23 research outputs found

    TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

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    The State of Santa Catarina has the Catarinense Foundation for Special Education (FCEE), which, since May 1968, has been responsible for defining and coordinating Special Education policies in the state. The institution benefits thousands of people throughout the state who, to be included, depend on public policies to have quality of life and to participate in life in society. The institution has 10 Specialized Care Centers, and the Physical Education Center is one of them. Adapted Physical Education (AFE) is an important function both for motor development and for the intellectual, social and affective development of students with disabilities. The objective of this study was to describe the trajectory of AFE care at FCEE, carried out from the time of entry of the professional interviewed at the institution to the present day. This work is characterized by being a qualitative research and was elaborated from a semistructured interview with seven questions with a teacher who works in the institution since 1982. The interview allowed to verify that the trajectory of the AFE in the FCEE is characterized by very different moments, contemplating educational and preparation for work, sports and, finally, focused on health and quality of life. It is concluded that AFE in FCEE has changed over the last 35 years to suit the needs of each era, from the period when people with disabilities were accepted by institutions, until the period of school inclusion, preparation for the labor market and focus on health.O estado de Santa Catarina conta com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), que, desde maio de 1968, é responsável por definir e coordenar as políticas de Educação Especial no estado. A instituição beneficia milhares de pessoas em todo o estado que, para serem incluídas, dependem das políticas públicas para que tenham qualidade de vida e possam participar da vida em sociedade. A instituição apresenta 10 Centros de Atendimento Especializado, sendo o Centro de Educação Física um deles. A Educação Física Adaptada (EFA) se apresenta como uma função importante, tanto para o desenvolvimento motor, quanto para o desenvolvimento intelectual, social e afetivo dos alunos com deficiência. O presente trabalho teve como objetivo analisar a trajetória dos atendimentos de EFA na FCEE, realizados desde o período de entrada do profissional entrevistado na instituição até os dias atuais. Este trabalho caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa e foi elaborado a partir de entrevista semiestruturada com sete questões com um professor que trabalha na instituição desde o ano de 1982. A entrevista permitiu verificar que a trajetória da EFA na FCEE caracteriza-se por momentos bem distintos, contemplando vertente educacional e preparação para o trabalho, esportiva e, finalmente, voltada para a saúde e qualidade de vida. Conclui-se que EFA na FCEE modificou-se no decorrer dos últimos 35 anos para se adequar às necessidades de cada época, desde o período onde as pessoas com deficiência eram acolhidas por instituições, até o período da inclusão escolar, preparo para mercado de trabalho e foco na saúde

    Independência funcional e comprometimento motor em indivíduos pós-AVE da comunidade

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    Indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) podem apresentar déficits motores, como a hemiparesia, que limitam a autonomia para realização das atividades de vida diária (AVD). Objetivo: Avaliar o comprometimento motor e a independência funcional de indivíduos pós-AVE cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município de Araranguá/SC. Método: A amostra foi composta por indivíduos com sequelas motoras de AVE cadastrados nas UBS de Araranguá, que foram avaliados através da Escala de Rankin Modificada, Mini Exame do Estado Mental, Medida de Independência Funcional (MIF), Escala de Fugl Meyer (EFM) e questionário sociodemográfico. Resultados: Foram avaliados 56 indivíduos, com média de idade de 67,3±11 anos. Na MIF, 67,9% apresentaram dependência modificada, necessitando de até 25% de auxílio para realizar suas AVD. Na pontuação total da EFM, 58,9% dos indivíduos apresentaram comprometimento marcado, 32,1% apresentaram comprometimento grave para membro inferior e 46,4% apresentaram comprometimento moderado para membro superior. Foi observada correlação significativa entre o resultado da EFM total com o resultado da MIF total (ρ=0.6; ρ<0,01) e entre o resultado da EFM total com todos os itens da escala MIF (ρ<0,01). Conclusão: Os indivíduos avaliados apresentaram comprometimento motor marcado e algum grau de dependência funcional. A correlação significativa entre as variáveis demonstrou que indivíduos pós-AVE crônico no município de Araranguá apresentam comprometimento motor que gera dependência funcional para realização das AVD. Espera-se que os resultados encontrados possam auxiliar profissionais de saúde da região a criarem abordagens para manter estes indivíduos mais independentes.Individuals affected by stroke may have motor deficits, such as hemiparesis, which can limit autonomy to perform activities of daily living (ADLs). Objective: To evaluate the motor impairment and the functional independence of post-stroke individuals registered in Basic Health Units (BHU) in the city of Araranguá/SC. Method: The sample consisted of individuals with sequelae of stroke registered in the Basic Health Units (BHU) of Araranguá, selected in an intentional non-probabilistic manner. Individuals were assessed using the Modified Rankin Scale, Mini Mental State Examination, Functional Independence Measure, Fugl Meyer Scale and socioeconomic questionnaire. Results: 56 individuals were evaluated, mean age of 67.3 ± 11. According to FIM scores, 67.9% had a modified dependence, requiring up to 25% assistance to perform their ADLs. In the total FMS score, 58.9% of the individuals had marked impairment. 32.1% had severe impairment for the lower limb and 46.4% had moderate impairment for the upper limb. A significant correlation was observed between the result of the total FMS with the result of the total FIM (ρ=0.6; ρ<0.01) and between the result of the total FMS with all the items of the FIM scale (ρ <0.01). Conclusion: The evaluated individuals presented marked motor impairment and some level of functional dependence. The significant correlation between the variables demonstrated that individuals after chronic stroke in Araranguá have motor impairment that generates functional dependence for performing ADLs. It is hoped that the results found will help health professionals in the region to create approaches to keep these individuals more independent

    Quality of life and burden of informal caregivers of post-stroke individuals

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    Introduction: Assistance to post-stroke individuals is usually provided by family caregivers, but with a great burden and negative impact on their quality of life (QoL). Objective: To identify the population that currently takes care informally for individuals with sequelae resulting from stroke in Araranguá/SC (Brazil) and to assess the relationship between QoL and the level of burden in this population. Method: A cross-sectional study that evaluated 60 individuals: 30 informal caregivers of 30 chronic post-stroke individuals enrolled in Basic Health Units in Araranguá, SC. The following assessment instruments were used: Zarit Burden Interview Scale to assess burden and World Health Organization Quality of Life Questionnaire(WHOQOL-BREF) to assess caregiver QoL; Functional Independence Measure (FIM) to assess functional independence and the Modified Rankin Scale to assess the individual's level of disability post-stroke. Results: Some level of burden was observed in 71.67% of the caregivers evaluated, with the majority (46.67%) having mild to moderate burden. The caregivers' QoL was altered, with lower levels of satisfaction on the physical and environment domains. A significant correlation was observed between burden and QoL (ρ=- 0.60; p<0.01) of caregivers. Conclusion: The population of caregivers of post-stroke individuals residing in Araranguá proved to be overloaded with the care function, with changes in their QoL. The findings suggest the need for health interventions aimed not only at post-stroke individuals, but also at their family caregivers

    Predictors of community mobility in individuals with chronic hemiparesis post stroke

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    The recovery of the community mobility (CM) after a stroke is one of the main goals during the rehabilitation process, however, about 62% of affected individuals report restriction to community life. Thus, it is estimated that the factors that contribute to the recovery of post-stroke CM are complex, reflecting not only gait speed and distance, as it has been pointed out by previous studies. Therefore, the primary aim of this study was to identify body functions and structures (BFS) and activity variables predictors of CM in individuals with hemiparesis. The study included 70 individuals affected by chronic stroke who were evaluated with specific instruments for lower limb function analysis in the areas of body functions and structures (BFS), activities and participation of the International Classification of Functionality, Disability and Health (ICF). The variables related to BFS included motor recovery (motor section of the Fugl-Meyer Assessment-FMA), muscle tone (Tardieu Scale), muscle strength (hand-held dynamometer), proprioceptive sensitivity (Section sensitivity - direction of movement FMA), lower limb coordination (LEMOCOTtest), balance (Test Step), fatigue (Fatigue Severity Scale-FSS) and symptoms of anxiety and depression (HADS). Activity domain included walking adaptability (WA) (Functional Gait Assessment, mobility Timed Up and Go), confidence in balance (ABC Scale), gait speed (10-meter walk test), gait endurance (six minute walk test). Participation was evaluated by the Stroke Impact Scale (SIS), the Frenchay Activity Index (FAI), the Life Space Assessment (LSA), which evaluated the CM, and a Trip Activity Log. Spearman correlation coefficients assessed relations between variables related to BFE, activity and participation and CM. Multiple linear regression analysis using the stepwise method identified the group of independent variables o BFS and activity that significantly explained the dependent variable CM. ROC curves were calculated to determine cutoff points to variables of interest for CM, measured by the LSA. Finally, comparative tests were carried out to distinguish independent CM at different levels. CM was correlated with all BFS and activity variables. In the participation domain, CM was correlated with all domains of SIS, with the exception of memory and communication domains, and strongly associated with the Frenchay Activities Index, number or trips taken in a week and total number of activities in a week (p<0.01 to all correlation). Regarding the regression analysis, in the model for the BFS, balance (ST), depression and fatigue explained 80% of the variation in the CM. In the model including the activity domain variables, WA and endurance explained 73% of the variation in CM (p<0.001). The analysis of ROC curves showed good diagnostic accuracy for the endurance, WA, balance, mobility and comfortable gait speed in their ability to discriminate the independent CM at different levels. Practically all study variables showed significant differences among individuals who had independent mobility at different levels. The results confirm the hypothesis that community mobility requires complex skills, and balance, endurance, ability to adapt the gait to different conditions, fatigue and depression are important factors that might explain community mobility more than gait speed alone.A recuperação da mobilidade comunitária (MC) após um acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais metas no processo de reabilitação, embora cerca de 62% dos indivíduos acometidos apresentem restrição à vida comunitária. Estima-se que os fatores que contribuam para a recuperação da MC pós-AVE sejam complexos, refletindo não apenas a velocidade da marcha e a distância, como tem sido apontado por alguns estudos. O objetivo primário desse estudo foi identificar as variáveis de funções e estruturas do corpo (FEC) e atividade preditoras da MC de indivíduos com hemiparesia. Foram incluídos 70 indivíduos pós-AVE crônicos, que foram avaliados com instrumentos específicos para análise da função do membro inferior nos domínios de FEC, atividade e participação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). As variáveis de FEC incluíram a recuperação motora (Seção motora da Escala de Fugl-Meyer - EFM), tônus muscular (Escala de Tardieu), força muscular (dinamômetro manual), sensibilidade proprioceptiva (Seção sensibilidade da EFM), coordenação do membro inferior (LEMOCOT), equilíbrio (Teste do Degrau), fadiga (Escala de Gravidade da Fadiga) e sintomas de ansiedade e depressão (HADs). No domínio da atividade, foi avaliada a capacidade de adaptação da marcha (CAM) pela Functional Gait Assessment, mobilidade (Timed up and Go), confiança no equilíbrio (Escala ABC), velocidade de marcha (teste de caminhada de 10 metros) e resistência (Teste de caminhada de seis minutos). A participação foi avaliada pela Stroke Impact Scale (SIS), Índice de Atividades de Frenchay (FAI), Life Space Assessment (LSA), que avaliou a MC e diário de saídas. Coeficientes de correlação de Spearman foram calculados para avaliar as relações entre variáveis de FEC, atividade, participação e a MC. A análise de regressão linear múltipla método Stepwise identificou o grupo de variáveis independentes de FEC e atividade que explicaram significativamente a variável dependente MC. Foram calculadas curvas ROC para determinar pontos de corte para MC para variáveis de interesse. Por fim, foram realizados testes comparativos entre os diferentes níveis de MC para as variáveis do estudo. A MC esteve relacionada a todas as variáveis de FEC e às variáveis de atividade. No domínio participação, a MC esteve relacionada a praticamente todos os domínios da SIS e fortemente relacionada com o FAI, número total de saídas e número total de atividades (p<0,01 para todas as correlações). No modelo de regressão com variáveis de FEC, as variáveis de equilíbrio, depressão e fadiga explicaram 80% da variação na MC. No modelo que incluiu variáveis de atividade, a CAM e resistência explicaram 73% da variação na MC (p<0,001). As análises das curvas ROC demonstraram uma boa acurácia diagnóstica para a CAM, resistência, mobilidade funcional, e velocidade de marcha habitual na sua capacidade de discriminar a MC independente em diferentes níveis. Praticamente todas as variáveis do estudo apresentaram diferença significativa entre os níveis de MC. Esses resultados confirmam a hipótese de que a MC apresentou-se como uma habilidade complexa, onde o equilíbrio, resistência, habilidade de adaptar a marcha, fadiga e depressão foram variáveis importantes que explicaram a MC mais do que a velocidade de marcha.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Avaliação da aptidão cardiopulmonar em indivíduos com hemiparesia após acidente vascular encefálico

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    FUNDAMENTO: Devido à hemiparesia, a avaliação da aptidão cardiorrespiratória de indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE), por meio de testes ergométricos com protocolos convencionais, tem se tornado um desafio. OBJETIVO: Realizar teste cardiopulmonar (TCP) em hemiparéticos para uma avaliação pré-participação visando uma criteriosa prescrição de exercício aeróbico. MÉTODOS: Participaram do estudo 8 indivíduos com hemiparesia crônica, que foram submetidos a TCP realizado com protocolo individualizado em rampa, desenvolvido a partir da informação da velocidade de marcha dos indivíduos previamente avaliados em teste de pista. Foi considerada a proposta de inclinação variando entre 0 e 10,0%, velocidade inicial correspondente a 70,0% do ritmo de caminhada confortável e velocidade máxima 40,0% superior à velocidade máxima no teste de pista, na expectativa de que o TCP, com este incremento gradativo e constante da intensidade, durasse entre 6 e 8 minutos. RESULTADOS: Em 100,0% dos avaliados, o motivo para a interrupção do teste foi fadiga periférica. O VO2 de pico alcançado foi de 20,6 ± 5,7 ml/kg.min. O Limiar I foi identificado em todos os exames, situando-se em 82,64 ± 4,78% da FC de pico e 73,31 ± 4,97% do VO2 de pico. O quociente respiratório (R) do grupo foi de 0,96 ± 0,09, e três dos 8 indivíduos (37,5%) atingiram R superior a 1,00, sendo o Limiar II identificado nestes sujeitos. Foram encontradas relações positivas entre variáveis do TCP e escores de equilíbrio, desempenho no teste de caminhada de 6 minutos e velocidade de marcha no solo. CONCLUSÃO: O teste mostrou ser útil para prescrição de atividade física nesses indivíduos

    Incidência de Lesões Osteomusculares no Futebol

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    A fundamentação deste roteiro está voltada para a análise das causas e tipos de lesões mais freqüentes no futebol através de um levantamento de dados com jogadores de uma equipe de futebol.Com o passar dos anos observou-se que o futebol sofreu muitas mudanças. Houve um aumento das exigências físicas, onde os atletas trabalham no pico máximo de sua capacidade. Em conseqüência disso, percebe-se que o índice de lesões no futebol têm aumentado significativamente, tornando relevante a prevenção das mesmas. Por isso, é fundamental, em uma preparação física, a atuação interdisciplinar de profissionais, fazendo com que condicione o jogador para que ele tenha a capacidade de praticar o esporte sem que ocorram danos em sua saúde

    Treinamento de marcha, cardiorrespiratório e muscular após acidente vascular encefálico: estratégias, dosagens e desfechos

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    Introdução: Um número crescente de programas de treinamento com resultados positivos tem sido proposto para a reabilitação de pacientes com sequelas motoras após acidente vascular encefálico (AVE). No entanto, observa-se que muitos não oferecem recomendações no que diz respeito a indicações para técnicas e procedimentos específicos. Objetivo: Revisar a literatura pertinente sobre programas de treinamento envolvendo marcha, condicionamento cardiorrespiratório e fortalecimento muscular de membros inferiores em pacientes portadores de hemiparesia por sequela de AVE, e descrever a eficácia, limitações e efeitos desses programas na recuperação cardiovascular, funcional e motora dessa população. Método: Foi realizada uma busca por ensaios clínicos, trabalhos pré-experimentais, meta-análises e revisões de literatura que abordassem os temas treinamento físico, fortalecimento muscular, treinamento de marcha e programas de exercícios para membros inferiores após AVE. Resultados: Foram encontrados 27 artigos relatando diversos protocolos de treinamento (marcha, treinamento cardiovascular, fortalecimento muscular, entre outros) e seus efeitos no sistema cardiovascular, músculo-esquelético e sobre o status funcional em indivíduos portadores de hemiparesia após AVE. Conclusão: Praticamente todas as intervenções relatam resultados positivos em termos de ganhos funcionais, além de efeitos específicos de acordo com o tipo de treinamento. No entanto, as diferenças metodológicas, a carência de grupo controle em alguns estudos, a variabilidade da população estudada e os critérios de análise nem sempre permitem a recomendação segura de procedimentos específicos na prática clínica
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