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    Reviewing the integration of patient data: how systems are evolving in practice to meet patient needs

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>The integration of Information Systems (IS) is essential to support shared care and to provide consistent care to individuals – patient-centred care. This paper identifies, appraises and summarises studies examining different approaches to integrate patient data from heterogeneous IS.</p> <p>Methods</p> <p>The literature was systematically reviewed between 1995–2005 to identify articles mentioning patient records, computers and data integration or sharing.</p> <p>Results</p> <p>Of 3124 articles, 84 were included describing 56 distinct projects. Most of the projects were on a regional scale. Integration was most commonly accomplished by messaging with pre-defined templates and middleware solutions. HL7 was the most widely used messaging standard. Direct database access and web services were the most common communication methods. The user interface for most systems was a Web browser. Regarding the type of medical data shared, 77% of projects integrated diagnosis and problems, 67% medical images and 65% lab results. More recently significantly more IS are extending to primary care and integrating referral letters.</p> <p>Conclusion</p> <p>It is clear that Information Systems are evolving to meet people's needs by implementing regional networks, allowing patient access and integration of ever more items of patient data. Many distinct technological solutions coexist to integrate patient data, using differing standards and data architectures which may difficult further interoperability.</p

    Seroprevalence of SARS-CoV-2 and assessment of epidemiologic determinants in Portuguese municipal workers

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    ObjectivesTo assess the seroprevalence of SARS-CoV-2 antibodies in municipal employees of Northern Portugal during the first pandemic wave (May–June 2020) and its association with potentially related risk factors for infection.Material and MethodsThe authors assessed municipal employees of 2 cities in Northern Portugal, in whom serological tests to SARS-CoV-2 and an epidemiological survey were applied. The authors assessed the proportion of individuals presenting IgM and/or IgG antibodies to SARS-CoV-2, and evaluated the association between having positive serological test results, epidemiologic variables and clinical presentations. Reported symptoms were evaluated on their sensitivity, specificity, and predictive values.ResultsThe authors assessed 1696 employees, of whom 22.0% were firefighters, 10.4% were police officers, 10.3% were maintenance workers, and 8.1% were administrative assistants. The seroprevalence of SARS-CoV-2 infection was 2.9% (95% CI: 2.1–3.7%). Administrative assistants comprised the professional group with highest seroprevalence of SARS-CoV-2 (OR = 1.9 in the comparison with other occupational groups, 95% CI: 0.8–4.3, p = 0.126). The seroprevalence of SARS-CoV-2 infection among those who were in direct contact with COVID-19 patients in their professional activity was 3.9%, compared to 2.7% among those who were not in direct contact with such patients (OR = 1.5, 95% CI: 0.8–2.8, p = 0.222). The highest risk of infection was associated with the presence of a confirmed SARS-CoV-2 infection in the household (OR = 17.4, 95% CI: 8.3–36.8, p < 0.001). Living with a healthcare professional was not associated with a higher risk of infection (OR = 1.0, 95% CI: 0.4–2.5, p = 0.934). Anosmia/dysgeusia was the symptom with the highest positive predictive value (52.2%, 95% CI: 31.8–72.6, p < 0.001) and specificity (99.3%, 95% CI: 98.9–99.7, p < 0.001), while cough was the most prevalent symptom among SARS-CoV-2 seropositive participants (36%).ConclusionsThe authors observed a SARS-CoV-2 seroprevalence of 2.9% among assessed municipal employees. Anosmia/dysgeusia was the COVID-19 symptom which displayed the highest positive predictive value and specificity

    Influências temporais nas características e fatores de risco de pacientes submetidos a revascularização miocárdica

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    OBJETIVO: Comparar perfil clínico e cirúrgico entre dois grupos de pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM) no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, com intervalo de 10 anos; observar sua influência na mortalidade hospitalar e verificar previsibilidade deste resultado mediante escore de risco. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, envolvendo 307 pacientes submetidos a CRM isolada em período semestral de 1991/92 (grupo INICIAL, n=153) ou 2001/02 (grupo ATUAL, n=154). Foram analisados características demográficas, doenças cardíacas, co-morbidades e eventos operatórios, visando à comparação entre grupos e definição do escore de risco de morte hospitalar (conforme Cleveland Clinic). RESULTADOS: O grupo ATUAL tinha idade mais avançada, condição cardíaca mais grave (classe funcional, prevalência de insuficiência cardíaca e número de vasos com lesão severa) e maior prevalência de co-morbidades. Os pacientes iniciais mostraram maior prevalência na indicação cirúrgica de urgência. Não ocorreu diferença no escore médio de risco calculado para ambos os grupos (2,8 + 3,1 no INICIAL e 2,2 + 2,5 no ATUAL) ou na mortalidade hospitalar (respectivamente 3,3% e 1,9%), valores comparáveis com os comunicados pela Cleveland Clinic (para escore de risco 3, mortalidade prevista de 2,0 %, com limite de confiança 95% de 0-4,3% e mortalidade real em estudo de confirmação de 3,4%). CONCLUSÃO: Pacientes atualmente submetidos a CRM são mais idosos e em pior condição clínica (cardíaca e sistêmica) que os operados há 10 anos, mas a pontuação no escore de risco e a mortalidade hospitalar foram discretamente aumentadas no grupo inicial. Para isto, pode ter contribuído maior prevalência de cirurgias de urgência. Um escore de risco pode ser utilizado para identificar pacientes que requerem maiores cuidados e predizer o resultado cirúrgico

    Proposição de técnica endocavitária para remodelamento ventricular esquerdo

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    O remodelamento do coração mediante ventriculectomia parcial esquerda é uma proposição atual para o tratamento cirúrgico paliativo de pacientes com miocardiopatia dilatada e sem critérios de transplante cardíaco. Este procedimento acarreta morbi-mortalidade imediata elevada, por resultar em áreas de isquemia ou necrose miocárdica e pelo risco de arritmias. Nosso objetivo é apresentar uma técnica de remodelamento ventricular endocavitário, caracterizada pela manutenção da arquitetura anatomofuncional do coração por não incorrer em ressecção ventricular. A técnica foi utilizada em circulação extracorpórea e com o coração preservado por cardioplegia sangüínea hipotérmica. Após atriotomia esquerda, a cúspide anterior da valva mitral foi removida e um enxerto triangular de pericárdio bovino (medindo aproximadamente 2x6x6 cm) suturado no endocárdio ventricular por pontos de Polipropileno 3-0 ancorados em feltro de Dacron. As bordas ao longo do enxerto foram fixadas em duas linhas imaginárias que se estendiam da ponta do ventrículo esquerdo ao anel valvar mitral, passando uma delas pela metade do septo interventricular e outra junto à inserção do músculo papilar posterior mitral. A aproximação destas linhas configurou uma plicadura interna e posterior na cavidade ventricular esquerda, que teve seu diâmetro reduzido. As estruturas musculares e a circulação coronária foram preservadas. A base do triângulo foi fixada ao anel mitral mediante os pontos utilizados para implante da bioprótese mitral, necessário devido à remoção da cúspide anterior da valva. Oito pacientes com miocardiopatia dilatada, excluídos do programa de transplante cardíaco, foram submetidos à técnica proposta, no período de outubro a dezembro de 1996. Dois pacientes eram do sexo feminino e 6 masculinos e sua idade variava entre 24 e 58 anos. Cinco pacientes mostraram regurgitação mitral. Todos os doentes estavam hospitalizados por insuficiência cardíaca congestiva quando da indicação cirúrgica e classificados em classe funcional IV (New York Heart Association). Ocorreram dois óbitos na presente série: um no pós-operatório imediato e outro no 3º mês, por razões não relacionadas à presente técnica. A tabela abaixo indica as modificações determinadas pela operação em parâmetros da função ventricular esquerda, avaliada por ecocardiografia transesofágica. Parâmetro Pré-Operatório Pós-Operatório (30d) Significância Débito cardíaco (l/min) 2,6 ± 0,4 3,8 ± 0,7 P<0,001 Índice cardíaco (l/min/m²) 1,9 ± 0,9 2,7 ± 0,6 P<0,005 Fração de ejeção (%) 21,5 ± 4,0 37,8 ± 1,2 P<0,05 A técnica de remodelamento ventricular intracavitário mostrou um resultado satisfatório em termos de mortalidade e morbidade hospitalar e melhora funcional a curto prazo. Um maior tempo de acompanhamento será necessário para demonstrar o benefício real da técnica, que pode servir de ponte para transplante cardíaco e que tem como limitante a necessidade de substituição valvar mitral.<br>Left ventricular remodeling by partial ventriculectomy is a recent proposition for palliation in dilated cardiomyopathy when cardiac transplantation is contraindicated. This procedure carries a high morbimortality due to myocardial ischemia, necrosis and arrhythmias. This paper presents a technique for endocavitary left ventricular remodeling which maintains the hearts morpho-functional architecture without myocardial resection. Under extracorporeal circulation and hypothermic cardioplegia, a left atriotomy is done, the anterior mitral leaflet removed and a triangular shaped bovine pericardial graft (aproximately 2 x 6 x 6 cm) is implanted inside the left ventricular cavity with 3-0 Polipropilene anclosed in Dacron felt. The graft is sutured in a divergent way from the apex to the mitral ring, at the middle of the septum and at the posterior papillary muscle. This produces an internal plication with ventricular cavity reduction. Myocardium and coronary circulation are preserved. The base of the triangular graft is sutured to the mitral annulus and the mitral bioprosthesis is implanted. The procedure was employed in 8 patients with dilated cardiomyopathy, not candidates to transplantation, 2 females and 6 males, ranging from 24 to 58 years. Five had mitral regurgitation. All were in hospital, at class IV (NYHA). Mortality was 25% (2 cases): 1 in the hospital and 1 at 3 months p.o. The table shows the echocardiographic parameters for LV function: Pré-operative Post-operative Cardiac output (L/min) 2,6 ± 0,4 3,8 ± 0,7 p<0,001 Cardiac index 1,9 ± 0,9 2,7 ± 0,6 p<0,005 Ejection fraction 21,5 ± 4,0 37,8 ± 1,2 p<0,05 Intracavitary left ventricular remodeling presented a satisfactory result related to mortality and morbidity, with functional improvement over the short term. Longer follow-up is needed to evaluate its role, which might be a bridge to transplantation. A limitation exists in the necessity for replacing the mitral valve

    Modificações no perfil do paciente submetido à operação de revascularização do miocárdio Changes in profile of patients submitted to coronary bypass graft surgery

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    INTRODUÇÃO: Indicações da operação de revascularização miocárdica (RM) foram modificadas pela introdução de novas drogas e da angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), sendo o procedimento cada vez considerado em pacientes com doença multiarterial coronária e de condição clínica mais grave. OBJETIVO: Comparar perfil clínico e cirúrgico entre dois grupos de pacientes submetidos a RM com intervalo de 10 anos, bem como observar sua influência na mortalidade hospitalar. MÉTODO: Estudo de coorte retrospectivo, envolvendo 307 pacientes submetidos a RM em 1991/92 (grupo INICIAL, n=153) ou 2001/02 (grupo ATUAL, n=154). Para cada grupo foram identificadas características demográficas, doenças cardíacas, co-morbidades e eventos operatórios, visando comparação e determinação dos fatores relacionados à mortalidade hospitalar aumentada. RESULTADOS: Grupo recente tinha idade mais avançada, condição cardíaca mais grave(classe funcional, prevalência de insuficiência cardíaca e número de vasos com lesão grave) e maior prevalência de co-morbidades. Pacientes iniciais mostraram maior prevalência na indicação cirúrgica de urgência. Não ocorreu diferença na mortalidade hospitalar (respectivamente 3,3% e 1,9% para grupos INICIAL e ATUAL). CONCLUSÕES: Pacientes atualmente submetidos a RM são mais idosos e de condição clínica mais grave (cardíaca e sistêmica) que os operados há 10 anos, embora isto não tenha influenciado de modo significativo a mortalidade hospitalar, que é menor recentemente.<br>INTRODUCTION: The improvement in care and management of ischemic heart disease and the dissemination of percutaneous coronary intervention (PCI) changed the indications for coronary artery bypass grafting (CABG), regarding procedures for patientswith multivessel disease in bad clinical conditions. OBJECTIVE: To compare surgical and clinical profiles between two groups of CABG patients at a 10 year interval observing the influence on hospital mortality rates. METHOD: Retrospective Cohort study, including 307 CABG patients operated on in 1991to 1992 (n=153) and 2001 to 2002 (n=154). Demographic characteristics, heart disease severity, comorbidities and pre-operative events were evaluated and compared between the groups. RESULTS: Patients operated in 2001 and 2002 were older, more severely ill (in a worse NYHA classand had higher prevalence of heart failure, and multi-vessel involvement) and with more co-morbidities. Patients operated in 1991 and 1992 had more urgent procedures. The observed surgical mortality rates were similar (3.3% and 1.9%, respectively). CONCLUSION: Patients submitted to CABG currently are older and in worse clinical conditions than those operated 10 years ago, but hospital mortality has not altered significantly
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