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    O Uso do Potencial Fitogeográfico pelas Comunidades Tradicionais em Indiaroba-SE

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    Essa pesquisa visa analisar o potencial fitogeográfico utilizado pelas comunidades tradicionais nos povoados Pontal, Murioca, Convento, Terra Caída, Preguiça de Cima e Preguiça de Baixo em Indiaroba/SE. A pesquisa foi feita a partir de levantamento bibliográfico, pesquisa de campo, entrevistas com roteiro semiestruturado com presidente de associação e da Colônia Z4 e membros das comunidades tradicionais (catadoras de mangaba, pescadores artesanais e marisqueiras). O potencial fitogeográfico está representado pelos fragmentos de restinga, manguezais, vegetação secundária, floresta ombrófila densa, campos de várzea e vegetação de dunas e encontra-se ameaçado em função das atividades turística e agropecuária, o que tem implicado em impactos socioambientais que afetam as práticas extrativistas e o modo de vida dessas comunidades. Ademais, o acesso aos territórios que resguardam potencial fitogeográfico tem sido restrito e/ou impedido pelos proprietários de terras. Há necessidade de medidas mitigadoras que coíbam os impactos das atividades que comprometem a biodiversidade. As estratégias para gestão ambiental devem priorizar a criação de corredores ecológicos de Mata Atlântica, evitando que a vegetação seja suprimida, além de possibilitar a permanência das atividades extrativistas, a partir do uso do potencial fitogeográfico, de modo que possa conservar os saberes ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais

    Desafios da LGPD quanto à privacidade em ambientes educacionais: um mapeamento sistemático

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    O presente artigo investiga os desafios intrínsecos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no contexto dos ambientes educacionais. A convergência entre a necessidade de salvaguardar a privacidade dos indivíduos e a dinâmica peculiar das práticas educacionais apresenta complexidades significativas. O estudo adota uma abordagem de mapeamento para identificar e analisar os pontos críticos onde a LGPD pode impactar a proteção de dados em instituições de ensino. A metodologia de mapeamento revela uma gama diversificada de desafios, desde a coleta inicial de dados até a sua utilização em sistemas educacionais. Questões específicas, como a obtenção de consentimento informado em um ambiente educacional, a gestão segura de informações sensíveis e a integração de tecnologias educacionais, são examinadas minuciosamente. Além disso, a interação entre diferentes agentes, como alunos, professores e administradores, é considerada, ampliando a análise para além das fronteiras da sala de aula. O artigo oferece uma visão estruturada e abrangente dos desafios, enfatizando não apenas os problemas identificados, mas também propondo estratégias para mitigar os impactos adversos da LGPD. Destaca-se a importância da conscientização, capacitação e implementação de práticas robustas de governança de dados para alinhar as instituições educacionais aos requisitos legais. Ao abordar esses desafios, o artigo busca contribuir para a compreensão crítica dos dilemas éticos, legais e tecnológicos associados à privacidade em ambientes educacionais na era da LGPD
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