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    Fatores de risco e de proteção ao desenvolvimento infantil no contexto de uma relação abusiva-coercitiva em cárcere privado e isolamento social

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    Este artigo teve como objetivo analisar de que forma o isolamento social, a relaçãoabusiva-coercitiva e o vínculo afetivo em contexto de sequestro e cárcere privado influenciamno desenvolvimento infantil. A análise objetivou uma compreensão mais contextualizadaacerca do vínculo afetivo entre mãe e filho e dos comportamentos resilientes frente àexposição a situações de violência parental e isolamento social enquanto fatorespotencializadores e adversos ao desenvolvimento infantil. Para tanto, foi realizada umaobservação crítica do filme “O Quarto de Jack”, por meio de três categorias decomportamento: vínculo afetivo, comportamentos resilientes e relação abusiva-coercitiva. Apartir da análise realizada constatou-se que a relação abusivo-coercitiva e o isolamento socialse constituem como fatores de risco para o desenvolvimento infantil. No entanto, a existênciade um forte vínculo afetivo entre mãe e filho possibilita o desenvolvimento decomportamentos resilientes, essenciais para que a criança, quando livre do cárcere privado,seja estimulado a exercitar sua plasticidade cerebral e adaptar-se frente a novascircunstâncias, contribuindo para a promoção do desenvolvimento e aprendizagem.Palavras-chave: desenvolvimento infantil; fatores de risco e proteção; vínculo afetivo;comportamento resiliente; relação abusiva-coercitiva.23

    Variáveis psicossociais associadas ao feminicídio em Santa Catarina: particularidades de Grande Florianópolis

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    Este relatório refere-se a um recorte de uma pesquisa de maior amplitude, intitulada ‘Variáveis Psicossociais Associadas ao Feminicídio em Santa Catarina’ (2021 - 2023), a qual foi dividida em mesorregiões de mapeamento e análise. Com o objetivo de descrever as variáveis psicossociais associadas a mortes violentas de mulheres na Grande Florianópolis, foram coletados, por meio de protocolo pré-elaborado pelos pesquisadores, na etapa documental da pesquisa, quarenta procedimentos policiais de mortes violentas de mulheres ocorridos na região entre os anos de 2018 e 2020 que já haviam sido concluídos. Tal protocolo de coleta de dados contém questões relacionadas a características sociodemográficas das mulheres, aspectos do crime e do processo de investigação policial. A fim de alcançar os objetivos propostos, os dados quantitativos foram submetidos a análises estatísticas descritivas. Observou-se prevalência da morte violenta de mulheres ocorridas em locais públicos e relacionadas, segundo investigações policiais, com a criminalidade do narcotráfico. Sucedeu-se também análise qualitativa acerca das variáveis e especificidades encontradas na região de Grande Florianópolis por meio da descrição de quatro procedimentos policiais - três envolvendo homicídio de mulheres em meio à criminalidade e um transfeminicídio. Por fim, pautado em aporte teórico de estudiosas feministas sobre a temática, foi desenvolvida discussão sobre a construção da categoria de vítima de feminicídio e o processo de atribuição da qualificadora de feminicídio para mortes violentas de mulheres ocorridos fora do âmbito doméstico

    Variáveis psicossociais associadas ao feminicídio em Santa Catarina: particularidades de Grande Florianópolis

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    Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de PsicologiaEste relato de iniciação científica refere-se a um recorte de uma pesquisa de maior amplitude, intitulada ‘Variáveis Psicossociais Associadas ao Feminicídio em Santa Catarina’ (2021 - 2023), a qual foi dividida em mesorregiões de mapeamento e análise. Com o objetivo de descrever as variáveis psicossociais associadas a mortes violentas de mulheres na Grande Florianópolis, a pesquisa foi dividida em duas etapas: documental e levantamento de dados. Na etapa documental foram coletados, por meio de protocolo pré-elaborado pelos pesquisadores, quarenta procedimentos policiais de mortes violentas de mulheres ocorridos na região entre os anos de 2018 e 2020 que já haviam sido concluídos. Tal protocolo de coleta de dados contém questões relacionadas a características sociodemográficas das mulheres, aspectos do crime e do processo de investigação policial. Já na etapa de levantamento de dados, foram entrevistados três delegados da Polícia Civil da Grande Florianópolis que já haviam presidido pelo menos um IP de homicídio de mulher. Um roteiro de entrevista semi estruturado foi formulado contendo perguntas acerca da maneira como os/as participantes conduzem as investigações de homicídio de mulheres e quais critérios os presidentes da investigação adotam no processo de sugestão de qualificação do feminicídio. Sucedeu-se também análise qualitativa acerca das variáveis e especificidades encontradas na região de Grande Florianópolis por meio da descrição de quatro procedimentos policiais - três envolvendo homicídio de mulheres em meio à criminalidade e dois transfeminicídio. A fim de alcançar os objetivos propostos, os dados quantitativos foram submetidos a análises estatísticas descritivas. Observou-se prevalência da morte violenta de mulheres ocorridas em locais públicos e relacionadas, segundo investigações policiais, com a criminalidade do narcotráfico. Pautado em aporte teórico de estudiosas feministas sobre a temática, foi desenvolvida discussão sobre a construção da categoria de vítima de feminicídio e o processo de atribuição da qualificadora de feminicídio para mortes violentas de mulheres ocorridos fora do âmbito doméstico. Por fim, foram traçadas considerações sobre as falas dos delegados entrevistados
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