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    PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO NORTE MINEIRO

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    Este estudo objetiva investigar a prevalência da hipertensão arterial sistêmica em uma Estratégia Saúde da Família de um município norte mineiro. Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, com abordagem quantitativa e caráter exploratório. A pesquisa foi realizada em uma Estratégia Saúde da Família de Montes Claros, sendo os dados relacionados ao estudo obtidos mediante análise das fichas do HIPERDIA constando informações sobre os clientes hipertensos. Das 224 fichas analisadas, 29% apresentam peso corpóreo normal, porém 34% apresentam sobrepeso seguidos de 14% que apresentam obesidade grau I. Do total da amostra, 48% pacientes analisados apresentam pressão arterial normal, já 23% apresentam hipertensão arterial sistêmica leve (grau I). Quanto aos fatores de risco para aquisição de hipertensão arterial, 34,82% sofrem de sedentarismo seguido dos antecedentes familiares (32%). Quanto às complicações cardiovasculares, 80% dos hipertensos não têm e dos que apresentam 8% sofrem por outras cardiopatias. Em se tratando do tratamento medicamentoso, 26% utilizam diuréticos seguidos de 18% que utilizam diurético+beta bloqueador e outros 18% que utilizam diuréticos+IECA. Sendo assim, conclui-se que a hipertensão arterial encontra-se em níveis controlados, porém aumenta gradativamente em decorrência dos fatores de risco modificáveis e não-modificáveis dos pacientes, cabendo às Unidades Básicas trabalhar a promoção da saúde para prevenção das doenças

    Hipertensão arterial: caracterização sociodemográfica e a adesão ao tratamento da população assistida pelas estratégias de saúde da família.

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    Objetivo: analisar as características sociodemográficas e a adesão ao tratamento dos portadores de Hipertensão Arterial assistidos pelas Estratégias de Saúde da Família. Método: Estudo transversal, realizado com 562 portadores cadastrados nas unidades de estratégias de Saúde da Família. Os dados foram coletados entre novembro/2018 e janeiro/2020 utilizando um roteiro de entrevista com dados: sociodemográficos; referentes a adesão ao tratamento e a classificação da pressão arterial. Foram realizadas as frequências absolutas e relativas das variáveis e o teste do Qui-Quadrado de Pearson (p≤ 0,05). Resultados: verificou-se predomínio do sexo feminino (63,30%), cor/etnia parda (57,29%), que sabiam ler (90,57%), casados (59,79%), sem escolaridade e ensino fundamental incompleto (26,87%), aposentados (59,09%), com renda de até um salário mínimo (59,08%) e máxima adesão ao tratamento com 45,19% dos entrevistados. Referente à classificação da pressão e nível de adesão ao tratamento medicamentoso, o teste indicou relação muito significativa (χ2 = 35,09; gl=8, p <0,01). Destaca-se que as características socioeconômicas desfavoráveis é uma realidade na população estudada e representa grande parte da população. Considerações finais: Os resultados demonstraram adesão ao tratamento e controle dos níveis pressóricos, possivelmente como reflexo do trabalho das equipes.  Sugere-se o acompanhamento rigoroso e contínuo desta população, em todo território nacional, pelas equipes de estratégia de saúde da família para prevenção das complicações provenientes da hipertensão arterial

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES NOTIFICADOS COM HANSENÍASE NO NORTE DE MINAS GERAIS

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    Este estudo objetiva identificar o perfil epidemiológico dos pacientes notificados com hanseníase na cidade de Montes Claros/MG. Trata-se de uma pesquisa documental, transversal, descritiva e quantitativa. Foi realizado no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Montes Claros/MG. Utilizou-se um formulário próprio baseado na ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos e Notificações. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, protocolo nº 3162/2011. Dos 694 pacientes notificados com hanseníase, a maior parte era do sexo masculino (53,6%); com faixa etária entre 35-49 anos (27,8%); pardos (50,5%); e residiam na zona urbana (88,9%). Quanto aos aspectos clínicos; 58,9% não se aplicavam à condição de gestante; 54,7% com mais de 05 lesões cutâneas; 85,5% não apresentavam nervos afetados pela doença; e prevalência da forma dimorfa do bacilo (56%). Em se tratando dos aspectos laboratoriais e terapêuticos, dos pacientes que realizaram a baciloscopia a maior parte teve resultado negativo (10,7%); 88,3% utilizam como esquema terapêutico inicial o PQT/MB/6D. Conclui-se, portanto, que a doença foi prevalente em homens adultos jovens residentes na zona urbana apresentando uma quantidade significativa de lesões cutâneas difusas sem comprometimento dos nervos motores e eficácia do tratamento dispensado. Descritores: Hanseníase; Epidemiologia Descritiva; Notificação de Doenças; Lesões; Quimioterapia Combinada
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