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    Determinação de adulterantes em méis comercializados na feira municipal de Coari-AM

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    O presente trabalho trata-se de uma pesquisa para verificação da presença de adulterantes através da análise físico-química de reação de lugol em méis comercializados na feira municipal de Coari-AM. O trabalho é categorizado como artigo original, tendo em vista a qualidade físico-química e higiênica de alimentos. Segundo a legislação, o mel é um produto de origem animal, produzido por abelhas melíferas a partir do néctar das flores, secretado por partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas, dos quais as abelhas coletam, transformam e maturam nos favos. O mel é um produto único dotado de inúmeras propriedades terapêuticas, além de ser considerado o alimento mais puro da natureza, tendo sabor característico e excelente valor nutricional, razão pela qual é de elevado valor econômico, o que incentiva a adulteração por adição e/ou superaquecimento, caracterizando fraude, uma vez que o mesmo não deve conter nenhum tipo de substância estranha, sendo proibida a adição de elementos a sua composição original. As análises físico-químicas contribuem para a determinação da qualidade do produto, proporcionando aos consumidores um alimento seguro e original. Desta forma, objetivou-se avaliar por meio da Reação de Lugol a presença de adulterantes em méis adquiridos em diferentes pontos da feira Municipal de Coari-Am. O método utilizado seguiu as Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz para Reação de Lugol em méis, usado para pesquisar a presença de amido e dextrinas. A análise se deu em triplicata onde identificou-se as amostras de origem em Mel 1, Mel 2 e Mel 3, dos quais foram retirados cerca de 10g, sendo estas identificadas pela numeração da amostra de origem seguidos pelas letras A, B e C para que fossem analisados. Os resultados revelaram-se positivo para uma amostra, onde observou-se alteração da cor do mel para marrom-avermelhada, coloração esta, característica de adulteração em méis em função da presença de glicose comercial ou xaropes de açúcar adicionados que reagem com a solução de lugol. Alteração esta não apresentado em méis puros, como visualizado nas demais amostras analisadas. Os Métodos físico-químicos para análise de alimentos do Instituto Adolfo Lutz (2008), afirma que na presença de glicose comercial ou xaropes de açúcar a amostra apresenta cor marrom-avermelhada a azul, com intensidade da cor dependente a qualidade e a quantidade das adições, confirmando fraude na triplicata identificada em 3A, 3B e 3C, enquanto as amostras 1A, 1B, 1C, 2A, 2B e 2C apresentaram teste negativo, caracterizando-as como amostras puras, favoráveis para o consumo. Conclusão: Diante do teste positivo de uma amostra, característico de fraude por adição de dextrinas, avaliado pela análise físico-química de reação de lugol, torna-se evidente a necessidade de verificação das condições de armazenamento e seleção dos locais de comercialização de méis, visto que a prática de fraude ainda apresenta-se comum entre seus vendedores que comercializam produtos não seguros e originais para população

    Educação nutricional em pacientes diabéticos do tipo 2 atendidos em uma unidade básica de saúde do município de Coari – AM

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    O presente trabalho consiste num relato de experiência a partir de um projeto de Educação Nutricional em pacientes diabéticos mellitus do tipo 2 (DM 2), patologia classificada como um distúrbio crônico não transmissível (DCNT). De acordo com a OMS, o DM 2 é um distúrbio metabólico decorrente da associação entre alimentação e hábitos de vida inadequados e tem apresentado aumento de prevalência e frequência em todo o mundo. Se caracteriza pelo aumento da glicose no sangue, que ocorre pela incapacidade de produção e/ou ação da insulina, acarretando sintomas que podem causar várias complicações graves, sobretudo no sistema nervoso e vasos sanguíneos, problemas gastrointestinais, derrame cerebral e amputação de membros, gerando custo ao sistema de saúde, sendo considerada a quinta indicação de hospitalização no Brasil. Apesar do conhecimento acumulado e difundido socialmente sobre a importância de hábitos de vida saudáveis, é difícil desenvolvê-los na rotina diária do indivíduo, o que é preocupante, pois vários fatores de risco para a diabetes tipo 2, estão relacionados ao sensação de prazer, comportamentos frequentemente utilizados e disseminados pela mídia, o que acaba reforçando a permanência, destes, na sociedade atual, que sentirá o impacto sobre a saúde, somente, em idades mais avançadas, pois o diabetes se desenvolvem lenta e silenciosamente, com incidência preponderante na população com idade ≥40 anos. Tal cenário torna urgente a necessidade de estratégias para aquisição de hábitos de vida mais saudáveis.  Desta forma o trabalho teve como objetivo realizar a aplicação da Educação Nutricional em pacientes diabéticos do tipo 2, atendidos na Unidade Básica de Saúde Manoel Carlito no Bairro do Espirito Santo no Município de Coari-AM. Para isso, foram convidados dez pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2, atendidos na UBS para participação de atividades de esclarecimento relacionadas a referida doença. Os pacientes que aceitaram o convite, foram trazidos ao Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB/UFAM), por veículo do próprio Instituto e foram direcionados a uma sala, onde foi apresentado uma palestra intitulada “Qualidade de Vida e Diabetes”. Posteriormente deu-se prosseguimento com uma rodada de conversas com os pacientes para discutir sobre a importância de bons hábitos alimentares em seu dia-a-dia para o controle da DM 2. Após a roda de conversa, foram desenvolvidas atividades lúdicas com intuito de melhorar a compreensão sobre escolha de alimentos e horários das refeições, para proporcioná-los a compreensão sobre a patologia e alternativas saudáveis para melhorar a qualidade de vida, por meio da educação nutricional. Foi observado, ao longo do projeto, interesse dos participantes no conteúdo abordado, diante dos questionamentos manifestados sobre: a patologia, os meios de tratamentos, sobre a rotina alimentar e a seleção dos alimentos. Além disso, notou-se que, embora sejam acometidos pela doença, poucos tinham a noção exata de seus efeitos e dos mecanismos de controle, como por exemplo, como proceder com a alimentação, pois muitos acreditam que o melhor seria ficar de jejum para a manutenção da diabetes. Por meio das atividades e observações realizadas verificou-se que em sua maioria que o conhecimento demonstrado era superficial sobre a patologia, que os mesmos possuem e que, apesar do acompanhamento com profissionais na área da saúde, a alimentação, que é um fator relevante para o controle do diabetes e um fator pouco entendido pelos participantes, o que ressalta a importância da Educação Nutricional para redução dos agravos desta patologia
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