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    Correlação entre achados imagenológicos e histopatológicos de lesões não palpáveis de mama em pacientes atendidos em hospital de referência da Amazônia / Correlation between imaging and histopathological findings of non-palpable breast lesions in patients seen at a referral hospital in the Amazônia

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    Objetivo: Apresentar a correlação de achados em exames de imagem com a classificação de BIRADS® e os resultados histológicos de lesões não palpáveis, de pacientes em um hospital de referência em diagnóstico e tratamento do câncer na cidade de Manaus-AM. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e transversal, realizado por meio de revisão de prontuários médicos da Fundação do Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON) na cidade de Manaus de pacientes atendidas de janeiro a outubro de 2018.  Resultados: A amostra foi composta por 48 pacientes. 100% das lesões nas categorias I e II eram lesões malignas, apesar do exame de imagem sugerir lesões benignas. Das lesões categoria III, aproximadamente 33% eram malignas e 67% benignas. Das lesões categoria IV, 57,5% eram malignas, já nas de categoria V, as lesões malignas representaram 77,8%. Conclusão: O rastreamento utilizando mamografia ou ultrassonografia com classificação BI-RADS® se mostrou um método seguro para investigar lesões suspeitas não-palpáveis de mama e em nosso serviço as taxas de malignidade por categoria foram compatíveis com as encontradas na literatura

    O valor da superexpressão do p16 nas lesões precursoras do câncer de colo uterino em mulheres privadas de liberdade

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    A infecção genital por HPVs de alto risco (HR-HPV) oncogênicos é fator de risco importante ao desenvolvimento do câncer de colo de útero. A partir da detecção do vírus por exames de rastreio e investigação de biomarcadores imuno-histoquímicos de alteração do ciclo celular, como proteína p16INK4a, possibilita-se melhor reprodutibilidade diagnóstica e condução terapêutica. As mulheres privadas de liberdade apresentam significativa incidência de infecção por HPV, sendo a utilização dos biomarcadores possível ferramenta de triagem para melhor diagnóstico, ao ser observada a quantificação de alteração a nível celular e, a partir desses valores, ser realizada associação a demais apresentações clínicas. Objetivo: Visa-se associar os resultados da detecção de HPV de alto risco em mulheres privadas de liberdade com a superexpressão do marcador proteína p16INK4a observada através dos exames imunocitoquímicos. Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo, analítico e epidemiológico de prevalência do diagnóstico de infecção por HPV, do qual participaram 268 Mulheres Privadas de Liberdade (MPL) no estado do Amazonas (AM), que foram submetidas à autocoleta utilizando o dispositivo Coari® e Teste Cobas® 4800 HPV CTNG (Roche®). As pacientes com resultado HPV positivo foram submetidas à colpocitologia em meio líquido, colposcopia, avaliação da imunocitoquímica através da proteína p16INK4a e biópsia, quando indicado. Resultados: Das 268 mulheres avaliadas, a idade variou de 19 a 64 anos (média ± desvio padrão: 33,5 ± 9,1 anos). O HPV foi detectado em 66 (24,6%) das mulheres. Duas mulheres apresentaram lesão de alto grau e 13 de baixo grau, no histopatológico. Oito mulheres apresentaram alteração na colpocitologia e 32 (64%) na superexpressão da proteína p16INK4a. Conclusão: A prevalência de HPV na MPL foi elevada e que essa população carcerária apresenta características peculiares com maior prevalência de outros tipos de HPV de alto. A superexpressão p16INK4a foi positiva – demonstrando dados inéditos na população carcerária –, porém, apresenta limitações dos resultados e, consequentemente, do seu uso isoladamente
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