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Editorial
O Colégio de Radiologia da OM produziu recentemente o documento que irá regular, futuramente, o ensino da nossa Especialidade a nível nacional, prevendo-se que venha substituir a portaria datada de1999 presentemente em vigor. Em primeiro lugar saudamos a iniciativa do Colégio em actualizar este importante documento enquadrador. Em segundo lugar, a forma como o faz, enviando aos diversos interessados, entre os quais a SPRMN, a versão de trabalho que está agora em fase de discussão publica, merece o nosso louvor
Editorial - Quo Vadis SPRMN?
Avizinha-se mais um CNR e sem ter escolhido o tempo penso que será provavelmente apropriado para fazer uma reflexão sobre a acção recente da nossa Sociedade Científica que tanto prezamos. Sabemos que a missão da SPRMN não se sobrepõe a outras congéneres na Europa e no mundo já que não lhe compete a função reguladora da actividade incluindo aspectos técnico-científicos bem como da formação médica. Estes são atributos do Colégio da Especialidade da OM com quem aliás a SPRMN partilha de forma salutar muita informação, pontos de vista e até membros da direcção. Não acho que nos possamos queixar da forma proactiva com que temos trabalhado em conjunto mas tenho que reconhecer que na prática tarda o desenvolvimento de mudanças que possamos considerar estruturantes: o desenvolvimento de um sistema de créditos educativos com vista à recertificação, e a formação pós-graduada em verdadeiro ambiente de sub-especialização. Quanto à primeira, a ausência de obrigatoriedade da educação médica contínua, não impede uma prática profissional baseada no auto-didatismo e na experiência vivida. Não que tenha nada contra, mas nos dias de hoje e com a volatilidade do conhecimento, apenas me parecem ser acções insuficientes que podem culminar numa “generalização” e “indiferenciação” técnico-científica o que contradiz por sua vez o desiderato da sub-especialização. Sabemos que a Direcção do Colégio está a trabalhar na proposta de um internato médico com contorno de sub-especialização o que será sem duvida uma novidade total para muitos centros formadores. Serão esses centros capazes de responder a este repto - o que se irá entender por sub-especialização em termos de futura verificação curricular
Editorial
The current issue of ARP contains an excellent article on artificial intelligence (AI) and its application in the Radiology domain that I would like to draw the reader’s attention. AI is not really a newborn technique and the concept and naming was set up by John McCarthy during the 50’s to define a system that could reason like humans, being self-sufficient in terms of cognitive and learning capabilities. For the last few years AI has gained momentum in many medical fields and one in the forefront is undoubtedly radiology. The massive use of medical imaging together with unparalleled computational power paved the way to big data analytics and data mining, which form the common ground for AI
Editorial
This editorial will be the last one I write as President of SPRMN. After four years it is time to take stock of the life of our esteemed Scientific Society, extrapolating and perhaps anticipating the future. At the end of this second mandate, the first observation I make is that the term of the SPRMN Board should be longer and never less than 3 years. There are many things to accomplish, many actions that extend beyond the current two years and that would require the maintenance in function of the Directorate that has all the data to carry them to good port. Having said that, it is with great pride, satisfaction and a sense of mission accomplished that we will complete our mandate on March 15, 2019. I would like to invite you all to attend because the vitality of SPRMN is only the one that each of you is granting this society. As a final balance, I believe that some of the most successful events of this society were carried out, starting with our National Congress. We are, and should be, proud of the creation of the SPRMN School, an initiative that has two objectives: to educate and to transfer science and to bring the members of our society closer together. It was definitely a win.Este editorial será o ultimo que escrevo na qualidade de Presidente da SPRMN. Volvidos quatro anos é tempo de fazer um balanço do que foi a vida da nossa estimada Sociedade Científica, extrapolando e antevendo porventura o futuro. Findo este 2º mandato, a primeira constatação que faço é que o tempo de vigência da Direcção da SPRMN deveria ser mais longo nunca inferior a um espaço de 3 anos. Há muitas coisas para concretizar, muitas acções que se prolongam par além dos 2 anos vigentes e que necessitariam da manutenção em funções da Direcção que possui todos os dados para as levar a bom porto. Feita esta afirmação é com enorme orgulho, satisfação e sentido do dever cumprido que iremos completar o nosso mandato no próximo dia 15 de Março de 2019. Gostaria de vos convidar para marcar presença pois a vitalidade da SPRMN não é mais do que aquela que todos os sócios lhe concederem. Em jeito de balanço final, julgo que foram levados a cabo alguns dos mais bem sucedidos eventos da sociedade a começar pelo nosso Congresso Nacional. Estamos e devemos estar orgulhosos da criação da Escola da SPRMN, inciativa que visou dois objectivos: educar e transmitir ciência e aproximar os sócios da nossa sociedade. Foi sem sombra de dúvida uma aposta ganha
Editorial
Tive conhecimento há pouco tempo atrás que a técnica de Radiologia de Intervenção - embolização prostática no tratamento da hiperplasia benigna da próstata, teria sido alvo de criticas e contestação no seio da Ordem dos Médicos. por outras especialidades que não a Radiologia
Editorial
Depressa andam os tempos e em Radiologia o relógio parece ter um acelerador muito particular. Vem isto a propósito dos recentes avanços tecnológicos em termos de protecção radiológica que parecem ter reinventado e porventura alargado o espectro de utilização da Tomografia Computorizada. Com efeito, as várias implementações entre as quais a antiga reconstrução iterativa, da 1ª à 2ª geração, vieram reduzir a dose radiológica para valores nunca antes conseguidos. Realizar coronariografias ou exames de grande cobertura anatómica com doses inferiores a 1 ou 2mSv relança sem dúvida a discussão sobre o uso, presente e futuro, da TC: será que iremos assistir a uma liberalização de indicações incluindo em radiologia pediatria? estou convicto que sim
Hepatobiliary fascioliasis
Hepatobiliary fascioliasis is a parasitic disease caused by Fasciola hepatica, which is a trematode that primarily infects cattle and sheep, but may also affect humans in endemic areas.There are two phases of the disease: the acute one - where the parasites infect the liver parenchyma; and the subacute / chronic phase - when the parasites reach the biliary ducts and gallbladder, providing typical imaging findings.Because this disease may mimic several hepatobiliary disorders, misdiagnosis or late diagnosis is a concern. Therefore, knowledge of the typical and specific imaging findings is important in accomplishing a correct diagnosis.The authors describe a case of a 49-year-old male that presented with nonspecific liver symptoms. Liver ultrasound, computed tomography and magnetic resonance imaging showed several typical findings of the disease, which helped achieve the diagnosis
Imaging Findings of Metaplastic Carcinoma of the Breast with Pathologic Correlation
Objectives: To review the imaging findings of a series of cases of metaplastic carcinoma of the breast, a rare and aggressive form of breast cancer with variable imaging features. Materials and methods: Retrospective review of multimodality imaging features of eleven cases of metaplastic carcinoma of the breast retrieved from a single hospital institution database. Clinical and pathologic data were also documented. Results: The median age of presentation was 65 years. Four cases had axillary lymphadenopathies, and two had distant metastases. An oval mass was the most common sonographic finding (7/11; 64%). Lesions displayed circumscribed/partially circumscribed margins (6/11; 55%) or non-circumscribed margins (5/11; 45%). Most lesions had a heterogeneous echo structure (9/11; 82%) and posterior acoustic enhancement (6/11; 55%). In nine patients, mammographies were available. An oval dense mass was the most common mammographic finding (5/9; 56%). The majority of cases had non-circumscribed margins (6/9; 67%), and nearly half displayed calcifications (4/9; 44%). Conclusions: Mammographic findings were not different from the usual features of more prevalent types of breast cancer, though the majority of metaplastic carcinoma of the breast showed possible distinctive sonographic features, such as circumscribed margins or complex echogenicity, reflecting the histologic background
An unusual cause of intra-abdominal calcification: A lithopedion
AbstractWe report a case of a 77-year-old female who was admitted to the emergency department complaining of diffuse abdominal pain for five days, associated with nausea, vomiting and constipation.Physical examination disclosed a large incarcerated umbilical hernia, which was readily apparent on supine abdominal plain films. These also showed a calcified heterogeneous mass in the mid-abdominal region, which was further characterized by CT as a lithopedion (calcified ectopic pregnancy). This is one of the few cases studied on a MDCT equipment, and it clearly enhances the post-processing abilities of this imaging method which allows diagnostic high-quality MIP images.Lithopedion is a rare entity, with less than 300 cases previously described in the medical literature. However, many reported cases corresponded to cases of skeletonization or collections of fetal bone fragments discovered encysted in the pelvic region at surgery or autopsy. It is thus estimated that true lithopedion is a much rarer entity.The diagnosis may be reached by a suggestive clinical history and a palpable mass on physical examination, while the value of modern cross-sectional techniques is still virtually unknown. Ultrasonography may depict an empty uterine cavity and a calcified abdominal mass of non-specific characteristics, and computed tomography or magnetic resonance imaging are able to reach a conclusive diagnosis and may additionally define the involvement of adjacent structures.The differential diagnosis includes other calcified pathologic situations, including ovarian tumors, uterine fibroids, urinary tract neoplasms, inflammatory masses or epiploic calcifications
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