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    COMO DAR MÁS NOTÍCIAS: DIAGNÓSTICO DE HIV POR MEIO DO TESTE RÁPIDO

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    Dar más notícias não é uma tarefa fácil, e várias são as dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde nessa questão. Considerando-se a realidade do Enfermeiro da Estratégia Saúde da Família ou de uma unidade hospitalar, realizar o teste rápido para HIV e comunicar o diagnóstico ao paciente em 15 minutos não é uma tarefa fácil. Muitos não sabem como repassar a informação de um teste positivo e muito menos para onde encaminhar esse paciente. O trabalho da vigilância epidemiológica em relação a esse problema ainda é alienado, pois as orientações recebidas pelo Ministério de Saúde são vagas. Observa-se o despreparo desses profissionais, pois não possuem a capacitação necessária; é durante o curso superior e/ou na realização de cursos na área de Infecções Sexualmente Transmissíveis que se tornarão capacitados. Almanza-Muños e Holland (1999) já descreviam sobre a deficiente preparação das equipes de saúde nos termos do desenvolvimento de habilidades gerais de comunicação, principalmente em relação a dar informação de resultados indesejáveis. A expressão más notícias não se refere apenas a notícias relacionadas a pacientes terminais em tratamento paliativo, mas também a pequenas más notícias, estas que são dadas no cotidiano, que merecem nossa total atenção (BONAMIGO, 2015). A comunicação de más notícias é uma das tarefas mais difíceis na prática dos profissionais de saúde. Muitos autores citam recomendações sobre as habilidades necessárias para uma boa comunicação nessa área (TOBERGTE; CURTIS, 2013), como saber ouvir e identificar o que o paciente precisa ou quer saber sobre a má notícia. Quem comunica tem a obrigação de diminuir o impacto negativo por meio de técnicas adequadas que vão desde os cuidados prévios para a comunicação em ambiente adequado até a observação das orientações passadas pelos especialistas (BONAMIGO, 2015). Dessa forma, ao dar uma má notícia se deve respeitar os mínimos detalhes, para que o paciente a receba da melhor forma. Olhar nos olhos, ficar em frente ao paciente, estar em um ambiente confortável e com iluminação ideal são itens necessários para dar uma má notícia com humanização. Cada paciente é um ser único e receberá uma má notícia de forma diferente; assim, é preciso respeitá-lo, responder ao que ele perguntar e não o encher de informações desnecessárias para esse momento. Acredita-se que conversação e educação continuada devem ser realizadas na equipe multidisciplinar sobre esse assunto, com o objetivo de estruturar um atendimento mais humanizado para uma melhor comunicação com pacientes e familiares. Dessa forma, buscando um embasamento científico, os profissionais poderão aplicar as formas de se dar as más notícias da melhor forma possível, sejam elas um diagnóstico de HIV positivo ou de uma doença terminal.Palavras-chave: Infecções. HIV. Comunicação. Más notícias

    CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRAFICAS E CLÍNICAS DE MULHERES QUE REALIZARAM COLETA DE EXAME CITOPATOLÓGICO : COMPARATIVO ENTRE ANOS

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    O TRABALHO EM EPIDEMIOLOGIA: COMO DAR MÁS NOTÍCIAS (DIAGNÓSTICO DE HIV POR MEIO DO TESTE RÁPIDO)

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    Dar más notícias não é uma tarefa fácil, visto que várias são as dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde. Viveu-se a realidade do Enfermeiro da Estratégia Saúde da Família ou de uma unidade hospitalar estar realizando o teste rápido para HIV e comunicando o diagnóstico ao paciente em 15 minutos. Muitos não sabem como repassar essa informação e muito menos para onde encaminhar esse paciente. O trabalho da Vigilância Epidemiológica em relação a esse problema ainda é alienado, pois as orientações recebidas pelo Ministério de Saúde são vagas. Observou-se o despreparo desses profissionais, os quais não possuem a capacitação necessária, sendo durante o curso superior ou no incentivo à realização de cursos na área. Almanza-Muñoz e Holland (1999) já descreviam sobre a deficiente preparação das equipes de saúde nos termos do desenvolvimento de habilidades gerais de comunicação, principalmente em relação a dar informação de resultados negativos. Essa expressão “más noticias “não se refere apenas a notícias relacionadas a pacientes terminais em tratamento paliativo, mas também a pequenas más notícias, as que são dadas no cotidiano, que merecem total atenção (BONAMIGO, 2015). A comunicação de más notícias com certeza é uma das tarefas mais difíceis na prática dos profissionais de saúde. Muitos autores citam sobre recomendações a respeito das habilidades necessárias para uma boa comunicação dessas más notícias (TOBERGTE; CURTIS, 2013). Quem comunica tem a obrigação de diminuir o impacto negativo por meio de técnicas adequadas que vão desde os cuidados prévios para a comunicação em ambiente adequado até a observação das orientações passadas pelos especialistas (BONAMIGO, 2015). Dessa forma, ao dar uma má notícia, deve-se respeitar os mínimos detalhes para que o paciente a receba da melhor forma, como olhar nos olhos, ficar de frente com ele, um ambiente confortável e iluminação ideal. Cada paciente receberá uma má notícia de forma diferente, assim, deve ser respeitado, responder ao que ele perguntar e não dar informações desnecessárias para o momento. Acredita-se que conversação e educação continuada devem ser realizadas na equipe multidisciplinar sobre esse assunto com o objetivo de estruturar um atendimento mais humanizado para uma melhor comunicação com pacientes e familiares. Buscando um embasamento científico os profissionais poderão aplicar na prática formas de comunicar a má notícia da melhor forma possível, seja ela um diagnóstico de HIV positivo seja uma doença terminal.Palavras-chave: Más notícias. HIV. Comunicação

    O IMPACTO DO TRABALHO SOBRE SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM

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    DIFICULDADES ENCONTRADAS NO SETOR DE EPIDEMIOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Objetivos: Demonstrar, comparar e relatar experiências vivenciadas nas unidades de Vigilância Epidemiológica a nível nacional. Método: revisão de literatura em bancos de dados nacionais. Resultados: A Epidemiologia elenca diversas demandas diariamente, muitas exigem a participação da equipe multidisciplinar, uma vez que o funcionamento da vigilância epidemiológica está estritamente relacionada a notificação compulsória. Os fatores que mais influenciam na rotina do trabalho em epidemiologia são a não notificação ou subnotificação, o preenchimento inadequado das fichas de notificação1 e investigação e o preconceito/ autopreconceito diante de infecções sexualmente transmissíveis como HIV e hepatites virais além das dificuldades de gestão e recursos humanos. A literatura brasileira evidencia principalmente problemas de cunho interpessoal elencando o profissional de medicina como o que mais possui dificuldade de trabalhar em equipe. Conclusões: A realidade observada alguns periódicos nos demonstram atitudes negativas que favorecem/ fortalecem a formação de um sistema de saúde pouco eficaz na resolução de problemas multidisciplinares, além de facilitar a disseminação desenfreada de patologias preveníveis. Acredita-se que a educação continuada deve ser realizada nas equipes multidisciplinares sobre as dificuldades e potencialidades, com o objetivo de estruturar um atendimento mais humanizado para uma melhor comunicação com pacientes e familiares

    A INFLUÊNCIA DO TRABALHO EM ÂMBITO HOSPITALAR NA SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM

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    Adequação em Diálise

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    Um grande avanço no tratamento de diálise é a quantificação da hemodiálise, sendo o primeiro passo para sua adequação. Uma diálise adequada é aquela passível de verificação, que permite então minimizar os danos de morbimortalidade do cliente. Essa verificação refere-se a adequação, a qual se baseia em princípios e cálculos que indicam a qualidade da dialise. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adequação da hemodiálise em pacientes crônicos que fazem o tratamento em uma clínica particular do meio oeste de Santa Catarina. Trata-se de um estudo transversal e qualitativo. A pesquisa foi composta por 29 pacientes que realizam hemodiálise através de fístula arteriovenosa. Foram coletadas amostras de sangue e encaminhadas ao laboratório para a realização da dosagem de ureia. Foi observado que a maioria da amostra apresentou índices de recirculação, quer seja intermediário ou alto, enquanto que as alterações observadas na Taxa de Redução da Ureia (URR) e na equação do Kt/V foram menos expressivas. Gênero e idade não interferiram significativamente para o aumento nos níveis das alterações encontradas no parâmetro de recirculação. Concluiu-se que de modo geral, o tratamento está sendo eficiente e adequado e que os parâmetros de adequação em diálise novamente se mostraram como ferramentas importantes, uma vez que foram capazes de detectar a eficiência e/ou ineficiência do procedimento de diálise.Palavras-chave: Hemodiálise. Fístula Arteriovenosa. Adequação

    Cuidados de enfermagem na ventilação mecânica: percepções, atribuições e conhecimento dos profissionais enfermeiros que atuam em unidades de terapia intensiva no Meio Oeste e Oeste catarinense

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    Introdução: A ventilação mecânica (VM) é uma ferramenta amplamente utilizada no tratamento de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Os cuidados de ventilação mecânica dependem da atuação de uma equipe multiprofissional, a qual deve estabelecer rotinas e protocolos e possuir conhecimentos em relação ao melhor emprego de tal ferramenta. Objetivo: Identificar a percepção do enfermeiro que trabalha em UTI em relação ao seu papel no cuidado da ventilação mecânica, as funções que realizam e os conhecimentos técnicos que possuem em relação ao tema. Metodologia: A amostra deste estudo foi composta por 25 enfermeiros assistenciais que atuam em unidades de terapia intensiva em hospitais do Meio-Oeste e Oeste de Santa Catarina. Foi realizada a aplicação de questionário estruturado avaliando o perfil sociodemográfico e profissional, a percepção do papel do enfermeiro e seu conhecimento em ventilação mecânica. Resultados: A idade média dos profissionais avaliados é de 30,8 anos, variando de 23 a 43 anos. O tempo médio desde a conclusão da graduação é de 4,2 anos, e o tempo médio de atuação em UTI é de dois anos. Em relação à especialização na área de terapia intensiva, 68% não possuem, enquanto 32% são especialistas. Em relação à função do enfermeiro na VM, as respostas mais frequentes foram: detectar problema (24 respostas) e montagem e teste do ventilador mecânico (24 respostas). Quando questionados se os dados de ventilação mecânica estão contemplados na evolução de enfermagem, 68% responderam que estão de forma parcial, enquanto 32% responderam que está de forma completa. Em relação aos modos ventilatórios, 88% responderam que possuem conhecimento satisfatório; sobre a diferença entre PCV, VCV, SIMV e PSV, 72% responderam ter conhecimento, enquanto 60% responderam possuir conhecimento satisfatório sobre disparo e ciclagem. Em relação à PEEP, 96% responderam possuir conhecimento satisfatório (96%), e em relação ao ajuste de alarmes, essa resposta foi observada em 64% dos profissionais. Com o objetivo de analisar se o tempo de trabalho em UTI tem relação com os conhecimentos de VM que os entrevistados relataram possuir, os enfermeiros foram divididos entre os que possuem mais de dois anos de experiência em terapia intensiva e aqueles que possuem menos de dois anos de experiência. Os resultados mostraram que os profissionais com mais de dois anos de experiência possuem mais conhecimentos em relação à diferenciação dos modos PCV, VCV, SIMV e PSV (p=0,020), sobre disparo e ciclagem (p=0,018) e em relação ao ajuste de alarmes (p=0,040).  Para as demais relações não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Quando relacionamos o fato de o enfermeiro possuir ou não especialização na área de terapia intensiva com os conhecimentos que ele julga ter sobre ventilação mecânica, não foi encontrada nenhuma diferença estatística entre os profissionais especialistas e os não especialistas. Conclusão: Esses resultados reforçam a importância da formação e atualização nos cuidados em ventilação mecânica de todos os profissionais que atuam em terapia intensiva. Além disso, mais estudos são necessários para um melhor entendimento do conhecimento do profissional enfermeiro no tema.Palavras-chave: UTI. Ventilação mecânica. Enfermagem

    Perfil dos pacientes com câncer colorretal internados em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário do Meio-Oeste de Santa Catarina

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    Introdução: O câncer colorretal (CCR) é a terceira neoplasia maligna mais comumente diagnosticada e a quarta principal causa de morte por câncer. Na região Sul, em homens é o terceiro mais frequente e o segundo em mulheres. Ele acomete os intestinos grosso e reto e é influenciado principalmente pela adoção de maus hábitos de vida. A cirurgia é um dos principais métodos utilizados para o tratamento da doença, e, consequentemente, a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem sido cada vez mais frequente, passando a ser um suporte importante. Objetivo: Identificar o perfil clínico e demográfico, tempo de internação e desfecho dos pacientes com câncer colorretal internados na UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba, SC, no período de abril a novembro de 2017, por meio de consulta aos prontuários. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, prospectivo, de caráter quantitativo. Resultados: Foi constatado que dos 20 pacientes com CCR, 11 (55%) eram do sexo masculino e 9 (45%) do feminino, 20 (100%) eram indivíduos brancos e em sua maioria casados (14 – 70%), com idade média de 63,8 anos, sendo máxima de 88 anos e mínima de 34 anos. Em relação aos hábitos de vida, 5 (25%) eram tabagistas e 3 (15%) etilistas. As comorbidades prévias mais prevalentes foram a Hipertensão Arterial Sistêmica (9 – 45%) e Diabete Mellitus (3 – 15%). Quanto aos tratamentos mais utilizados destacam-se a cirurgia oncológica, realizada em 10 (50%) pacientes, e a cirurgia oncológica associada à quimioterapia, (7 – 35%). Sobre os recursos terapêuticos na terapia intensiva, 8 (40%) utilizaram sedativos, 8 (40%) oxigenoterapia, 7 (35%) Ventilação Mecânica Invasiva, 14 (70%) Acesso Venoso Central, 17 (85%) Sonda Vesical de Demora, 5 (25%) Sonda Nasogástrica e 5 (25%) Sonda Nasoenteral. O tempo de internação em média foi de cinco dias, sendo no mínimo um e no máximo 31 dias. O índice de alta da UTI foi de 14 (70%) e de óbito 6 (30%). Conclusão: Com tais resultados, pode-se inferir que os pacientes com CCR internados na UTI são na maioria idosos, em período pós-operatório de cirurgia oncológica e que utilizam uma importante quantidade de recursos terapêuticos, tendo como desfecho mais frequente a alta da unidade de terapia intensiva.Palavras-chave: Neoplasias colorretais. Unidades de Terapia Intensiva. Perfil de saúde

    O profissional de enfermagem mediante a utilização de ventilação mecânica invasiva em Unidade de Terapia Intensiva

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    A Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é um método amplamente utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs); com isso, faz-se necessário que o profissional de Enfermagem esteja habilitado para o manejo dessa tecnologia, bem como com o cuidado ao cliente. Teve-se como objetivo identificar o perfil dos pacientes internados em UTI, bem como o índice de utilização da VMI, método e tempo. É um estudo de campo, prospectivo e quantitativo. A amostra foi constituída por 91 pacientes admitidos na UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba, SC, durante os meses de julho a novembro de 2017. Os dados foram coletados por meio dos prontuários e analisados utilizando o programa SPSS versão 22.0. Dos 91 pacientes participantes, 47 (51,6%) eram do sexo masculino, com idade média de 61,4±DP. Em relação à doença pulmonar prévia, 13 (14,2%) apresentaram Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e a causa de internação mais prevalente foi pneumonia, com 11 (12%). A utilização de VMI pela amostra foi de 69 (59,5%), sendo que 46 (66,6%) fez uso de Tubo Orotraqueal, 22 (31,8%) Tubo Orotraqueal e Traqueostomia, e uma pessoa (1,4%) apenas Traqueostomia. O tempo de VM foi de 9,58±10,7 dias, sendo a máxima de 48 dias e a mínima de um dia, tendo em vista que 62 (59%) faziam uso de sedação. A utilização de VMI é frequente na UTI, assim o profissional de Enfermagem que atua nesse setor deve ter o conhecimento sobre o manejo de tais tecnologias a fim de prevenir futuras complicações que possam agravar ainda mais o quadro clínico dos pacientes.Palavras-chave: Enfermagem. Ventilação Mecânica Invasiva. Unidade de Terapia Intensiva
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