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    Empreendedorismo como ativismo? Resistindo à gentrificação em Oakland, Califórnia

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    This article investigates the cultural politics of entrepreneurship as a form of opposition to gentrification in Oakland, California. Building on Watkins and Caldwell’s (2004) foundational work, I examine the relationship between political projects–– resisting gentrification, racial and economic disparities––and the cultural work of signifying a community’s continued presence amidst displacement and glorification of newcomers. Based on 30 interviews with employees of food justice non-profit organizations, social enterprises, and government agencies, I argue that activists promote food-based entrepreneurship to create employment and business opportunities for long- term residents that enables them to stay in their hometown. In doing so, the contri­butions of long-standing communities to Oakland’s diverse food cultures are highlighted. However, property values are rising rapidly that even these opportunities cannot ensure that long-term communities remain. For this reason, I conclude by offering examples of direct action and policy advocacy that can supplement these entrepreneurial approaches.Este artigo investiga a política cultural de empreendedorismo como uma forma de oposição à gentrificação em Oakland, Califórnia. Com base no trabalho fundamental de Watkins e Caldwell (2004), examino a relação entre projetos políticos – resistindo à gentrificação e disparidades raciais e econômicas – e o que significa, em termos culturais, a presença permanente de uma comunidade em meio ao deslocamento físico e a glorificação dos recém-chegados. Com base em 30 entrevistas com funcionários de organizações sem fins lucrativos de justiça alimentar, empresas sociais e agências governamentais relevantes da cidade, defendo que ativistas promovam o empreendedorismo de base alimentar a fim de criar empregos e oportunidades de negócios para residentes de longa data que possam permitir-lhes permanecer na sua cidade natal. Ao fazê-lo, desta­cam-se as contribuições de comunidades de longa data para as diversas culturas alimentares de Oakland, num momento em que essas comunidades estão sendo desvalorizadas e deslocadas. No entanto, os valores das propriedades estão aumentando tão rapidamente que mesmo essas oportunidades não asseguram que as comunidades de longa data possam permanecer. Por esse motivo, concluo oferecendo exemplos de ação direta e advocacia política que podem complementar essas abordagens empresariais.  Este artículo investiga la política cultural de la iniciativa empresarial como forma de oposición al aburguesa­miento en Oakland, California. Basándome en el trabajo fundacional de Watkins y Caldwell (2004), analizo la relación entre proyectos políticos -resistencia al aburguesamiento y las disparidades raciales y económicas- y el trabajo cultural de significar una presencia continuada de comunidad en medio al desplazamiento físico y la glorificación de recién llegados. Con base en 30 entrevistas con empleados de organizaciones sin fines de lucro de justicia alimentaria, iniciativas sociales y agencias gubernamentales relevantes de la ciudad, planteo que los activistas promueven la iniciativa empresarial basada en alimentos para crear oportunidades de empleo y de propiedad empresarial para residentes a largo plazo que pueden permitirles permanecer en su ciudad natal. Al hacerlo, destacan las contribuciones de comunidades duraderas a las diversas culturas gastronómi­cas de Oakland en un momento en que estas comunidades están siendo desvalorizadas y desplazadas. Sin embargo, los valores de las propiedades están aumentando tan rápidamente que ni siquiera estas oportuni­dades pueden asegurar que permanezcan comunidades a largo plazo. Por este motivo, concluyo brindando ejemplos de acción directa y apoyo de políticas que pueden complementar estos abordajes emprendedores

    Uneven Development of the Sustainable City: Shifting Capital in Portland, Oregon

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    Portland, Oregon is renowned as a paradigmatic sustainable city . Yet, despite popular conceptions of the city as a progressive ecotopia and the accolades of planners seeking to emulate its innovations, Portland’s sustainability successes are inequitably distributed. Drawing on census data, popular media, newspaper archives, city planning documents, and secondary-source histories, we attempt to elucidate the structural origins of Portland’s uneven development , exploring how and why the urban core of this paragon of sustainability has become more White and affluent while its outer eastside has become more diverse and poor. We explain how a sustainability fix – in this case, green investment in the city’s core – ultimately contributed to the demarcation of racialized poverty along 82nd Avenue, a major north-south arterial marking the boundary of East Portland. Our account of structural processes taking place at multiple scales contributes to a growing body of literature on eco-gentrification and displacement and inner-ring suburban change while empirically demonstrating how Portland’s advances in sustainability have come at the cost of East Portland’s devaluation. Our 30,000 foot perspective reveals systemic patterns that might then guide more fine-grained analyses of particular political-socio-cultural processes, while providing cautionary insights into current efforts to extend the city’s sustainability initiatives using the same green development model
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