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    Doença arterial obstrutiva periférica: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição comum em pessoas mais velhas, caracterizada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que levam o sangue para as pernas e pés. A fisiopatologia da DAOP envolve o estreitamento das artérias periféricas devido ao acúmulo de placas de gordura e colesterol, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo para os membros inferiores, sendo comum em idosos e em pessoas com fatores de risco cardiovasculares. Quanto à epidemiologia, a DAOP é mais comum em países desenvolvidos (7,1% da população) e está mais relacionada com as populações de baixa/média renda (72,9%). A prevalência da doença aumenta conforme a presença de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, idade avançada, raça/etnia negra, e presença de biomarcadores como proteína C-reativa (PCR), dímero D, β2-microglobulina e troponina T cardíaca. O diagnóstico da DAOP envolve história clínica, exame físico, avaliação dos sintomas e exames complementares, como ultrassonografia Doppler, angiografia e tomografia computadorizada (TC), que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da obstrução arterial. A classificação é baseada no estágio da doença e nos sintomas apresentados pelo paciente. Já a abordagem terapêutica tem como objetivo aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações graves, como amputação dos membros afetados e inclui mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo e exercícios físicos, e o uso de medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovascular. Ainda, em casos graves, medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovasculares podem ser necessários

    Malformações arteriovenosas: apresentações pulmonares e cerebrais

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    As malformações arteriovenosas (MAV) são anomalias congênitas que afetam a estrutura vascular e podem ocorrer tanto no pulmão quanto no cérebro. A fisiopatologia da MAV envolve um desvio anormal do fluxo sanguíneo arterial para as veias, sem passar pelos capilares, o que pode causar hipoxemia, insuficiência cardíaca e outras complicações. Os sintomas das malformações arteriovenosas pulmonares (MAVP) incluem dispneia, cianose, hemoptise e embolia pulmonar. Já as malformações arteriovenosas cerebrais (MAVC) podem apresentar sintomas como convulsões, cefaléia, hemorragia intracerebral e déficits neurológicos. Quanto à epidemiologia, a prevalência da MAVP é rara e ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, exceto em recém-nascidos, enquanto a MAVC é mais comum, com uma prevalência estimada de varia de 1,12 a 1,42 casos por 100.000 pessoas/ano. Múltiplos fatores, como anormalidades vasculares, modificações moleculares e alterações de fluxo das artérias e veias, influenciam significativamente no desenvolvimento de MAVs. O diagnóstico da MAV envolve a realização de exames de imagem, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). Já a abordagem terapêutica da MAVP pode envolver embolização arterial ou cirurgia, dependendo da extensão da lesão. Já a MAVC pode ser tratada com embolização endovascular, cirurgia ou radioterapia, também dependendo das características da lesão. Assim, com o diagnóstico e tratamento adequados, muitos pacientes podem ter uma qualidade de vida satisfatória e prevenir complicações graves

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
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