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    Equivalência de Estímulos e Autismo:: Uma Revisão de Estudos Empíricos

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    The model of stimulus equivalence offers an operational specification of symbolic behavior, thus orienting teaching strategies and allowing for objective measures of new behavioral repertoires. Autistic persons, often characterized by presenting, among other disabilities, severe language deficits, could benefit from strategies based on this model. This paper reviews the few empirical studies conducted with autistic participants, based on the stimulus equivalence paradigm. Some participants were successful, while others failed. The failures seem to be more related to difficulties in learning arbitrary relations rather than to the emergence of novel relations itself, after the baseline has been established. The challenge for the field is to develop procedures that are truly effective in establishing arbitrary relations and, consequently, the formation of equivalence classes.  O modelo de equivalência de estímulos oferece uma especificação operacional do comportamento simbólico e tem orientado o ensino e a verificação objetiva de repertórios novos. Pessoas com autismo, caracterizadas por apresentarem, entre outras alterações, graves déficits de linguagem, poderiam se beneficiar de estratégias baseadas neste modelo. Este artigo apresenta uma revisão de publicações de estudos empíricos com autistas, fundamentados no paradigma de equivalência. Os resultados mostraram sucesso de alguns participantes e fracasso de outros. Os fracassos parecem residir mais em dificuldades em aprender relações arbitrárias e menos na emergência de relações novas após aquisição da linha de base. O desafio para a área é desenvolver procedimentos que favoreçam a aprendizagem de relações arbitrárias e, consequentemente, a formação de classes de estímulos equivalentes. &nbsp

    Symbolic function in individuals with Autism Spectrum Disorder: behavioral requisites for equivalence class formation

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    Individuals with autism present language impairments and different degrees of difficulty in discriminative learning. From the standpoint of language as symbolic behavior, language impairments could be related to individuals discriminative repertoires, which may not support rapid acquisition of arbitrary relations and equivalence class formation. The objective of the present work is to investigate possible relations between discriminative repertoires and equivalence class formation in individuals with autism. The first chapter consists in a review of empirical studies about the ABLA test, used to assess the ease or difficulty in learning tasks that require the establishment of different types of discriminations. The chapters 2 and 3 presents two empirical studies, which investigated the role of discriminative repertoires and the relations between the types of discriminations taught and tested (intra-modal and cross-modal) on equivalence class formation. In Study 1, AA, BB and CC identity relations, with class-specific compound consequences (tangible + auditory stimulus) were taught to three autistic participants who failed the ABLA predictive tasks of arbitrary conditional discriminations, and to four participants who passed the predictive tasks. Tests were conducted to assess AB, BA, AC, CA, BC and CB relations. Evidence of equivalence class formation was obtained for one of three individuals who failed the predictive tasks and for three of four individuals who passed the ABLA tasks. In the Study 2, AB and CD visual relations with class-specific compound consequences (tangible + auditory stimulus) were taught to four participants. The visual-visual relations BA, DC, AC, CA, AD, DA, BC, CB, BD and DB and auditory-visual relations SA, SB, SC and SD were tested. All participants showed emergence of all auditory-visual relations and only one participant did not show the emergence of all visual-visual relations. The results suggest an important role of discriminative repertoires on equivalence class formation and demonstrate that auditory-visual relations (cross-modal) can emerge after teaching visual-visual conditional discriminations (intra-modal), if auditory stimuli are employed as class-specific consequences. The implications of these results for teaching symbolic repertoires and its requisites to individuals with autism are discussed.Universidade Federal de Minas GeraisIndivíduos com autismo apresentam comprometimentos na linguagem e variados graus de dificuldade na aprendizagem discriminativa. A partir da concepção de linguagem enquanto comportamento simbólico, tais dificuldades podem estar relacionadas a um repertório discriminativo que não sustenta a rápida aprendizagem de relações arbitrárias e a formação de classes de equivalência. Este trabalho tem como objetivo investigar possíveis relações entre o repertório discriminativo de indivíduos com autismo e a formação de classes de equivalência. O primeiro capítulo apresenta uma revisão dos estudos sobre o teste ABLA, utilizado na avaliação da dificuldade/facilidade de aprendizagem de tarefas que envolvem o estabelecimento de diferentes tipos de discriminações. Os capítulos 2 e 3 apresentam dois estudos empíricos que investigaram o papel dos repertórios discriminativos e dos tipos de discriminações ensinadas e testadas (intramodais e intermodais) na formação de classes de equivalência. No Estudo 1, foram ensinadas relações de identidade AA, BB e CC com emprego de consequências específicas compostas (item comestível + estímulo auditivo) para três participantes que falharam e para quatro participantes que passaram nas tarefas do ABLA que prediziam facilidade de aprendizagem de discriminações condicionais arbitrárias. As relações arbitrárias AB, BA, AC, CA, BC e CB foram testadas. Resultados positivos de formação de classes foram obtidos para um dos três participantes que falharam nas tarefas preditivas e para três dos quatro participantes que passaram nas tarefas do ABLA. No Estudo 2, relações visuais AB e CD com consequências específicas compostas (item comestível + estímulo auditivo) foram ensinadas a quatro participantes. As relações visuais BA, DC, AC, CA, AD, DA, BC, CB, BD e DB e auditivo-visuais SA, SB, SC e SD foram avaliadas. Todos os participantes apresentaram emergência das relações auditivo-visuais e apenas um participante não obteve emergência de todas as relações visuais. Os resultados sugerem um importante papel dos repertórios discriminativos na formação de classes e demonstram que relações auditivo-visuais (intermodais) podem emergir a partir do ensino de relações condicionais visuais-visuais (intramodais), quando estímulos auditivos são empregados como consequências específicas. As implicações dos resultados para o ensino repertórios simbólicos e de seus requisitos são discutidas

    Ensino de discriminações condicionais e avaliação de desempenhos emergentes em autistas com reduzido repertório verbal

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    The autism disorder is characterized by a developmental disability witch implies in severe impacts in many areas of development. One of the basic features of the autism is the impairments on language development. Considering that language is symbolic behavior and that stimulus equivalence paradigm allows a specification of symbolic behavior, the present study uses stimulus equivalence paradigm to study equivalence class formation in minimally verbal individuals with autism. In the Study 1, the generalized identity matching was investigated in five individuals with autism. The participants had the verbal and discriminative repertoires assessed by the ABLLS, PPVT-R and ABLA tests. Identity matching tasks were conducted on computer with varied sets of stimuli. Four participants (P2, P3, P4 and P5) mastered the criterion for a variety of sets and demonstrate generalized identity watching. In the Study 2, the four participants whom demonstrate generalized identity matching were taught the visualvisual arbitrary conditional relations AB and CB. All the visual stimuli were abstract forms. Two individuals (P4 and P5) did not achieve the criterion established for the AB relation, despite extensive training. P2 and P3 achieved the baseline relations and equivalence class formation was assessed, showing positive results for both participants. The results obtained show how programmed teaching promotes the acquirement of conditional discriminations and the demonstration of symbolic behavior by autistic individuals with minimal verbal repertoires.Universidade Federal de Minas GeraisO Transtorno Autista se caracteriza como um grave transtorno que envolve sérios comprometimentos para as pessoas acometidas. Uma das características principais é o comprometimento no desenvolvimento da linguagem. O paradigma de equivalência permite uma operacionalização do comportamento simbólico e a partir da concepção de que linguagem é comportamento simbólico, o presente estudo se propõe a investigar a formação de classes equivalentes em pessoas autistas que apresentam um reduzido repertório verbal. No Estudo 1 foi investigado desempenhos de escolha condicional por identidade generalizada em cinco pessoas com autismo. Os participantes foram avaliados em seu repertório verbal (ABLLS e PPVT-R) e discriminativo (ABLA). Em seguida foram ensinados a desempenhar tarefas de matching simultâneo de identidade com três comparações, no computador, com diversos conjuntos de figuras. Quatro dos cinco participantes (P2, P3, P4 e P5) atingiram o critério estabelecido na aprendizagem de diversos conjuntos e foram bem sucedidos no teste de identidade generalizada. No Estudo 2 foram investigadas a aquisição de discriminações condicionais visuais arbitrárias e emergência de novos desempenhos nos quatro participantes que demonstraram identidade generalizada no Estudo 1. As relações AB e CB foram ensinadas e as relações BA, BC, AC e CA foram testadas. P4 e P5 não adquiriram a linha de base AB mesmo com o uso de procedimentos remediativos. P2 e P3 adquiriram as discriminações ensinadas e foram submetidos a sondas de relações emergentes. Os resultados de P2 e P3 sugerem formação de classes de equivalência e mostram como uma programação de ensino cuidadosa possibilita a aquisição de repertórios présimbólicos e a demonstração de comportamento simbólico nesta população

    Equivalência de estímulos e autismo: uma revisão de estudos empíricos

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    O modelo de equivalência de estímulos oferece uma especificação operacional do comportamento simbólico e tem orientado o ensino e a verificação objetiva de repertórios novos. Pessoas com autismo, caracterizadas por apresentarem, entre outras alterações, graves déficits de linguagem, poderiam se beneficiar de estratégias baseadas neste modelo. Este artigo apresenta uma revisão de publicações de estudos empíricos com autistas, fundamentados no paradigma de equivalência. Os resultados mostraram sucesso de alguns participantes e fracasso de outros. Os fracassos parecem residir mais em dificuldades em aprender relações arbitrárias e menos na emergência de relações novas após aquisição da linha de base. O desafio para a área é desenvolver procedimentos que favoreçam a aprendizagem de relações arbitrárias e, consequentemente, a formação de classes de estímulos equivalentes
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