8 research outputs found

    Correlação entre suspeita ultrassonográfica de aborto incompleto e achado histológico de restos ovulares

    Get PDF
    Purpose: Determine the correlation between sonographic suspicion of incomplete abortion and the histopathological finding of chorionic villi. Methods: Cross-sectional and retrospective study. We included all patients with sonographic suspicion of incomplete abortion admitted for uterine curettage in the Maternity School of Federal University of Rio de Janeiro from January 4, 2011 to March 07, 2012, whose material obtained was sent for histopathological examination. We studied the following variables: age, number of pregnancies, abortions, signs and symptoms, sonographic findings, results of histopathological examination. The project was approved by the Ethics Committee of the institution. Data were analyzed in EPIINFO version 6.0 (program STATCALC). To analyze the association between variables we used the Fisher exact test and statistical significance was assumed when p <0.05. Results: Of the 251 cases of abortion occurred during the period, 58 were included in the sample. The mean age of patients was 26.41 years. Thirty-three (56.90%) were early abortions, 11 (18.96%) late and 14 (24.12%) reported gestational age unknown. Most (38, 65.52%) was multigesta and of these, 16 (42.10%) reported a history of previous abortion. Vaginal bleeding was the most common complaint (100% of cases) followed by cramps (62.07%). There was histological confirmation of retained products of conception in 36 (62.07%) of 58 cases with suspected ultrasound. Cramps was the only variable associated with the presence of ovular remains (p = 0.03). There was no significant difference in endometrial thickness between patients with or without chorionic villi in histopathology. The color Doppler was used in two patients (3.45%). In both met vasculature suspected of retained products of conception and its presence was confirmed in the histological examination. The average time elapsed between ultrasound and uterine curettage was 3 hours and 11 minutes in patients with villi in histopathology and 4 hours and 36 minutes for presenting decidua (p = 0.08). Conclusions: Incomplete abortion was confirmed in 62.07% of cases with sonographic suspicion and the presence of cramps was the only variable associated with this diagnosis. With respect to endometrial thickness, not found cutoff to define the presence of chorionic villi in the histopathological examination. There is no significant difference in the average time elapsed between ultrasound and uterine curettage among patients who had chorionic villi and decidua in histopathology.Objetivo: Determinar a correlação entre a suspeita ultrassonográfica de aborto incompleto e o achado histopatológico de vilosidades coriônicas. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo. Foram incluídas todas as pacientes com suspeita ultrassonográfica de aborto incompleto admitidas para curetagem uterina na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no período de 04 de janeiro de 2011 a 07 de março de 2012, cujo material obtido foi enviado para exame histopatológico. Estudou-se as seguintes variáveis: idade, número de gestações, tipo de aborto, sinais e sintomas, achados ultrassonográficos, resultado do exame histopatológico. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da própria instituição. Os dados foram analisados no programa EPIINFO versão 6.0 (programa STATCALC). Para análise da associação entre variáveis foi utilizado o teste exato de Fisher e admitiu-se significância estatística quando p<0,05. Resultados: Dos 251 casos de aborto ocorridos no período, 58 compuseram a amostra. A média de idade das pacientes foi 26,41 anos. Trinta e três (56,90%) eram abortos precoces, 11 (18,96%) tardios e 14 (24,12%) relatavam idade gestacional desconhecida. A maioria (38; 65,52%) era multigesta e destas, 16 (42,10%) referiam história de aborto prévio. O sangramento vaginal foi a queixa mais comum (100% dos casos) seguida das cólicas (62,07%). Houve confirmação histológica de retenção de produtos da concepção em 36 (62,07%) dos 58 casos com suspeita ultrassonográfica. Cólicas foi a única variável associada à presença de restos ovulares (p=0,03). Não houve diferença significativa na espessura endometrial entre pacientes com e sem vilosidades coriônicas no exame histopatológico. A dopplerfluxometria colorida foi utilizada em dois casos (3,45%). Em ambos encontrou-se vascularização suspeita de retenção de produtos da concepção e foi confirmada sua presença no exame histopatológico. O tempo médio decorrido entre o exame ultrassonográfico e a curetagem uterina foi 3 horas e 11 minutos para as pacientes que apresentaram vilosidades no exame histopatológico e 4 horas e 36 minutos para as que apresentaram decídua (p=0,08). Conclusões: Foi confirmado aborto incompleto em 62,07% dos casos com suspeita ultrassonográfica e a presença de cólicas foi a única variável associada à este diagnóstico. Com relação à espessura endometrial, não foi encontrado ponto de corte que definisse a presença de vilosidades coriônicas no exame histopatológico. Não houve diferença significativa na média de tempo decorrido entre a realização da ultrassonografía e a curetagem uterina entre as pacientes que apresentaram vilosidades coriônicas e decídua no exame histopatológico

    Uso racional de medicamentos: relato de experiência no ensino médico da Unesc, Criciúma/SC

    No full text
    O presente estudo objetivou disseminar entre os alunos do curso de Medicina da Unesc a lógica do Uso Racional de Medicamentos e suas aplicações na prática médica. Utilizou-se como modelo o curso de formação sobre Uso Racional de Medicamentos promovido pela OMS, por meio do método didático-pedagógico da aprendizagem baseada em problemas, a mesma concepção utilizada pelo curso de Medicina da Unesc. Com apoio e financiamento da Diretoria de Pesquisa e da Diretoria de Extensão e Ação Comunitária (Unesc), o trabalho foi desenvolvido a partir de duas vertentes: a primeira visou capacitar acadêmicos do curso de Medicina na lógica do Uso Racional de Medicamentos; a segunda vertente objetivou desenvolver ações educativas na comunidade dos bairros adjacentes à universidade, envolvendo temas como Uso Racional de Medicamentos. Foram capacitados 35 alunos e realizadas intervenções na comunidade que abrangeram 689 pessoas. Os acadêmicos envolvidos neste trabalho passaram a visualizar a prescrição de medicamentos de forma mais racional e ainda adquiriram a noção da importância de priorizar uma lista de medicamentos essenciais, tendo como base condutas pautadas nas melhores evidências disponíveis

    Perioperative myocardial infarction in patients undergoing surgery myocardial revascularization

    No full text
    Introduction: Perioperative myocardial infarction adversely affects the prognosis of patients undergoing coronary artery bypass graft and its diagnosis was hampered by numerous difficulties, because the pathophysiology is different from the traditional instability atherosclerotic and the clinical difficulty to be characterized. Objective: To identify the frequency of perioperative myocardial infarction and its outcome in patients undergoing coronary artery bypass graft. Methods: Retrospective cohort study performed in a tertiary hospital specialized in cardiology, from May 01, 2011 to April 30, 2012, which included all records containing coronary artery bypass graft records. To confirm the diagnosis of perioperative myocardial infarction criteria, the Third Universal Definition of Myocardial Infarction was used. Results: We analyzed 116 cases. Perioperative myocardial infarction was diagnosed in 28 patients (24.1%). Number of grafts and use and cardiopulmonary bypass time were associated with this diagnosis and the mean age was significantly higher in this group. The diagnostic criteria elevated troponin I, which was positive in 99.1% of cases regardless of diagnosis of perioperative myocardial infarction. No significant difference was found between length of hospital stay and intensive care unit in patients with and without this complication, however patients with perioperative myocardial infarction progressed with worse left ventricular function and more death cases. Conclusion: The frequency of perioperative myocardial infarction found in this study was considered high and as a consequence the same observed average higher troponin I, more cases of worsening left ventricular function and death

    Frequência de mola hidatiforme em tecidos obtidos por curetagem uterina Frequency of hydatidiform mole in tissue obtained by curettage

    No full text
    OBJETIVO: Determinar a frequência de mola hidatiforme em tecidos obtidos por curetagem uterina. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo e descritivo que incluiu pacientes submetidas à curetagem uterina por diagnóstico de aborto ou mola hidatiforme cujo material obtido foi encaminhado para exame anatomopatológico. Foram excluídas aquelas que não aceitaram participar da pesquisa, recusando-se a assinar o Termo de Consentimento Informado Livre e Esclarecido. Foram analisadas as seguintes variáveis: achados anatomopatológicos, idade, raça/cor, número de gestações e abortos prévios, idade gestacional no momento do diagnóstico, níveis séricos quantitativos da fração beta da gonadotrofina coriônica humana e achados ultrassonográficos. As variáveis foram empregadas para a verificação com o diagnóstico histológico, considerado o padrão-ouro. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel® e no programa Epi-Info, versão 6.0 (STATCALC) e os resultados apresentados como frequência (porcentagem) ou média±desvio padrão. Para a associação entre variáveis qualitativas foi usado o teste do &#967;², e admitiu-se significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: No período, foram realizadas 515 curetagens, das quais 446 compuseram a amostra. A frequência de mola hidatiforme foi de 2,2% (dez casos). A média de idade das pacientes com mola foi 31±10 anos, a maioria era da raça branca e multípara e não tinha antecedente de aborto prévio, mas não houve associação significativa entre essas variáveis. A perda gestacional foi precoce nas pacientes com e sem mola, e as queixas mais comuns em ambos os grupos foram: sangramento vaginal e dor em cólica em hipogástrio. A dosagem sérica quantitativa da fração beta da gonadotrofina coriônica humana foi obtida em 422 casos (413 sem mola hidatiforme e 9 com mola hidatiforme). Os níveis do hormônio foram superiores a 100.000 mUI/mL em 1,9% das pacientes sem mola hidatiforme, e em 44,45% das pacientes com a doença (p=0,00004). Todas as pacientes com esse nível de hormônio tinham suspeita ultrassonográfica de gestação molar e uma delas apresentava também suspeita clínica. Trezentas e trinta e três pacientes foram submetidas a exame ultrassonográfico. Das pacientes com achados ultrassonográficos sugestivos de gestação molar, houve confirmação diagnóstica em cinco (41,7%) casos. Os outros sete (58,3%) eram falso-positivos. Houve associação significativa entre achado ultrassonográfico suspeito de gestação molar e confirmação da doença pela análise anatomopatológica (p=0,0001). Em metade dos casos de mola hidatiforme não havia suspeita da doença pelo quadro clínico, níveis da fração beta da gonadotrofina coriônica humana ou achados ultrassonográficos. CONCLUSÕES: A frequência de mola hidatiforme é baixa e a doença pode não ser suspeitada pelo quadro clínico, pela ultrassonografia e pelo nível sérico da fração beta da gonadotrofina coriônica humana, exigindo análise anatomopatológica dos tecidos obtidos pelo esvaziamento uterino para o seu diagnóstico.<br>PURPOSE: To determine the frequency of hydatiform mole in tissues obtained by curettage. METHODS: A cross-sectional, prospective and descriptive conducted on patients who underwent curretage due to a diagnosis of abortion or hydatiform mole whose material was sent for pathological examination. We excluded women who did not accept to participate and refused to sign the free informed consent form. We studied the following variables: pathological findings, age, race, number of pregnancies and previous abortions, gestational age at diagnosis, quantitative serum beta fraction of human chorionic gonadotropin and ultrasound findings. The data were compared to the to histological diagnosis, considered to be the gold standard. Data were stored and analyzed in Microsoft Excel® software and the Epi-Info program, version 6.0 (STATCALC) and the results are presented as frequency (percentage) or mean±standard deviation. The &#967;2 test was used to determine the association between qualitative variables and the level of significance was set at p<0.005. RESULTS: A total of 515 curettage procedures were performed, 446 of which comprised the sample. The frequency of hydatiform mole was 2.2% (ten cases). The mean age of the patients with a mole was 31±10 years, most patients were white and multiparous and had no history of previous abortions, but there was no significant association between these variables. The pregnancy loss occurred early in patients with and without a mole and the most common complaints in both groups were vaginal bleeding and cramps in the lower abdomen. Quantitative determination of human chorionic gonadotropin was performed in 422 cases (413 with and 9 without a hydatiform mole). The levels of the hormone were higher than 100,000 mIU/mL in 1.9% of the patients without a hydatiform mole and in 44.45% of the patients with the disease (p=0.00004). All patients with this hormonal level had an ultrasound suspicion of hydatiform mole and one of them also had a clinical suspicion. A total of 333 patients underwent ultrasound examination. Of the patients with sonographic findings suggestive of molar pregnancy, there was confirmation in five (41.7%) cases. The other seven (58.3%) were false positives. A significant association was found between ultrasound suspected molar pregnancy and disease confirmation by histopathological analysis (p=0.0001). In 50% of cases of hydatiform mole there was no suspicion of the disease according to clinical signs and symptoms, levels of beta fraction of human chorionic gonadotropin or sonographic findings. CONCLUSIONS: The frequency of hydatidiform mole is low and the disease may not be suspected by clinical examination, ultrasonography or the serum level of the beta fraction of human chorionic gonadotropin, requiring pathological examination of tissue obtained by uterine evacuation for diagnosis
    corecore