35 research outputs found

    Acute Rotavirus Gastroenteritis in Portugal: A Multicentre Study

    Get PDF
    Os dados sobre diarreia por rotavírus em Portugal são limitados. Este estudo teve como objectivo estimar a proporção de gastroenterite aguda por este vírus em crianças observadas em serviços de urgência de vários hospitais do país e analisar as suas características clínicas e moleculares. Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional, incluindo crianças como menos de 5 anos, com gastroenterite aguda, observadas em 10 serviços de urgência pediátricos, entre outubro de 2008 e setembro de 2009. Foram recolhidos dados demográfico e clínicos. as amostras positivas de rotavírus foram genotipadas por reacção em cadeia da polimerase. Foram incluídas 1846 crianças, 58% do sexo masculino, com idade média de 19,3 +- 14,4 meses. Foi identificado rotavírus nas fezes em 28,3% (intervalo de confiança 95%, 26,2-30,4%), com maior proporção no inverno e na primavera e em crianças com idade de 7-24 meses. Os genótipos mais frequentes foram G4P(8) (46%) e G1P(8) (37%), com variações de norte para sul. As crianças com gastroenterite por rotavírus tinham probabilidade significativamente superior (p<0,001) de ter febre, vómitos, perda de peso, desidratação e necessidade de internamento, comparativamente aos casos negativos para rotavírus. A gastroenterite aguda por rotavírus em crianças portuguesas com idade inferior a 5 anos associou-se a maior morbilidade e hospitalização do que nos casos sem identificação de rotavírus. Houve diferenças importantes na distribuição dos genótipos entre as regiões. Na era das vacinas contra o rotavírus, este conhecimento é importante para as decisões relativas à prevenção da doença e para monitorizar tendências da epidemiologia molecular do rotavírus

    Combined Pancreas-Kidney Transplantation: A New Program in Portugal, Results From the First 12 Cases

    Get PDF
    Transplant Proc. 2003 May;35(3):1107-8. Combined pancreas-kidney transplantation: a new program in Portugal, results from the first 12 cases. Martins L, Henriques A, Dias L, Ventura A, Seca R, Almeida R, Dores J, Bacelar C, Oliveira F, Lhamas A, Amil M, Rua F, Coelho T, Esteves S, Ribeiro A, Pereira R, Sarmento A, Teixeira M, Pereira M. Transplantation Department, Hospital Santo António, 4050, Porto, Portugal. [email protected] PMID: 12947877 [PubMed - indexed for MEDLINE

    Pediatric Gastrointestinal Endoscopy: European Society of Pediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) and European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) Guidelines

    Get PDF
    ABSTRACT: This Guideline refers to infants, children and adolescents aged 0–18 years. The areas covered include: indications for diagnostic and therapeutic esophagogastroduodenoscopy and ileo-colonoscopy; endoscopy for foreign body ingestion; corrosive ingestion and stricture/stenosis endoscopic management; upper and lower gastrointestinal bleeding; endoscopic retrograde cholangio-pancreatography and endoscopic ultrasonography. Percutaneous endoscopic gastrostomy and endoscopy specific to inflammatory bowel disease (IBD) has been dealt with in other Guidelines [1–3] and are therefore not mentioned in this Guideline. Training and ongoing skill maintenance are to be dealt with in an imminent sister publication to this

    Clinical Challenges in Crohn’s Disease

    Get PDF
    A doença de Crohn é uma doença inflamatória crónica do trato gastrointestinal. O aumento da incidência e a heterogeneidade desta patologia, com diferentes apresentações e prognóstico leva a uma constante preocupação em desenvolver e melhorar a sua classificação e tratamentoObjectivos: Elaborar recomendações (com base no nível de evidência e grau de recomendação) para 5 questões consideradas como os desafios clínicos na abordagem terapêutica da doença de Crohn na actualidade. Métodos: A metodologia adoptada pelo grupo de trabalho DC2 (Desafios Clínicos na Doença de Crohn) baseou‑se na seleção de 5 questões‑problema, por votação; elaboração, por cada subgrupo, de recomendações e reflexões nacionais para cada questão‑problema; discussão e aprovação das respostas e reflexões de cada questão, em reunião de consenso. Conclusões: Foi possível efectuar conclusões alicerçadas na evidência para as questões colocadas, recomendando‑se: 1) são factores preditivos de mau prognóstico o aparecimento da doença de Crohn antes dos 40 anos, doença estenosante e doença anal; 2) poder‑se‑á ponderar suspender os biológicos em doentes com remissão endoscópica e com biomarcadores normais; 3) os doentes com marcadores bioquímicos de atividade (nomeadamente a PCR e a calprotectina) têm maior probabilidade de recidiva; 4) perante uma falência aos biológicos é essencial assegurar que o tratamento com o primeiro fármaco foi optimizado. No caso do infliximab, está demonstrado que quer a redução do intervalo das administrações ou o aumento da dose permitem recuperar a resposta na larga maioria dos doentes. Em relação ao adalimumab, os doentes deverão passar de terapêutica quinzenal para semanal 5) em situação de doença de Crohn com cirurgia intestinal, o recurso a terapêutica de redução da recorrência pós‑cirurgia, particularmente imunossupressores e biológicos está indicado.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Acalásia - causa rara de emagrecimento na criança

    No full text
    Rapaz de dez anos, previamente saudável, foi levado ao Serviço de Urgência por perda ponderal de 2 Kg (7% do peso corporal) nas três semanas anteriores, vómitos pós-prandiais, eructações frequentes e episódios de regurgitação nocturna. Não apresentava disfagia, tosse, dor torácica, febre ou diarreia. Tinha sido medicado duas semanas antes com domperidona e esomeprazol, sem melhoria. O exame objectivo revelou aspecto emagrecido e abdómen mole e depressível.A radiografia toraco-abdominal e a ecografia abdominal, não apresentavam alterações. Por agravamento, com vómitos incoercíveis, foi realizada endoscopia (Figura 1) que revelou esófago com lúmen aparentemente dilatado, estase salivar, candidíase esofágica e cárdia sempre fechado, mas permitindo progressão do endoscópio para o estômago. O trânsito esófago-gastro-duodenal contrastado (Figura 2) confirmou a suspeita de acalásia. Ensaiou-se tratamento endoscópico (dilatação do cárdia com balão), com melhoria apenas transitória, pelo que se procedeu a miotomia de Heller com fundoplicatura anterior por via laparoscópica. Após a cirurgia observou-se melhoria da tolerância alimentar

    Dor Abdominal Recorrente e Infecção por Helicobacter pylori: PRIMUM NON NOCCERE

    No full text
    A relação entre Dor Abdominal Recorrente (DAR) na criança e a infecção por Helicobacter pylori (Hp) tem sido longamente debatida, mantendo-se ainda um assunto polémico.No sentido de investigar este problema avaliaram-se 35 crianças com DAR da Consulta Externa de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de S. João.Métodos: Os doentes incluídos no estudo efectuaram investigação clínica e analítica adequada a cada situação. Destes, 22 foram submetidos a endoscopia digestiva alta e biópsia do antro para pesquisa de Helicobacter pylori (Hp) por exame histológico. Foi prescrito tratamento da infecção nos doentes Helicobacter pylori positivos (amoxicilina, bismuto e metronidazol). Avaliou-se a evolução clínica de todos os doentes.Resultados: Dos 22 doentes submetidos a endoscopia, 9 (40,9%) tinham infecção por Hp. (idade média 8,2 anos); após tratamento, 7 (78%) tiveram melhoria sintomática. Dos 13 doentes sem infecção por Hp (idade média 8,76 anos), 8 (61,5%) evoluiram favoravelmente sem qualquer tratamento e 3 (23%) com tratamento sintomático.Nos 13 doentes que não foram submetidos a endoscopia (idade média 9,6 anos), registou-se melhoria em 10 (77%) com tratamento sintomático.Conclusões: O resultado deste estudo não confirma o relevo etiológico da infecção por Helicobacter pylori na génese da Dor Abdominal Recorrente da criança

    Guidelines on eosinophilic esophagitis: evidence-based statements and recommendations for diagnosis and management in children and adults

    Full text link
    Eosinophilic esophagitis (EoE) is one of the most prevalent esophageal diseases and the leading cause of dysphagia and food impaction in children and young adults. This underlines the importance of optimizing diagnosys and treatment of the condition, especially after the increasing amount of knowledge on EoE recently published. Therefore, the UEG, EAACI ESPGHAN, and EUREOS deemed it necessary to update the current guidelines regarding conceptual and epidemiological aspects, diagnosis, and treatment of EoE. General methodology according to the Appraisal of Guidelines for Research and Evaluation (AGREE) II and the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) system was used in order to comply with current standards of evidence assessment in formulation of recommendations. An extensive literature search was conducted up to August 2015 and periodically updated. The working group consisted of gastroenterologists, allergists, pediatricians, otolaryngologists, pathologists, and epidemiologists. Systematic evidence-based reviews were performed based upon relevant clinical questions with respect to patient-important outcomes. The guidelines include updated concept of EoE, evaluated information on disease epidemiology, risk factors, associated conditions, and natural history of EoE in children and adults. Diagnostic conditions and criteria, the yield of diagnostic and disease monitoring procedures, and evidence-based statements and recommendation on the utility of the several treatment options for patients EoE are provided. Recommendations on how to choose and implement treatment and long-term management are provided based on expert opinion and best clinical practice. Evidence-based recommendations for EoE diagnosis, treatment modalities, and patients' follow up are proposed in the guidelin

    Comparison of Outcomes Parameters for Induction of Remission in New Onset Pediatric Crohn's Disease: Evaluation of the Porto IBD Group "Growth Relapse and Outcomes with Therapy" (GROWTH CD) Study.

    No full text
    BACKGROUND: Robust evaluation of induction therapies using both clinical and inflammatory outcomes in pediatric Crohn's disease (CD) are sparse. We attempted to evaluate clinical, inflammatory, and composite outcomes of induction of remission therapies (normal C reactive protein [CRP] remission) in a large pediatric prospective multicenter study. METHODS: Patients enrolled at diagnosis into the growth relapse and outcomes with therapy in Crohn's disease study were evaluated for disease activity, CRP, and fecal calprotectin at 8, 12 and 52 weeks after starting treatment. The primary endpoint was week-12 steroid-free remission defined by pediatric Crohn's disease activity index and CRP <0.5 mg/dL. The protocol required tapering off corticosteroids by week 11. RESULTS: We analyzed 222 patients (mean age, 12.9 +/- 3.2 yr) main evaluated treatment options included: 5-ASA (n = 29), exclusive enteral nutrition (n = 43), and corticosteroids (n = 114). Clinical remission at week 12 was achieved in 155 (73%) patients; both exclusive enteral nutrition and steroids were associated with normal CRP remission at week 12, although in a post hoc subgroup analysis exclusive enteral nutrition was superior in mild-to-moderate disease for this outcome. Among those in steroid-free remission in week 12, normal CRP predicted 1-year sustained remission (86% for normal CRP versus 61% for elevated CRP; P = 0.02). Baseline severity and early immunomodulation were similar in both groups. CONCLUSIONS: Normal CRP steroid-free remission at week 12 was impacted by type of induction therapy, but not by early immunomodulation. It was associated with more corticosteroids-free remission at week 52 and a trend for less relapses

    Systemic steroids have a role in treating esophageal strictures in pediatric eosinophilic esophagitis

    No full text
    Background: The role of systemic steroids in the treatment of esophageal strictures in children with Eosinophilic Esophagitis (EoE) is poorly defined. Aims: To describe a cohort of children with EoE-associated esophageal strictures responding to systemic steroids. Methods: Retrospective review of medical records of children with EoE and moderate (&lt;9 mm) to severe (&lt;6 mm) strictures, who responded clinically and endoscopically to systemic steroids. Results: Twenty children (median age 10.6 ± 4.2 years; 17 males) from nine centers in six countries were included in the analysis; 16 had moderate and four, severe strictures; 18 had dysphagia or bolus impaction; median diagnostic delay was 8 months (IQR 3.5–35). Eighteen patients received oral systemic steroids (mean dose 1.4 mg/kg/day) for a median of 4 weeks, while two initially received IV steroids. All patients showed clinical improvement and 15/20 became asymptomatic. Stricture resolution at endoscopy was found in 19/20, while histological resolution of EoE (&lt;15 eos/hpf) in 13/20. Only minor side effects were reported: hyperphagia (10/20); weight gain (5/20); hyperactivity (2/20) and acne (1/20). Esophageal dilation was required in 3/20 patients during a median follow-up of 48.5 months (IQR 26.7–73.2). Conclusion: Children with EoE and esophageal strictures, may benefit from the use of a short course of systemic steroids, avoiding mechanical dilation
    corecore