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    Comunicação entre equipe de saúde e familiares de crianças com queimaduras: proposta de construção de cartilhas informativas

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015.A presente pesquisa teve como objetivo compreender como se processam a comunicação e a interação entre equipe-família-criança em uma Unidade de Queimados ? UQ, com vistas a desenvolver três cartilhas informativas sobre os procedimentos realizados e a hospitalização. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, com 12 profissionais de uma equipe de saúde, que atuam em uma UQ, responsáveis pelo tratamento de crianças com queimaduras. Foi utilizado como instrumento para coleta dos dados a entrevista semiestruturada, cujo conteúdo foi analisado segundo a análise de conteúdo categorial temática, utilizando-se o software Atlas.ti 7.1. Com a análise dos resultados, emergiram as seguintes categorias: Comunicação no contexto hospitalar; A circulação das informações; Interação profissionais ? família e criança; Condição emocional do acompanhante e Participação do acompanhante no tratamento. Constatou-se que os familiares acompanhantes não estão preparados para enfrentar a situação de hospitalização da criança, dada a situação aversiva da queimadura. Evidencia-se que a interação entre equipe de saúde e familiar acompanhante é marcada inicialmente pelo confronto. No momento da internação, a condição emocional do familiar é pautada pelo estresse e ansiedade, fruto dos medos das cirurgias e possíveis sequelas ou mesmo pela possibilidade de óbito. Também se faz presente o sentimento de culpa dos familiares pelo acidente que originou a queimadura, sentimento este transferido para o profissional nos momentos de realização de procedimentos invasivos. Diante desses fatos, constata-se que os profissionais da equipe de saúde estão atentos às formas de comunicação, ao repasse de informações com respeito ao momento e formas de interação. Evidencia-se a importância do envolvimento dos familiares acompanhantes nos procedimentos invasivos de tratamento, tornando-os ativos no processo de recuperação da criança.Abstract : This research aimed to understand how to process the communication and interaction between staff-family-child in a Burnt Unit in order to develop three informative booklets on the procedures performed and hospitalization. It is a descriptive exploratory qualitative study with 12 professionals from a health staff, acting on a Burnt Unit responsible for treating children with burns. It was used as a tool for data collection a semi-structured interview which content was analyzed according to thematic content analysis, using the Atlas.ti 7.1 software. Through the results analysis emerged the following categories: communication in the hospital setting, information distribution, professional interaction - family and child, emotional condition of the family companion and his/her participation in the treatment. It was found that family companions are not prepared to face the situation of children hospitalized due to the adverse situation of the burn. It is evident that the interaction between health staff and family companion is initially marked by confrontation. At the moment of admission, the emotional condition of the family is guided by stress and anxiety as a result of fears of surgery and possible sequels or even the possibility of death. It is also present the feeling of guilty of the family for the accident that caused the burn, this feeling transferred to the professional in times of invasive procedures. Given these facts, it appears that the health staff professionals are aware of the forms of communication, the transfer of information with respect to the timing and forms of interaction. It highlights the importance of involving family companions in the invasive treatment procedures, making them active in the child's recovery process

    COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPE DE SAÚDE, FAMÍLIA, CRIANÇA EM UNIDADE DE QUEIMADOS

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    Este artigo objetivou compreender o processo de comunicação entre equipe de saúde-família-criança em uma unidade de queimados. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa com 12 profissionais de uma equipe de saúde de diferentes áreas de atuação. Utilizou-se a entrevista semiestruturada e os dados foram analisados mediante análise categorial temática com o software Atlas.ti 7. Os dados possibilitaram a construção da categoria – A comunicação no contexto hospitalar – e subcategorias – comunicação entre equipe de saúde, família, criança e seus elementos facilitadores e dificultadores. Na comunicação com a criança, as informações são transmitidas de maneira clara e direta por meio do diálogo e do brincar. E com o familiar cuidador ocorre nas conversas diárias a fim de verificar o momento adequado e a maneira pela qual este compreende as informações recebidas. Foram identificados elementos facilitadores: o interesse e a participação do familiar, a possibilidade de utilização de materiais informativos e o repasse gradativo das informações. Por outro lado, o grau de instrução e os sentimentos de culpa dos familiares integram os elementos dificultadores. Os profissionais de saúde estão atentos às diferentes formas de transmissão de informações, e diante dos desafios inerentes às dificuldades de comunicação, é necessário refletir sobre estratégias para atender às necessidades da criança e família na unidade de queimados, para promover acolhimento das demandas que serão identificadas durante o período de hospitalização

    Nursing team, family and hospitalized child interaction: an integrative review

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    <p></p><p>Abstract This study aims to present an integrative review of national and international scientific papers on nursing team, family, and hospitalized child interaction. Searches have been made to Bireme, Lilacs, Medline, IBECS, Psyc Info, Science Direct and Web of Science (2008-2013) databases, which allowed us to identify 31 papers represented by the following themes: Interpersonal relationship, Communication and Care. The establishment of interpersonal relationships in a technical and formal way causes difficulty in communication and in the actions aimed at providing care. Care has been the main theme in these researches. Companions demand increased attention to child and family needs from health professionals, and greater involvement of everyone in the process of care. Results suggest that health care teams need to recognize the dynamic experienced by the dyad (child/companion) in order to develop comprehensive care, encouraging family and child inclusion through humanization strategies.</p><p></p
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