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    Fisioterapia pré-operatória na prevenção das complicações pulmonares em cirurgia cardíaca pediátrica

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    OBJETIVO: Avaliar a incidência e o risco de complicações pulmonares em crianças submetidas a intervenção fisioterapêutica pré e pós-operatória nas cirurgias cardíacas, bem como comparar com aquelas submetidas apenas a intervenção fisioterapêutica pós-operatória. MÉTODOS: Ensaio clínico aleatório, que incluiu 135 pacientes de zero a 6 anos com cardiopatias congênitas, submetidos à cirurgia cardíaca. Os pacientes foram aleatorizados para grupo intervenção (G1), que realizou fisioterapia pré e pós-operatória, ou para grupo controle (G2), somente fisioterapia pós-operatória. Para comparar as variáveis entre os grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney e o Qui quadrado. Foi calculado o risco absoluto e sua magnitude por meio do número necessário para tratar. A significância estatística foi estipulada em 5% (P<0,05). RESULTADOS: No G1, 17 (25%) pacientes tiveram complicação pulmonar e, no G2, foram 29 (43,3%) (p=0,025). A complicação mais freqüente foi pneumonia e, dos 17 pacientes do G1 que complicaram, sete (10,3%) desenvolveram pneumonia, seis (8,8%) atelectasia e quatro (5,9%) associação das duas. No G2, 13 (19,4%) pacientes tiveram pneumonia, oito (11,9%), atelectasia, e oito (11,9%), pneumonia associada à atelectasia. A redução do risco absoluto para o desfecho primário foi de 18,3% e o número necessário para tratar foi calculado em 5,5. CONCLUSÃO: A fisioterapia respiratória pré-operatória reduziu significativamente o risco de desenvolvimento de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica

    Tratamento cirúrgico das estenoses da via biliar

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    OBJETIVO: As estenoses benignas da via biliar (EBVB) decorrem de lesões iatrogênicas em 95% casos. Embora pouco freqüentes seu prognóstico é sombrio, e a prevenção é o melhor tratamento. O objetivo deste trabalho é estudar a conduta cirúrgica nas EBVB e seus resultados. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente, 11 pacientes submetidos à correção de EBVB no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURNP) no período de Julho/1992 a Dezembro/2001. RESULTADOS: Nove pacientes eram do sexo feminino e dois do masculino,com média de idade de 43,71 (± 17,05) anos. A cirurgia que originou a lesão foi colecistectomia aberta em 81,8% dos pacientes e por laparoscopia em 18,2%. Os sinais e sintomas mais freqüentes foram icterícia (64,3%), dor (64,3%), e febre (21,4%). O diagnóstico foi confirmado por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) em 90,9% dos casos e por colangiografia transparieto- hepática (CTPH) em 9,1%. Segundo os critérios de Bismuth lesões do tipo I ocorreram em 18,2% dos casos, tipo II em 45,4%, tipo III em 18,2% e tipo IV em 18,2%. O tratamento cirúrgico para as EBVB foi anastomose colédoco-duodenal, anastomose hepático-jejunal em Y de Roux , anastomose hepático-jejunal à Hepp- Couinaud e anastomose hepático-jejunal com enxertia de mucosa (Smith), para as lesões tipo I,II,III e IV, respectivamente. Seis (54,55%) pacientes apresentaram complicações pós-operatórias , e dois (18,2%) evoluíram para óbito CONCLUSÕES: As correções cirúrgicas das EBVB apresentam altos índices de complicações e devem ser realizadas em centros especializados. Em geral estas estenoses decorrem de lesões iatrogênicas durante colecistectomias
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