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    Análise das Políticas de Assistência Estudantil durante a Pandemia de COVID-19 : um olhar de estudantes de baixa renda do curso de pedagogia da UFRGS

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    A pandemia foi uma janela para o desenvolvimento de novas pesquisas em diversas áreas. Na educação não foi diferente, pois uma nova linha de pesquisas surgiu na intenção de compreender quais os impactos deixados por este período. Este estudo vem alinhado nesta temática, pensando como a pandemia de COVID-19 teve influência na Educação Superior e em seus estudantes de baixa renda. Nesta pesquisa é desenvolvida uma análise das Políticas de Assistência Estudantil elaboradas durante a pandemia de COVID-19, a partir do olhar de estudantes de graduação, do curso de pedagogia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objetivo do trabalho foi compreender se estas políticas foram suficientes para garantir a permanência destes estudantes na universidade. A metodologia escolhida para o desenvolvimento deste estudo é a qualitativa, sendo composta por duas técnicas diferentes de produção dos dados: a primeira foi a pesquisa documental e a segunda, as entrevistas semiestruturadas. Possui seus pressupostos teóricos estabelecidos a partir de produções de Flávia Piovesan, Nadir Zago, Nancy Fraser, entre outros, que abordam as desigualdades sociais, o acesso e a permanência no Ensino Superior e a função bidimensional de Justiça através da redistribuição e do reconhecimento. A partir destas temáticas buscou-se analisar as medidas que foram incorporadas na intenção de reduzir as desigualdades sociais na UFRGS, durante a pandemia de COVID-19, contemplando condições de justiça social, com enfoque nas Políticas de Assistência Estudantil, voltadas ao público menos prestigiado da universidade, os cotistas de baixa renda. Para análise de dados ancoro-me em Laurence Bardin (2011), através da análise de conteúdo, selecionando cinco categorias temáticas: a) transformação dos contextos de estudo; b) dificuldade de acesso à tecnologia; c) saúde mental; d) efetividade das Políticas de Assistência Estudantil; e) impacto da pandemia na formação acadêmica. Na conclusão dos estudos reafirmo a importância das Políticas de Assistência Estudantil, mas que sejam contextualizadas e realmente favoreçam o público de baixa renda
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