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    ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO DO FRUTO CAMBUCI [Campomanesia phaea (O. Berg.) Landrum] E SUA APLICAÇÃO NO PROCESSAMENTO DE GELEIA

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    O objetivo deste trabalho foi estudar possível diferença de variedades de cambuci, informada por produtores, mediante a caracterização do fruto e a elaboração de geleia. Os frutos foram separados pelas quatro possíveis variedades, denominadas A, B, C e D, e analisados quanto ao peso médio, cinzas, umidade, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, ratio, ácido ascórbico e atividade de água. Para a elaboração da geleia foi escolhida a variedade A com duas formulações, 50%50% e 40%60% fruto e açúcar, respectivamente. Para as possíveis variedades de cambuci, somente a atividade de água não apresentou diferença significativa. A acidez e o ratio da variedade B chamam a atenção, pois diferiram das demais indicando fruto mais propício ao consumo in natura. Em todas as outras análises existiu diferença estatística de pelo menos uma variedade, mas esses dados devem ser vistos com cautela por sofrerem influência de condições edafoclimáticas. A amostra de geleia com 60% de açúcar apresentou resultados menores para pH, acidez, luminosidade e ohue, o que contribuiu para os melhores resultados no teste de preferência em todos os atributos avaliados (aparência, cor, sabor e textura), exceto quanto ao aroma em que ambas as amostras (50% e 60%) não diferiram.

    Extração e quantificação de carotenoides em minitomate desidratado (Sweet Grape) através da aplicação de diferentes solventes

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    Resumo Atualmente, devido a eventos como a urbanização, globalização e industrialização, houve um grande aumento de doenças ligadas à alimentação. Acredita-se, em grande parte, que o consumo de frutas e hortaliças auxilia na prevenção de muitas dessas doenças. O tomate contém alto teor de carotenoides, que são pigmentos vermelho-alaranjados presentes e distribuídos em algumas hortaliças. No caso do tomate, são encontrados, principalmente, os carotenoides licopeno e betacaroteno. O primeiro é encontrado em maior quantidade e age como um importante antioxidante, enquanto o segundo é encontrado em menor quantidade no fruto, apresentando atividade provitamina A. Devido a essas e várias outras funções desempenhadas pelos carotenoides, eles vêm sendo determinados há muito tempo em vários alimentos. São extraídos facilmente com solventes orgânicos, mas apresentam instabilidade diante de agentes como luz, oxigênio e aquecimento. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar o processo de extração e quantificação de carotenoides do tomate cereja desidratado da variedade Sweet Grape por meio da combinação de solventes: acetona/éter de petróleo, acetona/clorofórmio e acetona/hexano, possibilitando verificar o melhor solvente para o procedimento. Os carotenoides foram quantificados em espectrofotômetro com leitura de 350 nm a 600 nm, referindo-se aos picos de absorção do betacaroteno e licopeno. Os resultados obtidos mostraram que o solvente com maior desempenho para extração de carotenoides no produto em questão foi a combinação de acetona/hexano, seguida da de acetona/éter de petróleo e acetona/clorofórmio. A última combinação exigiu um procedimento operacional de extração mais difícil. Com a combinação de acetona/hexano foi quantificado um teor médio de 25,71 e 26,53 mg 100 g-1 de betacaroteno e licopeno, respectivamente, diferindo estatisticamente, ao nível de 5% de significância, da extração com os demais solventes
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