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    O texto propagandístico e as representações de mulheres

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    Ao longo dos anos, a publicidade ganhou espaço na mídia, por isso as empresas que dominam esse meio investem cada vez mais em tecnologia para conquistar novos clientes na guerra do consumo. Discussões sobre a criação propagandística libertam-se dos escritórios especializados e invadem os lares, as rodas de amigos, os bares e por que não as escolas? Por esse motivo pretende-se com o presente trabalho compreender o estudo das propagandas que exploram as representações de mulheres em diversas épocas, como a mídia constrói discursos que permeiam nosso imaginário social para nos persuadir e como a mulher mudou no decorrer do tempo. Esta pesquisa baseia-se em fundamentos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa e da teoria dialógica do discurso. Tendo em vista a necessidade de formar cidadãos ativos que possam refletir e transformar a realidade social, levar-se-á em consideração a importância de praticar, em sala de aula, a leitura de diversos gêneros discursivos, sobretudo, o gênero propagandístico, que são textos significativos na vida do aluno e contribuem muito na formação de valores e formas de ver e significara realidade social. Mediante a análise das propagandas apresentadas, defendemos o princípio de que esse gênero discursivo deve ser estudado com mais afinco em sala de aula, assim como é apregoado nos PCN, pois o texto publicitário se utiliza de diversos recursos linguístico-discursivos de suma importância para ampliar a competência discursiva de nossos alunos em formação, comprovando ainda que esse gênero discursivo não vende somente o produto, mas sim valores e modos de ver o mundo por meio do jogo de palavras e de imagens, objetivando inculcar uma ideologia já cristalizada na sociedade, como em nosso objeto de análise, no qual se sobressai a ideologia da mulher objeto ou rainha do lar. Por isso, é importante que a escola trabalhe com textos que fomentem a desconstrução de certos valores arraigados em nossa sociedade, já que cabe aos professores, estudiosos e pesquisadores da língua, contribuírem para a formação de leitores, capazes de melhor compreender os discursos veiculados em nossa sociedade. Para isso, analisamos 13 propagandas sendo elas de eletrodoméstico, limpa forno, margarina, tecido, máquina de escrever, lingerie, sabão em pó, produtos para o cabelo e de notebook. Essas propagandas circularam em revistas de destaque nacional tais como: O Cruzeiro, Manchete, Claudia, Desfile, Elle, Nova e também pela internet e televisão, pois as consideramos de grande importância para incitarmos reflexões sobre as representações disseminadas sobre a mulher na sociedade

    O TEXTO PROPAGANDÍSTICO E AS REPRESENTAÇÕES DE MULHERES

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    Ao longo dos anos, a publicidade ganhou espaço na mídia, por isso as empresas que dominam esse meio investem cada vez mais em tecnologia para conquistar novos clientes na guerra do consumo. Discussões sobre a criação propagandística libertam-se dos escritórios especializados e invadem os lares, as rodas de amigos, os bares e por que não as escolas? Por esse motivo pretende-se com o presente trabalho compreender o estudo das propagandas que exploram as representações de mulheres em diversas épocas, como a mídia constrói discursos que permeiam nosso imaginário social para nos persuadir e como a mulher mudou no decorrer do tempo. Esta pesquisa baseia-se em fundamentos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa e da teoria dialógica do discurso. Tendo em vista a necessidade de formar cidadãos ativos que possam refletir e transformar a realidade social, levar-se-á em consideração a importância de praticar, em sala de aula, a leitura de diversos gêneros discursivos, sobretudo, o gênero propagandístico, que são textos significativos na vida do aluno e contribuem muito na formação de valores e formas de ver e significara realidade social. Mediante a análise das propagandas apresentadas, defendemos o princípio de que esse gênero discursivo deve ser estudado com mais afinco em sala de aula, assim como é apregoado nos PCN, pois o texto publicitário se utiliza de diversos recursos linguístico-discursivos de suma importância para ampliar a competência discursiva de nossos alunos em formação, comprovando ainda que esse gênero discursivo não vende somente o produto, mas sim valores e modos de ver o mundo por meio do jogo de palavras e de imagens, objetivando inculcar uma ideologia já cristalizada na sociedade, como em nosso objeto de análise, no qual se sobressai a ideologia da mulher objeto ou rainha do lar. Por isso, é importante que a escola trabalhe com textos que fomentem a desconstrução de certos valores arraigados em nossa sociedade, já que cabe aos professores, estudiosos e pesquisadores da língua, contribuírem para a formação de leitores, capazes de melhor compreender os discursos veiculados em nossa sociedade. Para isso, analisamos 13 propagandas sendo elas de eletrodoméstico, limpa forno, margarina, tecido, máquina de escrever, lingerie, sabão em pó, produtos para o cabelo e de notebook. Essas propagandas circularam em revistas de destaque nacional tais como: O Cruzeiro, Manchete, Claudia, Desfile, Elle, Nova e também pela internet e televisão, pois as consideramos de grande importância para incitarmos reflexões sobre as representações disseminadas sobre a mulher na sociedade
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