg e 500 μg, o oposto ocorreu para Pseudomonas aerginosa e Staphylococcus aureus, pois não houve a presença do halo na leitura para nenhuma dose. Assim conclui-se que através dos testes antibacterianos pôde-se comprovar que a fase clorofórmica de V. globosa mostrou atividade biológica. No entanto apenas as maiores concentrações de 1000μg/mL e 500μg/mL mostrou-se eficaz para a inibição das cepas Escherichia coli, o que não foi observado para P. aeruginosa e S. aureus. Dessa forma a fase clorofórmica das folhas de V. globosa, causa inibição das cepas de Escherichia coli, tornando relevante a continuidade das pesquisas com esta espécie

    ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO EXTRATO ETANÓLICO BRUTO (EEB) DO CAULE DE Calotropis procera (APOCYNACEAE)

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    O uso e a eficácia de plantas medicinais são atribuídos a observações populares que contribuem de forma relevante para a divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais, prescritos com frequência, pelos efeitos medicinais que produzem apesar de não terem seus constituintes químicos muitas vezes conhecidos. Popularmente conhecida como Flor-de-Seda, Calotropis procera é uma espécie que se desenvolve em ambientes com baixo conteúdo de água no solo, possuindo estrutura curvada e contendo um caule seroso que reduz o ataque de insetos. Pesquisas já desenvolvidas indicam que a espécie Flor-de-seda possui forte atividade antibacteriana e que tal atividade foi associada parcialmente a proteases cisteínicas, fortalecendo a hipótese que estas enzimas participam na defesa direta da planta contra bactérias. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana do Extrato Etanólico Bruto (EEB) do caule de C. procera, visando contribuir para a caracterização farmacológica da espécie, confirmando e/ou ampliando as informações já relatadas na literatura. A metodologia foi a clássica em fitoquímica para obtenção do extrato, através da maceração para o preparo do extrato etanólico bruto (EEB) do caule de C. procera. O EEB foi distribuído em placa de 96 poços para se dar a investigação da atividade antimicrobiana pela técnica de microdiluição seriada. Adicionou-se o inóculo das bactérias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus e incubou-se por 24 horas, para posterior determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM), após adição da resazurina. Como resultados constatou-se que C. procera possuiu ação antimicrobiana contra as cepas de Escherichia coli nas concentrações de 1000 μg/mL e 500 μg/mL, apesar de não inibir o crescimento e nem provocar a morte das bactérias Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. A partir dos resultados apresentados conclui-se que o EEB do caule de C. procera causou inibição das cepas de Escherichia coli, contribuindo para dar continuidade às pesquisas com produtos naturais que apresentem um potencial antimicrobiano
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