2 research outputs found

    A Urgência Básica : O Caso de Espinho

    Get PDF
    Dissertação de Mestrado em Saúde Pública apresentada à Faculdade de Medicina e ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do PortoA crescente procura de cuidados médicos e a falta de acessibilidade aosmesmos, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, constitui um dos factoresmais determinantes na procura de consulta urgente. Este facto é reprodutívelno Concelho de Espinho, com duas consultas urgentes a funcionar ao mesmotempo, Consulta Aberta no Centro de Saúde e Unidade de Urgência noHospital, separadas por vinte metros de distância.Com este estudo procurei investigar as razões da escolha doEspinhense pela instituição, utilizando os anos 2000 e 2001, e através dumquestionário de opinião na primeira quinzena de Julho do ano 2002.O objectivo global do estudo foi verificar se a percepção de gravidade dadoença determina a opção do Espinhense pela instituição.Os resultados revelaram que o Espinhense tem conhecimento dofuncionamento de ambas as consultas, e a sua opção é consequência daexpectativa de momento. A auto-avaliação do seu estado de saúde revelou-senum importante preditor na escolha da instituição. Assim, constatei que aConsulta Aberta no Centro de Saúde está dimensionada para o atendimento dedoença crónica, enquanto a Unidade de Urgência atende a doença aguda.Os doentes tendem a manifestar maior satisfação pelo atendimento naUnidade de Urgência, o que irá certamente determinar o desenvolvimento deintervenções destinadas, a melhorar aspectos dos serviços e cuidados desaúde, e nos recursos de profissionais de saúde

    O Doente Idoso no Serviço de Urgência

    No full text
    Resumo: Com o envelhecimento da população, prevê-se mais idosos no Serviço de Urgência (SU). Neste estudo pretendemos avaliar o tempo de estadia do Idoso num SU Polivalente, a sua triagem e orientação. Realizamos um estudo retrospetivo, e selecionamos uma amostra aleatória simples correspondendo a 14% de todos os doentes admitidos durante um mês num SU Polivalente para adultos, sendo excluída a Urgência Obstétrica, correspondendo a 1252 dos 8872 episódios. Foram recolhidos dados demográficos, triagem de Manchester, especialidades envolvidas na avaliação do doente e a demora no SU. O tratamento estatístico foi elaborado usando SPSS® versão 23, usando os testes de Qui-quadrado e os testes não paramétricos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Nesta amostra, 53% dos doentes eram do sexo feminino, com idade média de 53.9 anos, sendo que 32.4% eram idosos (&#8805; 65 anos). A mediana da demora no SU foi 215 minutos. As especialidades que observaram o maior número de doentes pela primeira vez foi a Medicina Geral e Familiar (MGF) em 30.2%, seguida da Medicina Interna (25.3%). A mediana do tempo de estadia do idoso no SU foi superior ao grupo não idoso (271 vs 188 minutos) (p<0.001). A atribuição de prioridade de maior severidade foi superior nos idosos (p<0.001). Nos mais jovens, a especialidade mais atribuída pela triagem foi a MGF, nos idosos a especialidade era a Medicina Interna (p<0.001). Os doentes idosos apresentaram maior probabilidade de serem internados (p<0.001). Assim, no doente idoso verificou-se uma maior demora no SU, uma triagem mais prioritária e a necessidade de cuidados mais diferenciados. Abstract: Aging is a problem affecting Emergency Medicine, requiring prepared staff for special needs of older patients. We intended to understand Colour Manchester Triage and length of stay (LOS) differences to younger patients and further orientation. We conducted a retrospective, observational study, with a randomized sample of 14% of total patients admitted during a month in an Emergency department (1252 in 8872 episodes), excluding children and obstetric patients. We collected demographic data, Manchester triage, medical speciality involved, length of stay and destination. Statistical analysis was performed in SPSS ® 23.0 using qui-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. In our sample, 53% were female, medium age was 53,9 years old (yo), and 32,4% were 65 yo or older. Median LOS in the Emergency Department (ED) was 215 minutes. Median LOS in geriatric patients were higher than younger population (271 vs 188 minutes) (p<0.001). Priority triage was higher in older patients (p<0.001). Manchester triage attributed most patients to General Practice (30.2%), followed by Internal Medicine (25.3%). However, in geriatric population most patients were observed by Internal Medicine while younger patients were observed by General Practice (p<0.001). Older patients were more frequently admitted into ward than younger patients (p<0.001). Older patients presents higher LOS in the ED, require more immediate attention and required to be admitted in hospital ward more often. With ageing population ED will require to be adapted to their special needs
    corecore