5 research outputs found

    Clinical phenotypes and risk factors for fixed airflow obstruction in children and adolescents with asthma

    No full text
    Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas com diferentes fenótipos. Um dos fenótipos da asma é a obstrução das vias aéreas, que pode ser reversível espontânea ou com o tratamento. Entretanto, alguns indivíduos com asma desenvolvem obstrução fixa das vias aéreas (FAO), mesmo com o tratamento adequado. Objetivo: Este projeto de pesquisas foi realizado em 2 fases. A primeira fase teve 2 estudos e os objetivos foram: identificar os fenótipos e os fatores de risco para o desenvolvimento da FAO em crianças e adolescentes com asma, respectivamente. A segunda fase foi composta por 1 estudo e o objetivo foi: comparar o nível de atividade física (NAF), a potência aeróbia, a força muscular e a qualidade de vida de adolescentes portadores de asma com FAO e não-FAO. Método: Nas duas fases do estudo, os indivíduos deveriam ter o diagnóstico de asma de acordo com os critérios do GINA, estar em tratamento medicamentoso de asma no ambulatório do Hospital Infantil Darcy Vargas, há pelo menos, 12 meses e idade entre 6 a 18 anos. Na primeira fase, o estudo dos fenótipos da asma foi observacional retrospectivo e a análise de cluster foi feita por meio das variáveis da doença. O estudo dos fatores de risco para a FAO foi observacional prospectivo com 4 anos de seguimento. A FAO foi caracterizada por VEF1/CVF menor que o limite inferior da normalidade, mesmo após tratamento com corticoide inalatório e oral, por 7 dias. As variáveis analisadas para detectar os fatores de risco para o desenvolvimento da FAO foram: dados antropométricos, história pregressa da asma, hospitalizações, exacerbações, a prova de função pulmonar e imunoglobulina E (IgE) total e específica. A segunda fase do estudo é subsequente a primeira fase e trata-se de um estudo observacional transversal. Nesta fase foram incluídos adolescentes com asma de 12 a 18 anos, divididos em dois grupos: FAO e não-FAO. Foram avaliados os fatores de saúde relacionados ao NAF, a potência aeróbica, a força muscular respiratória e periférica e a qualidade de vida. Resultado: Na primeira fase, o estudo dos fenótipos incluiu 306 crianças e adolescentes com asma, sendo dividida em 3 clusters: função pulmonar normal, alta inflamação com função pulmonar normal e função pulmonar alterada. No estudo dos fatores de risco para FAO foram incluídos 428 pacientes e mostrou que a incidência da FAO na infância é de 9,5% e varia conforme a gravidade da asma. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da FAO foram a gravidade da asma e a exacerbação frequente. Na segunda fase, foram incluídos 41 pacientes (20 do grupo FAO e 21 do grupo não-FAO). Os resultados mostraram que o NAF, a potência aeróbia, a força muscular periférica e a qualidade de vida foram similares entre os adolescentes com FAO e não-FAO. Por outro lado, o grupo FAO apresentou maior força muscular expiratória do que o grupo não-FAO. Conclusão: Crianças e adolescentes com asma apresentam função pulmonar e inflamação como os principais fenótipos clínicos da doença. A gravidade da asma e exacerbação frequente foram os principais fatores de risco para o desenvolvimento da FAO. No entanto, o desenvolvimento da FAO pode não reduz o NAF, a potência aeróbia, a força muscular periférica e a qualidade de vida frente aos seus pares não-FAO.Background: Asthma is a chronic disease characterized by airway inflammation, and phenotypes distinct. Airflow obstruction is one of clinical phenotype of the asthma, and it can be reversed either spontaneously or with pharmacological treatment. However, some subjects with asthma can develop fixed airflow obstruction (FAO), regardless of treatment. Aim: This research was performed in 2 phases. The first phase included 2 papers, and the aim were: to identify asthma phenotypes and risk factors for FAO development, respectively. The second phase had 1 paper and the aim was: to compare physical activity level (PAL), aerobic fitness, muscle strength and quality of life in the adolescents with FAO and their non-FAO peers. Method: In both phases, the subjects should have asthma diagnose according GINA, be in asthma treatment in the children Darcy Vargas hospital, at least, 12 months, and age to 6 from 18 years old. At the first phase, the asthma phenotypes\' study was a retrospective observational study, and the cluster analysis were performed according asthma variables. The risk factor for FAO was a prospective observational cohort study with a 4-year follow- up. The FAO was defined by a ratio of the forced expiratory volume in the first second to the forced vital capacity (FEV1/FVC) below the lower limit of normal (LLN), even after inhaled and oral corticosteroid treatment, per 7 days. The variables analyzed to detect the risk factors for FAO development were: anthropometric data, asthma history, hospitalization, exacerbation, lung function test, and total and specific immunoglobulin E. The second phase had 1 paper, and this was a cross-sectional study. In this phase was included adolescents with asthma, age to 12 from 18 years old, and two groups apart (FAO and non-FAO). The PAL, aerobic fitness, muscle strength and quality of life was evaluated in both groups. Results: At the first phase, the phenotype\'s study included 306 children and adolescents in the 3 clusters. The clusters were: normal lung function, high inflammation with normal lung function and modified lung function. The risk factors for FAO\'s study screened 428 subjects and showed 9.5% of FAO incidence in children and adolescents with asthma. The main risk factors for FAO development were: asthma severity and frequent exacerbation. At the second phase, 41 subjects were included (21 in the FAO and 20 in the non-FAO group). Both groups presented similar PAL, aerobic fitness, muscle strength and quality of life. On the other hand, the FAO group showed more expiratory muscle strength than non-FAO group. Conclusion: Children and adolescents presented lung function and inflammation as asthma phenotype. Asthma severity and frequent exacerbation are the main risk factors for FAO development. However, the FAO development cannot decrease PAL, aerobic fitness, peripheral muscle strength and quality of life

    Assess the level of daily physical activity and predictors of asthmatic children in São Paulo

    No full text
    INTRODUÇÃO: A atividade física regular trás benefício à saúde, reduzindo a obesidade, morbidades e a mortalidade e, em pacientes asmáticos, a atividade física melhora os sintomas da doença. Apesar disso, ainda existe divergência na literatura se crianças asmáticas são fisicamente ativas, e isto parece depender do método empregado, da gravidade da doença e do controle clínico. OBJETIVO: Comparamos a atividade física de vida diária (AFVD) entre crianças com diferentes gravidades da asma e identificamos fatores que possam dificultar a realização das AFVD. MÉTODO: Estudo transversal com 121 crianças, sendo 79 asmáticas das quais (32 asma persistente leve, 24 asma persistente moderada, 23 asma persistente grave) e 42 controles, de ambos os sexos, com idade entre 7 a 12 anos. As crianças asmática estavam em tratamento médico há, no mínimo, 6 meses e com a doença controlada. O nível de AFVD foi monitorado com um acelerômetro durante 6 dias (4 dias da semana e 2 de final de semana). A função pulmonar e as barreiras que dificultam a realização da AFVD também foram avaliadas. RESULTADOS: Os nossos resultados mostraram que o número total de passos, e as atividades realizadas em intensidade moderada foram similares entre as crianças com as diferentes gravidades da asma. O percentual de crianças asmáticas fisicamente ativas foi similar quando comparado com as crianças sem asma (respectivamente, 51,9% vs. 50%; p>0,05). Não foi observada diferença nos parâmetros funcionais da função pulmonar (obstrução fixa, resposta ao broncodilatador e variabilidade do VEF1) entre as crianças asmáticas fisicamente ativas e as sedentárias (p>0,05). Porém, foi observado um maior percentual de crianças com sobrepeso ou obesidade entre os asmáticos sedentários quando comparado às crianças fisicamente ativas (respectivamente, 24,1% vs. 11,1%; p0,05), porém este fator foi relatado em maior proporção pelas crianças asmáticas sedentárias quando comparado àquelas fisicamente ativas (respectivamente, 34,2% vs. 14,6%; p0,05). There was no difference in respiratory function parameters (fixed obstruction, bronchodilator response and variability of FEV1) among the asthmatic children physically active and sedentary (p> 0.05). However, we found that sedentary asthmatic children were more overweight or obese than physically active asthmatic children (respectively, 24,1% vs. 11,1%; p 0,05), but this factor was reported in a higher proportion by sedentary asthmatic children compared to those physically active (respectively, 34,2% vs. 14,6%; p<0,05). CONCLUSIONS: Clinically controlled asthmatic children had the same level of DPA between different severities of asthma and their peers without asthma. The severity of disease, factors related to lung function and perception of disease as a barrier to physical activity did not seem be associated with sedentary lifestyle. The environmental barriers were the most frequently reported by children with and without asthma, however in sedentary asthmatic children these barriers seemed to be even more relevan

    Phenotypes of asthma in low-income children and adolescents: cluster analysis

    No full text
    ABSTRACT Objective: Studies characterizing asthma phenotypes have predominantly included adults or have involved children and adolescents in developed countries. Therefore, their applicability in other populations, such as those of developing countries, remains indeterminate. Our objective was to determine how low-income children and adolescents with asthma in Brazil are distributed across a cluster analysis. Methods: We included 306 children and adolescents (6-18 years of age) with a clinical diagnosis of asthma and under medical treatment for at least one year of follow-up. At enrollment, all the patients were clinically stable. For the cluster analysis, we selected 20 variables commonly measured in clinical practice and considered important in defining asthma phenotypes. Variables with high multicollinearity were excluded. A cluster analysis was applied using a twostep agglomerative test and log-likelihood distance measure. Results: Three clusters were defined for our population. Cluster 1 (n = 94) included subjects with normal pulmonary function, mild eosinophil inflammation, few exacerbations, later age at asthma onset, and mild atopy. Cluster 2 (n = 87) included those with normal pulmonary function, a moderate number of exacerbations, early age at asthma onset, more severe eosinophil inflammation, and moderate atopy. Cluster 3 (n = 108) included those with poor pulmonary function, frequent exacerbations, severe eosinophil inflammation, and severe atopy. Conclusions: Asthma was characterized by the presence of atopy, number of exacerbations, and lung function in low-income children and adolescents in Brazil. The many similarities with previous cluster analyses of phenotypes indicate that this approach shows good generalizability
    corecore