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Contribuição para o conhecimento da vegetação pratense vivaz e bienal do NE Alentejano.
Os prados bienais e vivazes mesoxerófilos são elementos
essenciais na composição da paisagem vegetal
de Portugal Continental, embora a sua taxonomia esteja
em grande parte por desvendar. Fundamentados nos
princÃpios teóricos da escola sigmatista de vegetação
procedeu-se ao seu estudo no NE do Alentejo
(Subsector Oretano, Sector Toledano-Tagano, SubprovÃncia
Luso-Extremad urense, ProvÃncia Mediterrânicalberoatlântica),
em bioclima mediterrânico pluviestacional,
eu oceânico, mesomediterrâ nico, sub-húmido a húmido
segundo a classificação bioclimática da Terra de
Rivas-MartÃnez. Foram inventariadas quatro comunidades
pratenses de Stipo gigantea-Agrostietea castel/anae,
três das quais inéditas: Arrhenathero erianthiCelticetum
giganteae, da aliança Agrostio castellanaeStipion
giganteae, e Centaureo exilis-Agrostietum castellanae
e Centaureo coutinhoi-Agrostietum castellanae,
ambas da Agrostion castellanae
A classe Cytisetea scopario-striati em Portugal continental
Giestais são a designação vulgar em português para as comunidades
silicÃcolas que se inserem na classe Cytisetea scopario-striati e são dominadas por
espécies de leguminosas dos géneros Cytisus, Genista, Adenocarpus e Retama. Esta
classe tem o seu óptimo na PenÃnsula Ibérica e representa normalmente as orlas ou
etapas de regressão de bosques climácicos da Quercetalia roboris e da Quercion
broteroi. No presente trabalho apresentam-se as diversas comunidades da classe
Cytisetea scopario-striati que ocorrem em Portugal continental. Propõem-se os
seguintes novos sintáxones: Ulici latebracteati-Cytisetum striati cytisetosum
grandiflori, Cytiso multiflori-Retametum sphaerocarpae cytisetosum scoparii, Cytiso
multiflori-Retametum sphaerocarpae cytisetosum eriocarpi, Cytisetum cabezudo