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    DIFERENTES PREPARADOS HOMEOPÁTICOS DE Coriandrum sativum L. EM GRÃOS DE Phaseolus vulgaris (L.)

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    O caruncho-do-feijão, Acanthoscelides obtectus (Say, 1831) (Coleoptera: Bruchidae) é uma espécie cosmopolita, considerada praga primária de grãos armazenados. Para a obtenção dos tratamentos segui-se a metodologia proposta por Farmacopéia Homeopática Brasileira (1997). Os tratamentos foram: testemunha; tintura de C. sativum, 6 CH, 20 CH 30 CH e 60 CH.Utilizou-se arenas contendo aberturas circulares equidistantes, nas quais se encaixam seis recipientes plásticos sendo conectados através de pequenos canudos a um recipiente central. Cada recipiente recebeu 50 g de sementes tratadas com as respectivas dinamizações centesimais mais a testemunha. As mesmas foram mantidas em sala climatizada e após 48 horas, verificou-se o número de insetos presentes em cada recipiente. Houve diferença estatística entre o tratamento 6 CH e a testemunha. Preparados homeopáticos de C. sativum na diluição 6 CH são capezes de alterar o comportamento de A. obtectus sobre grãos de feijão causando repelência.

    EFEITO DE EXTRATOS DE ARTEMISIA ABSINTHIUM L. NA MORTALIDADE DE SITOPHILUS ORYZAE (L.) (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)

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    Sitophilus oryzae (Linné, 1763) (Coleoptera: Curculionidae) é um dos principais insetos-praga do arroz armazenado. Ocasiona perdas quali-quantitativas, inviabilizando a comercialização do produto. Para controle o principal método usado é o químico. Diante, da constante preocupação com as taxas de resíduos presentes nos alimentos, o setor de armazenagem de grãos busca, e exige o uso de novas tecnologias no controle de pragas. Uma alternativa pode ser a utilização de extratos de plantas. Neste contexto objetivou-se analisar o efeito de extratos de Artemisia abisinthium L. (losna) nas taxas de mortalidade e sobrevivência de S. oryzae em grãos de arroz armazenados.   METODOLOGIA Foram coletadas folhas de losna, secas ao ar, por aproximadamente três dias e, posteriormente maceradas. Os extratos foram obtidos da mistura de 1g de matéria seca com 10 ml do extrator. Três tipos de extratores, água, álcool, acetona foram utilizados. Para a realização do bioensaio foi utilizado para cada tratamento 10 indivíduos de S. oryzae sem idade conhecida e não sexados. Os tratamentos consistiam (testemunha; extrato aquoso, extrato cetônico e extrato alcoólico de A. absinthium), totalizou 10 repetições. A unidade amostral consistia de um recipiente de vidro (6 cm ᴓ × 6 cm de altura) contento 20 g de arroz. Os recipientes foram mantidos em sala climatizada (25 ± 2ºC; UR 55%; 24 horas escotofase). Foram feitas avaliações de mortalidade e sobrevivência dos insetos entre três períodos, aos seis, 12 e 18 dias após a montagem do bioensaio. Os indivíduos mortos eram descartados após contagem. Os grãos foram tratados na proporção de três mililitros para cada 100 g de grãos, e para avaliação utilizou-se o método duplo cego. O número médio de indivíduos mortos e vivos de S. oryzae foi comparado entre os tratamentos e períodos por Kruskal-Wallis. Para todas as análises foi considerado um nível de significância de 5 % e utilizado o software Bioestat® 5.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de avaliação da mortalidade dos insetos aos seis dias, o extrato cetônico apresentou maior eficiência quando comparado ao aquoso (P < 0,05). Em contrapartida, a testemunha apresentou maior mortalidade total de indivíduos de S. oryzae (n=129) em comparação com os extratos aquoso (n=10) e alcoólico (n=30) (H= 258.863; GL= 3; p= 0,001).         Aos 12 dias, a mortalidade média obtida nos tratamentos não diferiu entre si (H= 103.110; GL= 3; p= 0,0161), porém o tratamento que continha o extrato aquoso teve uma menor mortalidade total (n=7) quando comparado com a testemunha (n=36) (Figura 2). A avaliação aos 18 dias após aplicação dos tratamentos, o extrato aquoso mostrou menor eficiência em comparação ao extrato alcoólico e cetônico (H= 165.848; GL= 3; p = 0,0009). Entretanto, o extrato alcoólico, comparado com a testemunha apresentou maior taxa de mortalidade dos insetos (88,5%). Comparando a avaliação em cada tratamento o extrato cetônico de A. absinthium apresentou melhor eficiência à taxa de mortalidade de S. oryzae, em relação aos demais tratamentos (H = 0,8645; GL=2; p = 0,0001). Barbosa (2009) verificou efeito inseticida de Artemisia verlotorum sobre Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae), e observou que após 48 horas da aplicação a mortalidade dos indivíduos foi em torno de 20%. Em estudos realizados com extrato de óleo essencial de diferentes plantas através da extração por hidrodestilação Frans et. al. (2011), verificaram que na aplicação tópica de Cymbopogon citratus ocorreu maior toxidade ocasionando em 24 horas 70% da mortalidade de S. oryzae. CONCLUSÃO Sugere-se que mais estudos sejam realizados para a utilização de A. absinthium inseticida botânico, porém o extrato cetônico foi o que apresentou maior mortalidade de Sitophilus oryzae.

    Repelência de Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae) a diferentes preparados homeopáticos de Melia azedarach L. em grãos de milho armazenado

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    O controle de insetos-praga de grãos armazenados basicamente ocorre por meios químicos. Preparados homeopáticos surgem como uma alternativa de manejo. Assim, objetivou-se verificar o efeito da tintura e de preparos homeopáticos de Melia azedarach no manejo de S. zeamais em grãos de milho armazenados. Foram coletados folhas e ramos de M. azedarach para obtenção dos preparos homeopáticos e a tintura, os quais foram secos em estufa (a 40°C, por 48h) e, triturados em moinho até a obtenção do pó de cada estrutura vegetal. Os pós foram misturados à água destilada na proporção de 3 g por 100 ml de água e mantidas em frascos fechados durante 24h. Os preparados homeopáticos da planta foram obtidos seguindo a metodologia descrita na Farmacopéia Homeopática Brasileira (1997). Utilizou-se cinco tratamentos mais a testemunha (tintura de M. azedarach, 6 CH, 20 CH e  30 CH), totalizando 10 repetições. Para cada tratamento 10 indivíduos de S. zeamais oriundos de criação mantida em laboratório, sem idade conhecida e não sexados foi utilizado. Os recipientes foram mantidos em sala climatizada (25 ± 2ºC; UR 55%; 24horas escotofase). Para a realização do bioensaio foram utilizadas arenas (35 cm ᴓ × 15 cm de altura), com uma placa de isopor distanciada 5 cm do fundo, contendo aberturas circulares equidistantes, nas quais se encaixam cinco recipientes plásticos (2,5 cm ᴓ × 2 cm de altura), dispostos radialmente, de modo que todos apresentam abertura no mesmo nível que o suporte de isopor, sendo conectados através de pequenos canudos a um recipiente central. Cada recipiente recebeu 50 g de sementes tratadas com as respectivas dinamizações centesimais mais a testemunha sem intervenção, sendo esta quantidade suficiente para preencher totalmente os recipientes. Posteriormente, foram liberados 100 indivíduos no recipiente central. Cada arena constituiu em um bloco experimental, totalizando 10 repetições. As mesmas foram mantidas em sala climatizada e após 24 horas, verificou-se o número de insetos presentes em cada recipiente.O número médio de indivíduos de S. zeamais foi comparado entre os tratamentos por Kruskal-Wallis. Para todas as análises foi considerado um nível de significância de 5 % e utilizado o software Bioestat® 5.0 (Ayres et al., 2007)
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