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    Importância da Atividade Física na Prevenção da Depressão em Idosos

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    RESUMO: Foi demonstrado que o uso de remédios para depressão por idosos está associado a uma pior qualidade de vida. A atividade física demonstra-se vantajosa no tratamento da depressão, já que não apresenta os efeitos colaterais e adversos da farmacoterapia, não custa caro e proporciona vários outros benefícios à saúde física, prevenindo seu declínio físico e funcional. Ressaltar a importância da prática regular de atividade física nos idosos, afim de se obter melhores prognósticos no manejo da depressão. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os estudos apontam que a relação entre autoestima e depressão é de variáveis inversamente proporcionais. Além disso a atividade física como tratamento, tem sido considerada superior às intervenções de controle, e às vezes comparável às terapias convencionais. A atividade física foi considerada um tratamento efetivo contra a depressão leve e moderada. Ela se mostrou de extrema importância para o aumento da autoestima e sociabilidade dos idosos

    Impacto da musicoterapia no tratamento de pacientes psiquiátricos em Anápolis – Goiás de 2019-2021

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    RESUMO: A recuperação da saúde mental consiste em recuperar o papel de cidadão ativo e contribuinte, com experiências cotidianas com potencial de alicerçar no processo de recuperação. A princípio, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) transcendem diversas questões e consideram o sujeito como um ser holístico que carrega consigo seus hábitos de vida e também seus relacionamentos. Sendo assim, suas intervenções direcionam-se para a recuperação do equilíbrio mente-corpo-espírito para a restauração da saúde e qualidade de vida prejudicada pela doença (SANTANA, 2016). Nesse contexto, a musicoterapia é a utilização da música em um contexto clínico, educacional e social para prevenção e apoio à problemas de saúde mental, promovendo qualidade de vida e bem-estar. (BRUNQUELL, 2019). Como forma de avaliar a progressão do tratamento utilizando essas metodologias alternativas, utiliza-se algumas escalas de referências como a Escala Breve da Avaliação Psiquiátrica (BPRS) e a e Escala de Impressão Clínica Global (CGI) (LEUCHT, 2005). Não só a aplicação de escalas psiquiátricas se faz importante como resultado de progressão e acompanhamento dos pacientes, mas a importância de sinais vitais se faz necessária na avaliação de qualquer um deles (TEIXEIRA, 2014). Objetiva-se com esse estudo comparar a efetividade da musicoterapia com o tratamento convencional em pacientes psiquiátricos através da realização da Escala Breve de Classificação Psiquiátrica (BPRS), Escala de Observação de Enfermeiras para Avaliação de Internação (NOSIE-30) e Escala de Estresse de Ansiedade e Depressão (DASS21), assim como uma avaliação dos sinais vitais de cada paciente, observando possíveis alterações. &nbsp

    Doença de Huntington e os transtornos de humor

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    Introdução: A DH é um distúrbio neurodegenerativo autossômico dominante, causado por repetições CAG expandidas no gene HTT no braço curto do cromossomo quatro, que é responsável pela síntese da proteína huntingtina. O gene mutante leva a alterações neuropatológicas características, devido ao ganho tóxico de função, incluindo o acúmulo de inclusões nucleares e citoplasmáticas da huntingtina mutante nos neurônios. Essa doença é tradicionalmente classificada por distúrbios dos movimentos involuntários caracterizado por contrações musculares não rítmicas e aleatórias que podem afetar qualquer parte do corpo. A patologia tem maior ocorrência na América do Norte, Europa e Austrália, com uma prevalência de cerca de seis casos por 100.000. O início da doença ocorre frequentemente entre as idades de 30 a 45 anos. Objetivo: O trabalho objetiva relacionar a DH com as diferentes alterações de humor e suas consequências, bem como identificar as relações celulares e moleculares da DH relacionando com as alterações de humor, além de reconhecer as alterações fisiológicas e hormonais resultantes da DH. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura na qual os artigos foram pesquisados nos bancos de dados Publisher Medline (PubMed) e Scientific Eletronic Library online (sciELO). Os descritores em Ciência da Saúde (DeCS) usados para obtenção de estudos foram “Huntington disease”, “mood disorders”, “psychiatric disorder”. Dessa forma, foram recuperados 187 artigos, dos quais somente 25 foram selecionados, conforme os critérios de inclusão: artigos publicados entre 2013 e 2018, pertinência com o tema escolhido e trabalhos na integra; e critérios de exclusão: artigos que não relacionam a DH e alterações de humor e aqueles que tratam a DH o transtorno de humor como tema secundário. Resultados: As alterações comportamentais características no estágio inicial da doença de Huntington: depressão, irritabilidade, inflexibilidade mental e apatia. Apatia presente em 32% dos pacientes com pré-DH, aumentando para 62% dos pacientes em DH precoce, sendo o melhor correlato comportamental da doença. A prevalência dessas síndromes psiquiátricas tende a aumentar coma progressão da doença. Há piora da irritabilidade, apatia, comprometimento cognitivo, bem como dos sintomas motores com a progressão da doença. Perda de volume cerebral decorrente da neurodegeneração, gerando dano. Sintomas neuropsiquiátricos, como psicose, às vezes presentes mais de 10 anos antes do diagnóstico formal de DH. Pacientes com idade de início precoce e história familiar de HD parecem ter maior risco de desenvolver psicose. A depressão maior é o sintoma mais comum entre portadores de DH présintomáticos. Distúrbios do humor podem preceder o início do fenótipo motor por 4-10 anos, tornando-os um dos primeiros sintomas da DH. Conclusão: A relação entre a doença de Huntington e o transtorno de humor foi evidenciado em todos os artigos analisados. Desse modo, fica evidente o desenvolvimento de sintomas como a depressão, a apatia, a irritabilidade e a psicose em pacientes acometidos por DH, principalmente antes do aparecimento dos sintomas motores. Ademais os sintomas comportamentais e psiquiátricos podem afetar mais o paciente do que os sintomas motores, o que leva à necessidade de mais pesquisas sobre o tratamento e prevenção desses sintomas na DH, melhorando a qualidade de vida desses pacientes
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