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    Barreiras em face da COVID: : a cidade como objeto, a pandemia como condição e, os sinais da governamentalidade, do biopoder e da biopolítica diante da contaminação (2020)

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    Apresentamos um exame, através de análise documental, onde buscamos compreender a cidade como objeto, em sua totalidade, de tecnologias de poder, sobretudo biopoder e biopolítica nos primeiros meses de pandemia de COVID 19 em Barreiras, no ano de 2020. Fazer viver, deixar morrer, a possibilidade de fazer morrer, ações políticas, disputas em torno de funções do Estado com significações de seu papel são investigados no início da pandemia na qual foi verificada o recrudescimento do controle urbano. A governamentalidade como forma de ação política no governo municipal, nos interessou pelo recurso de Estado tipificado como moderno (FOUCAULT, 2008). Utilizamos sessões da Câmara Municipal, sites, canal de Instagram da Prefeitura e comentários de posts a fim de escrutinar as concepções de práticas dos dirigentes do Estado no controle da pandemia localmente, concluindo a investigação com evidenciação de consenso sobre as ações centralizadas e de controle da vida e segurança da população como atribuição estatal, com apropriações e (re) significações relativamente distintas entre comentadores e profissionais da política. De    um lado, operadores profissionais do Estado silenciavam dados relevantes sobre pandemia e grupos reproduziam distinções e assimetrias, enquanto comentadores apontavam a equidade e igualdade como necessários e, mesmo que consensuado com o papel central do Estado no controle da pandemia, este deveria ser preservador de todas as vidas subtraindo distinções e diferenças
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