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Associação da poluição atmosférica com parâmetros hematológicos em crianças e adolescentes
OBJETIVO: Avaliar a relação entre poluição atmosférica e parâmetros hematológicos em uma amostra populacional de crianças e adolescentes. MÉTODOS: Este estudo transversal foi realizado em 2009-2010 com estudantes escolhidos aleatoriamente de diversas áreas de Isfahan, a segunda maior e mais poluída cidade iraniana. A associação entre os níveis de poluentes do ar e os de hemoglobina, plaquetas, glóbulos brancos (GB) e glóbulos vermelhos (GV) foi determinada pelas análises linear múltipla e de regressão logística ajustadas para idade, sexo, medidas antropométricas, fatores meteorológicos, e hábitos alimentares e de atividade física. RESULTADOS: Participaram do estudo 134 estudantes (48,5% meninos), com idade média de 13,10±2,21 anos. Com níveis moderados de Pollutant Standards Index (PSI), a média de material particulado (particulate matter) < 10 µm (PM10) foi mais do que o dobro do normal. A análise de regressão linear demonstrou que o PSI e a maioria dos poluentes atmosféricos, especialmente PM10, estiveram negativamente relacionados com a contagem de hemoglobina e GV e positivamente relacionados com a contagem de GB e plaquetas. O odds ratio de uma elevação nos GB aumentou conforme os quartis de PM10, ozônio e PSI aumentavam, embora essas associações fossem significativas somente no quartil superior de PM10 e PSI. Os valores correspondentes de hemoglobina e GV seguiram a direção oposta. CONCLUSÕES: Destaca-se a associação dos poluentes atmosféricos com parâmetros hematológicos e um possível estado pró-inflamatório. A presença dessas associações com PM10 em níveis regulares de PSI enfatiza a necessidade de se reavaliar as políticas ambientais de saúde na faixa etária pediátrica
The metabolic syndrome in survivors of childhood acute lymphoblastic leukemia in Isfahan, Iran
<ul><li><strong>BACKGROUND</strong>: To determine the prevalence of metabolic syndrome in survivors of childhood leukemia in Isfahan, Iran.</li><li><strong>METHODS</strong>: During a 4-year period (2003 to 2007), 55 children (33 male and 22 female) diagnosed with ALL at Unit of Hematology/ Oncology, Department of Pediatrics, Isfahan University of Medical Science, were enrolled in this crosssectional study. Metabolic syndrome was defined using the modified version of Adult Treatment Panel (ATP III) criteria. Insulin resistance was defined based on the homeostasis model assessment index (HOMA-IR).</li><li><strong>RESULTS</strong>: The mean age of participates was 10.4 years (range 6-19 years) and the mean interval since completion of chemotherapy was 35 months. Twenty percent (11/55) of survivors (10 male, 1 female) met criteria for diagnosis of metabolic syndrome. Obesity was observed in one forth of patients and nearly 3/4 of obese patients had metabolic syndrome. High serum insulin levels were found in 16% of participants and in 63% of obese survivors. The mean insulin levels in survivors with metabolic syndrome was three-times more than those without (28.3 mu/l vs. 9.57 mu/l, p = 0.004). Insulin resistance was detected in 72.7% of survivors with metabolic syndrome and it was&nbsp; ositively correlated with serum triglycerides (0.543, p < 0.001), systolic and diastolic BP (0.348, p = 0.01 and 0.368, p = 006 respectively), insulin levels (0.914, p < 0.001) and blood sugar (0.398, p = 003).</li><li><strong>CONCLUSIONS</strong>: The prevalence of metabolic syndrome in survivors of childhood leukemia in Iran is higher than developed countries. Nearly all of the obese patients had metabolic syndrome. Weight control and regular physical exercise are recommended to the survivors.</li><li><strong>KEYWORDS</strong>: Acute lymphoblastic leukemia, metabolic syndrome, obesity, children.</li></ul>