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    Os efeitos das carências de ferro e vitamina A na saúde do concepto

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    A anemia ferropriva e a hipovitaminose A ainda permanecem como principais deficiências nutricionais de maior magnitude que atingem principalmente mulheres em idade fértil e crianças no país. No entanto, diversas organizações internacionais têm se empenhando na elaboração de políticas, protocolos e manuais, bem como a suplementação profilática para prevenção e tratamento destas carências. Crescem as evidências de que à presença de anemia ferropriva está associada à deficiência da vitamina A por afetar várias fases do metabolismo de ferro, como a eritropoiese e a liberação deste mineral nas reservas de ferritina. As carências de ferro e vitamina A trazem danos para a saúde materna e infantil. O objetivo deste trabalho é verificar os desfechos associados às carências de ferro e vitamina A e suas repercussões nos recém-nascidos atendidos em uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo analítico transversal, que será desenvolvido a partir da análise de um banco de dados no período de 1999 a 2014 com 1417 gestantes adultas acompanhadas na Maternidade Escola da UFRJ. Serão utilizadas informações obstétricas e as condições ao nascer. O presente estudo pretende fornecer subsídios para ampliação de políticas públicas no país, destacando os aspectos mais relevantes sobre o incentivo a promoção da alimentação saudável e de suplementação na gestação

    OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS: USO DE ERVAS E ESPECIARIAS EM PREPARAÇÕES DOCES E SALGADAS

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    As ervas e especiarias destacam-se na culinária como temperos que valorizam o sabor natural dos alimentos, auxiliando na redução do sal e do açúcar das preparações. Além de possuírem baixo teor calórico, são relativamente baratas e uma excelente fonte de antioxidantes na alimentação. O presente trabalho ligado ao projeto gerenciamento de resíduos sólidos na Vila Residencial da UFRJ: minimização de desperdício de alimentos e melhoria da qualidade de vida teve o objetivo oferecer uma oficina aos moradores da Vila Residencial da UFRJ, apresentando diferentes formas de utilização de ervas e especiarias em preparações doces e salgadas, como estímulo à redução do uso de sal e açúcar de adição e assim melhorar a qualidade da alimentação. A atividade aconteceu no dia 14 de Abril de 2015 no Restaurante Universitário (RU) da UFRJ e teve duração de 4 horas. Inscreveram-se 17 moradoras e foi utilizada abordagem teórico-prática. Como abordagem teórica, houve exposição dialogada sobre o uso de ervas e especiarias na elaboração de preparações em substituição ou redução do sal e do açúcar e a realização da dinâmica intitulada "reconhecendo as ervas e especarias", em as participantes foram estimuladas a reconhecer algumas ervas e especiarias e discutir sobre sua utilização em preparações cotidianas. A parte prática foi realizada no laboratório de dietética do RU, onde as participantes, divididas em grupos, desenvolveram e degustaram preparações doces e salgadas (Lasanha de berinjela com molho de tomate caseiro, molho de iogurte, arroz ao suco de laranja, requeijão de ricota, cookies de banana, chá mate de maçã e sal de ervas) utilizando ervas e especiarias (salsa, cebolinha, orégano, hortelã, alecrim, manjericão, canela e gengibre). Após a degustação as participantes procederam a avaliação da oficina e puderam expressar sua opinião sobre as receitas desenvolvidas, bem como propuseram um tema para próxima oficina, "alimentos bons para o coração". Em conclusão a atividade foi avaliada positivamente visto que todas as participantes relataram que a oficina apresentou informações novas e que podem ser aplicadas no seu dia a dia

    OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS: REEDUCANDO O PALADAR

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    A partir da pesquisa de orçamentos familiares (POF) realizada pelo IBGE em 2008 e 2009 foi observado que 31% dos gastos com alimentação eram realizados fora do lar e o alto consumo de alimentos industrializados, que geralmente são ricos em açúcares, sódio e gordura e, se consumidos em excesso, associados a um estilo de vida sedentário, podem trazer sérios riscos à saúde. O objetivo do trabalho foi oferecer uma oficina de alimentação saudável em que as receitas eram adaptadas para utilização de quantidades reduzidas de açúcar, sódio e gordura nas preparações, sem prejuízo do sabor, como forma de reeducar do paladar. A atividade aconteceu no dia 28 de agosto de 2014 no Restaurante Universitário (RU) da UFRJ, durante o evento VI Encontro de Sabores & Saberes com duração de 4 horas, tendo a participação de 22 pessoas (moradores da Vila Residencial e comunidade acadêmica da UFRJ). Foi utilizada abordagem teórico-prática: exposição dialogada sobre o consumo de alimentos industrializados e quantidade de açúcar, sódio e gordura dos mesmos bem como alternativa alimentares com redução desses nutrientes e, realização de atividade prática realizada no laboratório de dietética do RU-Central da UFRJ, em que os participantes foram divididos em cinco grupos para a elaboração de sete preparações saudáveis: pão de queijo de frigideira, bolo de maçã com passas e canela, cookie funcional de banana, pizza de massa de couve-flor, barrinha de frutas secas com castanhas, frango com creme de ricota e bolinhos de tapioca. Por fim, foi feita a degustação das preparações. A atividade foi avaliada positivamente pelos participantes e a maioria considerou a abordagem sobre o sal e o sódio como o assunto mais relevante. Os participantes afirmaram ter ampliado seus conhecimentos sobre o tema, com informações que por muitos ainda eram desconhecidas

    VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DO INSTITUTE OF MEDICINE (IOM, 2009) NA PREDIÇÃO DE DESFECHOS PERINATAIS EM MULHERES COM DIABETES GESTACIONAL

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    Trata-se de estudo transversal e analítico, constituído por um banco de dados composto por 281 mulheres com diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional – DMG, atendidas na Maternidade Escola Universidade Federal do Rio de janeiro - ME/UFRJ, no período entre maio 2011 a outubro 2014. O Diabete mellitus gestacional (DMG) é uma intolerância à glicose de qualquer grau, diagnosticada pela primeira vez na gravidez, geralmente no segundo ou terceiro trimestre de gestação, podendo retornar a tolerância normal ou persistir no período pós-parto (ADA,2017). Há uma plausível associação positiva entre o ganho de peso gestacional e o DMG, que explica porque o maior ganho de peso gestacional pode levar a uma maior deposição de gordura materna, influenciando a sensibilidade à insulina. O objetivo deste estudo será avaliar o desempenho do método de avaliação antropométrica proposto pelo Institute of medicine (IOM, 2009) em mulheres com DMG atendidas na Maternidade Escola da UFRJ. Para isso, será medida a adequação do ganho de peso no final da gravidez em relação as propostas do Institute of Medicine - IOM (2009) como meio de prever intercorrências gestacionais. Serão avaliadas a sensibilidade, especificidade e acurácia em relação adequação do ganho de peso no final da gravidez/estado nutricional e controle glicêmico materno, intercorrências gestacionais e peso ao nascer e para idade gestacional vistos como um preditores de adequação ao método proposto. O Ganho de peso, de acordo com as diretrizes norte-americanas divulgadas pelo IOM (2009), é utilizado em grande parte do mundo, e o peso insuficiente ou excessivo avaliado sob esta diretriz é indicador de risco para resultados obstétricos adversos, tanto para a mãe, quanto para o concepto.  Entretanto, tais diretrizes não contemplam mulheres com diabetes gestacional, sendo assim, o presente estudo, de forma pioneira, pretende esgotar a observação acerca das características deste grupo de modo a assegurar que esta metodologia é suficientemente sensível para essa população, assim, oferecendo subsídios a equipe multiprofissional em saúde na identificação e controle dos desvios nutricionais em mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional, segundo a diretriz mais internacionalmente aceita, o IOM (2009), na predição do melhor resultado obstétrico para mulheres com DMG.Descritores: Diabetes gestacional; Peso ao nascer; Ganho de peso
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