Foods Produced with Cowpea Flour as a Strategy to Control Iron Deficiency Anemia in Children

Cowpeas (Vigna unguiculata L. Walp) are widely distributed throughout the world, being a relatively cheap source of protein and energy, but underutilized in most countries. The World Health Organization (WHO) estimated that about 1.62 billion people are affected by anemia and that preschool children are the most affected, with a prevalence of 47.4%. Several countries have stepped up efforts to reduce iron deficiency anemia by supplementing iron, as well as universal fortification of foods with iron and other micronutrients and vitamins. Parallel to these programs, several intervention studies were carried out with the same objective, using various forms of food fortification/enrichment aimed at the control of anemia. Fortification/food enrichment has contributed to the reduction of the prevalence of anemia. The biofortification of foods, such as cowpea, produced in countries of Africa and Latin America, including Brazil, where the prevalence of anemia is high, deserves attention because can be used in the usual form of ingestion and also in the form of flour in the preparation of products for children, with greater acceptance by them, constituting a new and promising strategy to reduce the levels of iron deficiency anemia

Desenvolvimento de um “nugget” à base do resíduo da acerola (Malpighia emarginata D.C) e feijão-caupi (Vigna unguiculata L.)/ Development of a nugget based on the acerola residue (Malpighia emarginata D.C) and cowpea (Vigna unguiculata L.)

O presente trabalho objetivou elaborar um “nugget” utilizando o resíduo de acerola e o feijão-caupi. Este foi realizado na Universidade Federal do Piauí, no laboratório de Desenvolvimento de Produtos e Análise Sensorial de Alimentos, utilizando uma quantidade de 109 assessores sensoriais. Analisou-se a aceitação do produto por meio dos testes Escala Hedônica, Intenção de Compra e a caracterização deste por meio da Análise Descritiva Quantitativa-ADQ. Observou-se que 95,4% assessores sensoriais avaliaram o produto desenvolvido com notas de aceitação (6 a 9). A análise dos resultados não mostrou diferença significativa (p > 0,05). No teste Intenção de Compra 88% dos assessores sensoriais atribuíram notas 4 (provavelmente compraria) e 5 (certamente compraria). Nos resultados do teste discriminativo Pareado de Preferência, foi possível observar que a preferência pelo produto desenvolvido foi similar à preferência pelo produto padrão. Concluiu-se que o “nugget” desenvolvido obteve ótima aceitação sensorial, pois não observou-se diferença estatisticamente significativa no teste Pareado de Preferência, quando comparado ao “nugget” padrão, já comercializado e com ótima aceitação no mercado