19 research outputs found

    Myelomeningocele: a Brazilian University Hospital experience Mielomeningocele: experiência de um hospital universitário brasileiro

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    We analyzed 31 children with myelomeningocele born between July 1990 and July 2000. Follow-up median was 24 months (6-68months). Only 2 mothers had a known etiologic factor (diabetes mellitus). Twelve had the correct prenatal diagnosis. All children were born at term; 23 by cesarean; 13 had rupture of the membrane. Surgical correction had a 4 days median (1 to 44 days). Lumbosacral lesions were the most frequent (46%). Thirty patients were hydrocephalic, shunt was placed in 27. Meningitis was 4 times more frequent in shunted patients. Seven became epileptic (19.4%). Denver II test showed significant delay in gross motor development . Neurogenic bladder was diagnosed in 12 patients. Congenital clubfoot was the main orthopedic malformation (53%). Six infants died. Nowadays, 17 patients are being followed. A multidisciplinary approach probably helps for a better quality of life.Avaliamos 31 crianças com mielomeningocele nascidas entre julho de 1990 e julho de 2000. A mediana de acompanhamento foi 24 meses (6-68m). Duas mães possuíam conhecido fator de risco (diabetes mellitus). Doze obtiveram correto diagnóstico pré-natal da patologia. Todas as crianças nasceram a termo; 23 via cesariana; 13 apresentaram ruptura de membrana. A mediana de correção cirúrgica foi 4 dias (1-44d). Lesões lombosacras foram as mais freqüentes (46%). Trinta pacientes apresentaram hidrocefalia, sendo a derivação ventrículo peritoneal (DVP) necessária em 27. Meningite foi 4 vezes mais frequente em pacientes com DVP. Sete pacientes eram epilépticos (19,4%). O teste de Denver II mostrou atraso motor significante. Bexiga neurogênica foi diagnosticada em 12 pacientes. Pé torto congênito foi a malformação ortopédica mais comum (53%). Seis pacientes morreram. Até o momento, 17 pacientes são acompanhados. Uma abordagem multidisciplinar provavelmente colabora para melhor qualidade de vida

    Enxerto homólogo congelado de diafragma na correção dos defeitos da parede abdominal de ratos

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    OBJETIVOS: Análise morfológica e biomecânica do enxerto homólogo congelado de diafragma para correção de defeito da parede abdominal em ratos. MÉTODOS: Os animais foram distribuidos em controle (20 ratos Wistar) e experimento (30 ratos Wistar). Os do grupo controle foram submetidos à laparotomia mediana e sutura da parede abdominal; já os do grupo experimento, à ressecção da parede abdominal e reconstrução com enxerto homólogo congelado de diafragma. Os animais foram submetidos à eutanásia no 3° e 6° mês de pós-operatório e avaliados quanto à presença de complicações pós-operatórias, integridade do enxerto, presença de aderências, avaliação tensiométrica, avaliação histopatológica com H/E e com sirius-red (colágeno tipo I e III). RESULTADOS: Houve integração do enxerto em todos os animais sem complicações. Aderências foram semehantes entre os grupos controle e experimento após três e seis meses. Observaram-se maior força máxima, força de ruptura e tensão nos animais do grupo experimento aos três meses de pós-operatório (p=0,001; p=0,012 e p=0,001, respectivamente). Na correlação entre as diferentes variáveis estudadas houve correlação estatisticamente significante entre força máxima e tensão nos grupos controle e experimento (p=0,001 e p= 0,001), e nos subgrupos três e seis meses (p=0,002 e p=0,001). Correlacionaram-se força máxima e colágeno tipo I (p=0,04) e Índice de Maturação do Colágeno (IMaC) e força máxima (p=0,03) ambos somente no grupo controle, mas nos subgrupos 3 e 6 meses (p=0,045 e p=0,038). O número de monomorfonucleares e força máxima também apresentou significância estatística tanto para o grupo controle quanto para o experimento (p=0,005 e p=0,004, respectivamente). CONCLUSÃO: O enxerto homólogo congelado de diafragma mostrou ser boa alternativa no reparo de grandes defeitos da parede abdominal em ratos

    Hybrid Treatment with Complete Transposition of Supra-Aortic Trunks versus Conventional Surgery for the Treatment of Aortic Arch Aneurysm

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    Abstract Objective: The disease of the aortic arch is traditionally approached by open surgical repair requiring cardiopulmonary bypass and circulatory arrest. This study performed a retrospective analysis comparing outcomes through primary hybrid patients submitted to aortic arch surgery without cardiopulmonary bypass with patients submitted to conventional open surgery. Methods: 25 patients submitted to the aortic arch surgery were selected in the period 2003-2012 at the Madre Teresa Hospital in the city of Belo Horizonte, Brazil; 13 of these underwent hybrid technique without cardiopulmonary bypass and 12 underwent conventional open surgery. Results: The mortality rate for the hybrid group was 23% and for the conventional surgery group was 17% (P=0.248). The postoperative complication rate was also similar in both groups, with no significant difference. Conclusion: Both techniques proved to be similar in mortality and morbidity. However, due to the small sample, more analytical studies with larger samples and long-term follow-up are needed to clarify this issue

    Satellite Cells: Regenerative Mechanisms and Applicability in Muscular Dystrophy

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    The satellite cells are long regarded as heterogeneous cell population, which is intimately linked to the processes of muscular recovery. The heterogeneous cell population may be classified by specific markers. In spite of the significant amount of variation amongst the satellite cell populations, it seems that their activity is tightly bound to the paired box 7 transcription factor expression, which is, therefore, used as a canonical marker for these cells. Muscular dystrophic diseases, such as Duchenne muscular dystrophy, elicit severe tissue injuries leading those patients to display a very specific pattern of muscular recovery abnormalities. There have been works on the application of precursors cells as a therapeutic alternative for Duchenne muscular dystrophy and initial attempts have proven the cells inefficient; however later endeavours have proposed solutions for the experiments improving significantly the results. The presence of a range of satellite cells populations indicates the existence of specific cells with enhanced capability of muscular recovery in afflicted muscles

    Onze anos de experiência com emprego do anel intraluminal para tratamento das doenças da aorta

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    O tratamento cirúrgico das doenças da aorta é geralmente acompanhado de altas taxas de morbimortalidade. O paciente que tem média de idade avançada geralmente é apresentado ao cirurgião em estado grave, com má condição nutricional, muitas vezes com alterações em vários órgãos e sistemas causados pela própria doença aguda. A correção convencional exige técnicas coadjuvantes complexas e agressivas como a circulação extracorpórea prolongada, hipotermia profunda, parada circulatória total além de prolongados tempos de pinçamento de aorta. Na tentativa de reduzir a agressão cirúrgica no paciente já intensamente debilitado pela própria doença, desenvolvemos, em 1988, um anel intraluminal (1, 2) que tem medidas projetadas e experimentadas para facilitar a sua manipulação e anastomose, proporcionando uma diminuição acentuada no tempo de operação, tempo de CEC, tempo de pinçamento de aorta, excluindo muitas vezes a circulação extracorpórea e a hipotermia, obtendo uma anastomose fácil, rápida, segura e hemostática. Entre março de 1988 e janeiro de 1999, 432 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico de dissecções ou aneurismas da aorta em nosso Serviço. Em 328 pacientes empregamos o anel intraluminal como técnica de anastomose. Usamos 489 anéis. Cento e vinte e cinco pacientes eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo A, 29 eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo B, 81 de aneurisma de aorta ascendente, 8 de aneurisma de arco aórtico, 28 pacientes eram portadores de aneurisma de aorta torácica descendente, 17 eram portadores de aneurisma toracoabdominal e 40 pacientes de aneurisma de aorta abdominal infra-renal. A mortalidade global foi de 13,41%. O seguimento ambulatorial destes pacientes variou de 11 anos a 25 dias. A curva actuarial de sobrevivência em 11 anos mostra 67,3%. Em nenhum caso observamos as complicações descritas na literatura, como embolia, formação de pseudo- aneurisma, roturas ou estenose. Concluindo, em nosso Serviço, o emprego de anel intraluminal facilita o ato cirúrgico, reduz o tempo de anastomose e o sangramento, proporcionando facilidade técnica, redução da mortalidade e boa perspectiva de sobrevida a longo prazo
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