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    FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ADULTOS DE Atarsocoris brachiariae (HEMIPTERA: CYDNIDAE) EM DOIS EXTRATOS DE PROFUNDIDADE DE UM SOLO ARENOSO NA REGIÃO DE RONDONÓPOLIS-MT

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    RESUMO: O presente trabalho apresenta dados sobre a flutuação populacional de adultos de Atarsocorisbrachiariae, comparados a temperatura do solo na região de Rondonópolis-MT. Os levantamentospopulacionais foram realizados na Fazenda Guarita, em 4 hectares de pastagem de Brachiaria decumbens, comoito anos de formação e alta infestação de A. brachiariae .O trabalho foi desenvolvido na área do antigo campoexperimental, pertencente à Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural S/A (EMPAER- MT -Rondonópolis). De janeiro de 1995 a dezembro de 1997, foram retiradas amostras de solo ao acaso,semanalmente de 10 x 20 x 40 cm (largura x comprimento x profundidade) sendo realizadas contagens deadultos. Foi observada maior densidade populacional de adultos 60,91%, na profundidade de 20,0 a 40,0 cm. Atemperatura do solo apresentou correlação negativa e não significativa (P > 0,05) com o número de adultoscoletados. Os dados obtidos do presente do trabalho permitiram concluir que as temperaturas registradas nos doisextratos (0-20cm e 20-40cm) de profundidade do solo para os anos de 1995 a 1997, não interferiu na flutuaçãopopulacional do adulto do Atarsocoris brachiariae Becker 1996, nas condições avaliadas

    AVALIAÇÃO DA MIGRAÇÃO DE NINFAS DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA, CYDNIDAE) EM PLANTAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E INVASORA EM TESTE COM OPORTUNIDADE DE ESCOLHA

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    Um dos fatores que afetam o controle do percevejo castanho-das-raízes no ambiente é a grande disponibilidade de espécies de plantas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a migração das ninfas do percevejo castanho-das-raízes em espécies de plantas de importância econômicas e invasoras. Oito espécies de plantas foram estabelecidas, em um conjunto formado por oito recipientes circulares de PVC, interligados simetricamente com livre comunicação a um recipiente central circular. O experimento foi organizado segundo o delineamento inteiramente casualizado e constou de oito tratamentos e seis repetições. As avaliações do ensaio foram realizadas nos 15o, 30o, 45o e 60o dias após a liberação das ninfas, por meio da contagem de insetos que migraram para as raízes das diferentes plantas. Observou-se que até o 30o dia do início da liberação das ninfas, não houve diferenças significativas (P<0,05) nas escolhas da ninfa pelas plantas. A B. alata aos 15 dias da liberação inicial e B. alata e capim-dictyoneura aos 30 dias foram as plantas que apresentaram maior migração. Nas contagens realizadas no 45o e 60o dia, a U. brizantha cv. Marandu apresentou migração de ninfas significativamente maior que todas as demais espécies de plantas testada

    COMPORTAMENTO DE ATRATIVIDADE DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA, CYDNIDAE) ENTRE PLANTAS INVASORAS E CULTIVADAS

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    A região dos Cerrados é responsável pela manutenção de um percentual importante da produção agropecuária brasileira. Como resultado, populações de insetos fitófagos se tornam numericamente tão altas a ponto de reduzir a produtividade dos agroecossistemas implantados. Este trabalho teve como objetivo estudar a influência de espécies de plantas de importância agrícola no comportamento de atratividade das ninfas de S. carvalhoi em testes com oportunidade de escolha. Oito espécies de plantas foram estabelecidas, em um conjunto formado por oito recipientes circulares de PVC, interligados simetricamente com livre comunicação a um recipiente central circular. O experimento foi organizado segundo o delineamento inteiramente casualizado e constou de oito tratamentos e seis repetições. As avaliações do ensaio foram realizadas no 15o, 30o, 45o e 60o dia após a liberação das ninfas, por meio da contagem de insetos que se deslocaram para as raízes das diferentes plantas. Nas condições de solo estabelecido por Borreria alata (Aubl.); capim-dictyoneura (Urochloa humidicola cv. Llanero Stapf); Urochloa brizantha cv. Marandu (Hochst.) Stapf; Zea mays (milho AG1051); Urochloa humidicola cv. Comum (Rendel) Schuwnickerdt; capim-massai (Panicum maximum x Panicum infestum cv. Massai); Zea mays (milho Bt) e Calopogonium mucunoides, observando-se coeficientes de determinação (R2) iguais, a respectivamente, 86,75%; 86,27%; 83,9%; 84,89%; 83,72%; 84,53%; 80,09% e 78,51%, para a seqüência de espécies de plantas em avaliação. Constatou-se baseando na comparação das plantas escolhidas pelas ninfas, maior crescimento populacional em B. alata e capim-dictyoneura, o que pode ser evidenciado, pelos acréscimos, respectivos de 1,0107 e 0,9838 unidades de aumento linear de ninfas. Em Milho Bt e C. mucunoides verificou-se um decréscimo polinomial da população de ninfas, o que pode ser observado pelos índices negativos  – 0,6694x2 e – 0,9032x2 que evidencia um declínio populacional de ninfas que procuraram essas plantas, sugerindo ser essas espécies inadequadas para a sobrevivência das ninfas. Pode-se concluir dentre as oito espécies de plantas testadas, que as ninfas de S. carvalhoi apresentaram maior crescimento populacional em B. alata, confirmando esta planta como uma indicadora da presença do percevejo castanho em áreas de pastagens naturais. As espécies Milho Bt e C. mucunoides apresentaram índices decrescentes de ninfas na curva da equação polinomial de 2o grau e baixo índice de crescimento linear da população de ninfas que foram atraídas por estas duas espécies de plantas, que pode ser consideradas plantas de baixa preferência

    ASPECTOS DO COMPORTAMENTO DE Atarsocoris brachiariae BECKER, 1996 (HEMIPTERA, CYDNIDAE) ASSOCIADO AO SOLO ARENOSO E PASTAGENS DEGRADADAS NA REGIÃO DE RONDONÓPOLIS – MT

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    No presente trabalho foi estudada a ocorrência de uma peculiaridade do comportamento em ninfas e adultos de A. brachiariae nas condições de campo, em área de pastagem de B. decumbens na região de Rondonópolis-MT. As inspeções realizadas em diversos agregados de solo, quando as amostras eram peneiradas, mostraram a ocorrência de ninfas e adultos hospedados no interior de pequenas câmaras escavadas de forma sub-cilíndrica ou ovalada, no solo, apresentando internamente uma camada mais escura. Estas câmaras encontravam-se completamente fechadas, ou observou-se um orifício de saída de aproximadamente 2 a 5 mm de diâmetro. Concluiu-se que o desenvolvimento desse comportamento pode estar associado às condições encontradas na pastagem, tais como, proteção durante a ecdise, suportar prolongados períodos de tempo na ausência do hospedeiro, condições climáticas desfavoráveis ou uma barreira física contra predadores, fator que pode dificultar ainda mais o seu manejo

    LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE ANIMAIS PEÇONHENTOS E NÃO PEÇONHENTOS, NAS MARGENS DA TRANSPANTANEIRA - MT, COM PERIGO DE ACIDENTES AO TURISTA.

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     O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da Rodovia Transpantaneira - MT, como uma via segura aos turistas; pesquisadores, estudantes que desejam visitarem ou realizarem avaliações da fauna e flora no Ecossistema Pantanal. Esta rodovia encontra em bom estado de conservação, podendo trafegar carros e pessoas a pés. As avaliações da fauna em estudo foram realizadas às margens direita e esquerda desta rodovia no período de maio a junho de 2008 e 2009. Pelas avaliações feitas ao longo do percurso da via, na linha central da rodovia , não foram observados presença de animais que provoquem acidentes tais como: abelhas, aranhas, escorpiões e cobras peçonhentas e animais não peçonhentos: jacarés, catetos, tamanduás e cobras não peçonhentas. Entretanto, as análises estatísticas dos dados coletados a partir das margens direita e esquerda da transpantaneira mostraram que o maior número de animais peçonhentos encontrados, foram abelhas e aranhas diferindo entre si, (

    TABELA DE ESPERANÇA DE VIDA PARA ADULTOS DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CYDNIDAE) EM CAPIM-DICTYONEURA (Urochloa humidicola cv. Llanero Stapf)

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    O estado de Mato Grosso, a cada ano, vem aumentando sua área ocupada por pastagens, sendo comum encontrar extensas áreas cultivadas com uma única espécie e, em decorrência desse fato, uma diversidade de artrópodes-praga tem sido constatada nesse ecossistema. Este trabalho teve por objetivo elaborar tabelas de esperança de vida (ex) para adultos machos e fêmeas de Scaptocoris carvalhoi Becker, 1967 mantidos em vasos cultivados com capim-dictyoneura. A pesquisa foi realizada em uma área telada com vasos distribuídos em blocos casualizados e mantidos em condições naturais. Os parâmetros da tabela de esperança de vida em períodos de sete dias (x) foram realizados fazendo-se as contagens por sexo dos insetos vivos até o último indivíduo sobrevivente. A esperança de vida (ex) do macho mantido em capim-dictyoneura variou de 24,53 imediatamente após a emergência a 0,75 no 203o dia de vida, da fêmea (ex) variou de 22,18 imediatamente após a emergência a 1,0 no 196o dia de vida. Em vasos cultivados com capim-dictyoneura, (lx) e (ex) dos machos foram maiores que os das fêmeas. Considerando o formato da curva de sobrevivência (Lx) e os valores de esperança de vida (ex) concluiu-se que a capim-dictyoneura é uma espécie de planta tolerante e que proporcionou boa longevidade aos machos e fêmeas de S. carvalhoi

    TABELA DE ESPERANÇA DE VIDA DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CIDYNIDAE) EM Urochloa humidicola cv. Comum (POACEAE

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    O estado de Mato Grosso, a cada ano, vem aumentando sua área ocupada por pastagens, sendo comum encontrar extensas áreas cultivadas com uma única espécie e, em decorrência desse fato, uma diversidade de artrópodes-praga tem sido constatada nesse ecossistema. Este trabalho teve por objetivo elaborar tabelas de esperança de vida (ex) para adultos machos e fêmeas de Scaptocoris carvalhoi Becker, 1967 mantidos em vasos cultivados com Urochloa humidicola cv. Comum. A pesquisa foi realizada em uma área telada com vasos distribuídos em blocos casualizados e mantidos em condições naturais. Os parâmetros da tabela de esperança de vida em períodos de sete dias (x) foram realizados fazendo-se as contagens por sexo dos insetos vivos até o último indivíduo sobrevivente. A esperança de vida (ex) do macho mantido em U. humidicola variou de 22,9 imediatamente após a emergência a 1,0 no 196o dia de vida, da fêmea (ex) variou de 20,82 imediatamente após a emergência a 1,0 no 196o dia de vida. Em vasos cultivados com U. humidicola, (lx) e (ex) dos machos foram maiores que os das fêmeas. Considerando o formato da curva de sobrevivência (Lx) e os valores de esperança de vida (ex) concluiu-se que a U. humidicola é uma espécie de planta tolerante e que proporcionou alta longevidade aos machos e fêmeas de S. carvalhoi

    TABELA DE ESPERANÇA DE VIDA PARA ADULTOS MACHOS E FÊMEAS DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CIDYNIDAE) EM CONDIÇÕES DE VASO CULTIVADO POR Borreria alata (RUBIACEAE)

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    Este trabalho teve por objetivo elaborar tabelas de esperança de vida (ex) para adultos machos e fêmeas de Scaptocoris carvalhoi mantidos em vasos cultivados com Borreria alata. A pesquisa foi realizada em área telada com vasos distribuídos em blocos casualizados e mantidos em condições naturais. Os parâmetros da tabela de esperança de vida em períodos de sete dias (x) foram realizados fazendo-se as contagens por sexo dos insetos vivos até o último indivíduo sobrevivente. A média de sobrevivência (lx) foi de 178,45 dias para machos e 162,84 dias para fêmeas. A esperança de vida (ex) foi de 25,74 semanas para machos e 23,98 semanas para fêmeas. Em vasos cultivados com Borreria alata, (lx) e (ex) dos machos foram maiores que os das fêmeas. Considerando o formato da curva de sobrevivência (Lx) e os valores de esperança de vida (ex) concluiu-se que a B. alata é uma espécie de planta tolerante e que proporcionou alta longevidade aos machos e fêmeas de S. carvalhoi

    DINÂMICAPOPULACIONAL DE ADULTOS DE Atarsocoris brachiariae (HEMIPTERA: CYDNIDAE), COMPARADOS AO VOLUME DE PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DE RONDONÓPOLIS-MT.

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     presente trabalho apresenta dados sobre a dinâmica populacional de adultos de Atarsocoris brachiariae, comparados ao volume de precipitação da região de Rondonópolis-MT. Os levantamentos populacionais foram realizados na Fazenda Guarita, em 4 hectares de pastagem de Brachiaria decumbens, com oito anos de formação e alta infestação de A. brachiariae, anteriormente campo experimental pertencente à Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural S/A (EMPAER/MT/Rondonópolis). De janeiro de 1995 a dezembro de 1997, foram retiradas amostras de solo ao acaso, semanalmente de 10 x 20 x 40 cm (largura x comprimento x profundidade) sendo realizadas contagens de adultos. Foi observada maior densidade populacional de adultos (1412/2318 - 60,91%), na profundidade de 20,0 a 40,0 cm. Os volumes de precipitação evidenciaram correlação positiva com o número de adultos (P < 0,01). Coletou-se maior número de adultos (72,6 %) na época chuvosa

    INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ESPÉCIES DE BRAQUIÁRIAS NOS PARÂMETROS REPRODUTIVOS E LONGEVIDADE DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CYDNIDAE)

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    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influência de diferentes espécies de braquiárias na longevidade e nos aspectos reprodutivos de S. carvalhoi. A pesquisa foi realizada na área experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, em Rondonópolis, MT. No interior da área telada, o experimento foi conduzido em vasos plásticos com capacidade para 4 kg de solo, distribuídos em blocos e dispostos em bancadas de 70 cm de altura. Sem apresentar diferença significativa (P &gt; 0,05), o período de pré-reprodução de S. carvalhoi em B. decumbens, B. dictyoneura, B. brizantha e B. humidicola foi de 17,33; 17,83; 18,83 e 19,33 dias, respectivamente. O de reprodução (P &gt; 0,05) foi de 76,66; 83,33; 84,83 e 88,66 dias em B. humidicola, B. dictyoneura, B. brizantha e B. decumbens, respectivamente. O de pós-reprodução (P &gt; 0,05) foi de 51,92; 47,67; 44,58 e 42,42 dias em B. decumbens, B. brizantha, B. dictyoneura e B. humidicola, respectivamente. A longevidade (P &gt; 0,05) foi de 157,92 em B. decumbens; 151,33 em B. brizantha; 145,92 em B. dictyoneura e 132,42 em B. humidicola. O número de ovos colocados por fêmea (P &lt; 0,05) foi 69,66; 59,66; 56,00 e 49,33 ovos em B. decumbens, B. dictyoneura, B. humidicola, e B. brizantha, respectivamente
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