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    Os efeitos da Rhodiola rosea na performance física: uma revisão sistemática / The effects of Rhodiola rosea on physical performance: a systematic review

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    Introdução A Rhodiola rosea (RR) é uma planta medicinal adaptógena, reconhecida pela European Medicines Agency (EMA) para o alívio temporário de sintomas do estresse, como fadiga e sensação de fraqueza. Estudos sugerem que substâncias adaptógenas podem melhorar a performance e o desempenho físico em exercícios extenuantes.Objetivo O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática dos efeitos da Rhodiola rosea no exercício físico em humanos.Método Bases de dados eletrônicas (MEDLINE/PubMed, Scielo e Lilacs) foram consultadas retrospectivamente até 01 de setembro de 2021, utilizando a seguinte palavra-chave: “rhodiola rosea” combinada com “exercise AND (performance OR resistence OR endurance)”. Foram selecionados para inclusão na revisão os estudos clínicos randomizados e controlados (RCT) que avaliaram os efeitos da Rhodiola rosea em exercício físico em humanos.Resultado Os efeitos da Rhodiola rosea na performance do exercício físico foram avaliados em 10 estudos randomizados e controlados, envolvendo 217 participantes. Os resultados, em sua maioria, demonstraram benefícios potenciais da suplementação de RR, com melhor desempenho nos exercícios, menor tempo até a exaustão, menor percepção de esforço e aumento da velocidade concêntrica.Conclusão Pode-se concluir que a Rhodiola rosea exerce um efeito promissor na melhora da performance e desempenho físico. Entretanto, mais estudos randomizados e controlados, com maior tamanho amostral e homogêneos são necessários

    Perfil de segurança de uma associação de metoclopramida, dimeticona e pepsina: dados de mundo real

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    Introdução: A dispepsia funcional é uma desordem gastrointestinal crônica caracterizada pela presença de um ou mais sintomas como dor epigástrica, sensação de estufamento, queimação e saciedade precoce, atingido cerca de 20% da população, sendo mais prevalente em mulheres. O tratamento consiste no controle dos sintomas e a associação de metoclopramida, dimeticona e pepsina é bastante utilizada nessa condição. Objetivo: Analisar os dados internos de farmacovigilância do produto Digeplus (metoclopramida + dimeticona + pepsina; Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.), nos últimos 10 anos de comercialização, a fim de monitorar os relatos de eventos adversos reportados e realizar uma análise pós-comercialização do perfil de segurança da associação. Método: Relatos de eventos adversos relacionados ao produto Digeplus a partir do banco de dados da Farmacovigilância no período de 01 de junho de 2012 a 30 de junho de 2022 foram obtidos e agrupados de acordo com o sexo e faixa etária. Foi realizado também o agrupamento dos eventos adversos por seriedade (graves e não graves) ocorridos no período do estudo.Resultado: No período do estudo foram reportados 614 eventos adversos totais, sendo aqueles de maior incidência eventos não graves. Os eventos adversos considerados graves representaram 2% (13 eventos) do total de eventos relatados. A maior incidência dos eventos totais deu-se em pacientes do sexo feminino e no público adulto e idoso. Dentro do total estimado de 4.604.917 pacientes expostos com base no número de unidades vendidas no período do estudo, apenas 0,004% destes pacientes relataram eventos adversos. Assim, a incidência total de eventos reportados foi de 0,01%, índice classificado como raro. Conclusão: A partir dos dados do presente estudo, pode-se concluir que a associação de metoclopramida, dimeticona e pepsina é uma opção segura no manejo da dispepsia funcional, apresentando baixa incidência de eventos adversos e, quando presentes, são em sua maioria eventos de natureza leve

    Intensidade da dor após aplicação de somatropina humana recombinante: estudo comparativo de não-inferioridade, randomizado e cruzado/Pain intensity after application of recombinant human somatropin: a comparative study of non-inferiority, randomized and crossed

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    Objetivo: Baixa estatura patológica é uma condição idiopática na faixa etária pediátrica, com consequências psicológicas e cardiometabólicas. A adesão é um fator determinante para o sucesso no tratamento da deficiência de hormônio do crescimento, e a ocorrência de dor no local de aplicação pode levar a não adesão ao tratamento. O objetivo principal deste estudo de não inferioridade foi avaliar a intensidade da dor após a aplicação e o secundário, a segurança de duas formulações da somatropina humana recombinante. Método: Estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado e cruzado. Sádios adultos com fototipo Fitzpatrick 2 a 4 foram randomizados para receber duas formulações de somatropina, teste (T) e comparador (R).Foram administrados 4UI na dose única durante dois dias consecutivos em braços alternados, na sequência TR ou RT. A intensidade do dor foi atingida pelo EVA (escala visual analógica) de 0 a 10 cm e a segurança, pela incidência de eventos adversos (EA). Resultados: 68 participantes foram randomizados e 66 concluíram o estudo. Em relação ao dor, foi demonstrada não inferioridade entre os medicamentos T e R, tanto no momento da aplicação, quanto no escore acumulado (p = 0,1586 e 0,0545, IC90%), e na estratificação por sequência (p = 0 , 8733 e 0,8186, IC90%) e período (p = 0,5105 e 0,2158, IC90%). Não houve diferença significativa na frequência de EA entre os controles. Conclusão: A intensidade do dor induzida foi semelhante entre os testes de teste e comparador.Eventos adversos incidem também em ambos os controles. NCT03634514 Resultados: 68 participantes foram randomizados e 66 concluíram o estudo. Em relação ao dor, foi demonstrada não inferioridade entre os medicamentos T e R, tanto no momento da aplicação, quanto no escore acumulado (p = 0,1586 e 0,0545, IC90%), e na estratificação por sequência (p = 0,8733 e 0,8186, IC90%) e período (p = 0,5105 e 0,2158, IC90%). Não houve diferença significativa na frequência de EA entre os controles. Conclusão: A intensidade do dor induzida foi semelhante entre os testes de teste e comparador. Eventos adversos incidem também em ambos os controles. NCT03634514 Resultados: 68 participantes foram randomizados e 66 concluíram o estudo. Em relação ao dor, foi demonstrada não inferioridade entre os medicamentos T e R, tanto no momento da aplicação, quanto no escore acumulado (p = 0,1586 e 0,0545, IC90%), e na estratificação por sequência (p = 0,8733 e 0,8186, IC90%) e período (p = 0,5105 e 0,2158, IC90%). Não houve diferença significativa na frequência de EA entre os controles. Conclusão: A intensidade do dor induzida foi semelhante entre os testes de teste e comparador. Eventos adversos incidem também em ambos os controles. NCT03634514 e estratificação por sequência (p = 0,8733 e 0,8186, IC90%) e período (p = 0,5105 e 0,2158, IC90%). Não houve diferença significativa na frequência de EA entre os controles. Conclusão: A intensidade do dor induzida foi semelhante entre os testes de teste e comparador. Eventos adversos também ocorrem nos dois controles. NCT03634514 e estratificação por sequência (p = 0,8733 e 0,8186, IC90%) e período (p = 0,5105 e 0,2158, IC90%). Não houve diferença significativa na frequência de EA entre os controles. Conclusão: A intensidade do dor induzida foi semelhante entre os testes de teste e comparador. Eventos adversos também ocorrem nos dois controles. NCT0363451
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