3,720 research outputs found

    The Political Economy of the Rise and Decline of Developmental States

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    Based on a classical political economy, on Latin American structuralism, and on Gramscian perspective about the state this paper argues that national economic strategies are formed by particular interactions between institutions and economic structures and evolve according to social conflicts in a non neutral international environment. This idea is explored to interpret the rise of the developmental state in some national development strategies experienced by peripheral countries during the highest convergence period of the Golden Age and its crisis and redefinitions during the greatest divergence phase and neoliberal reforms of the last two decades of the 20th century.Political economy, Developmental state, Economic development

    Between Quercus and serpentinitos

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    Para comemorar o dia da árvore e da floresta, assinalado no dia 21 de Março, a área disciplinar de Biologia Geologia e a equipa de Saúde Escola da Escola Secundária Abade de Baçal organizaram uma caminhada/visita de estudo. Foi orientada pelo Prof. Carlos Aguiar, docente da Escola Superior Agrária de Bragança, e teve por objetivo proporcionar aos alunos de Biologia do ensino secundário conhecimentos básicos sobre a flora e a vegetação da Serra de Nogueira e dos afloramentos de rochas ultrabásicas do Nordeste transmontano.Com este relatório, pretende-se descrever a visita efetuada

    Leontodon carpetanus Lange: uma composta nova para a flora de Portugal

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    Embora seja frequente no Planalto da Serra de Montesinho não encontramos nenhuma referência à presença de Leontodon carpetanus em Portugal, que deste modo supomos tratar-se de uma espécie nova para a flora de Portugal. Identificamos o L. carpetanus em lameiros húmidos (Arrhenatherion, Arrhenatheretalia, Molinio-Arrhenatheretea) e cervunais (Campanulo-Nardion, Nardetalia, Nardetea) supramediterrânicos superiores, no planalto da Serra de Montesinho. O material colectado possui um indumento e dimensões foliares muito variáveis à semelhança, porém, de várias outras espécies de Leontodon, tanto continentais como açoreanas

    Rubus vestitus Weihe: uma silva nova para Portugal herborizada na Serra de Nogueira (NE de Portugal)

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    G. SAMPAIO ["Rubus" Portuguezes, Ann. Sci. Nat. (Porto) 9, 1904] e A. ROZEIRA (A Flora da província de Trás- -os-Montes e Alto Douro, 1944) admitem a presença do R. vestitus nas localidades transmontanas de «Vinhais», «Monta-legre, Pitões das Júnias» e «Montalegre, Padronelos». Constata-se, porém, que o conceito de R. vestitus destes autores não é coincidente com o de E. MONASTERIO- -HUELIN (In Castroviejo et al. Flora Iberica, vol. VI: 16-71, 1998), na sua recente revisão ibérica do género para a Flora Iberica. Assim, de acordo com a circunscrição taxonómica e a corologia publicadas por MONASTERIO-HUELIN (op. cit.) as plantas por nós colectadas na Serra de Nogueira (NE de Trás-os- -Montes) constituem a primeira referência portuguesa segura de R. vestitus

    Bromus ramosus Huds.: confirmação como espécie indígena em Portugal

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    Na única citação portuguesa de B. ramosus – «Estremadura, arredores de Alcobaça» (A.R. PINTO DA SILVA & B. RAINHA, Agron. Lusit. 24: 159-203, 1964) – esta espécie é explicitamente referenciada como provável subespontânea. Confirma-se agora a natureza indígena de duas populações transmontanas de B. ramosus, cujos indivíduos vegetavam na margem ou no interior de amiais ripícolas (Populetalia, Osmundo-Alnion) densos e sombrios, desenvolvidos sobre solos derivados de rochas básicas com elevados teores em matéria orgânica. S. RIVAS-MARTÍNEZ et al. (Itinera Geobot. 15, 2002) consideram o B. ramosus como uma característica de Fagetalia sylvaticae

    Where have all the forest gone, long time passing

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    The paleopalinological diagrams produced in the past fifty years prove that the landscape of the Iberian Peninsula had a forest matrix during the major part of the Holocene. Forest cover regression is evident in NW Iberia pollen profiles since the IV mil. BC. Classical authors already indentify man’s disturbance as the main driver of forest waning. A.X.P. Coutinho, a fundamental personage in the history of Portuguese botany and sylviculture, starts his degree thesis (1882) with the known F.R. Chateaubriand’s quotation “Forests precede civilizations, and deserts follow them”, affirming the thorny co‐existence between forests and human land use. Historians generally relate forest cover decline with wood use and the expansion of arable land and animalrearing. In Iberian Peninsula there is also a tendency to attribute a particular impact to the naval industry of the XV and XVI centuries. Based in a simple quantitative approach with data gathered in the first half of XX century, when an organic society (sensu E.A. Wrigley) prevailed in NE Portugal, I argue that nutrient mining in favor of arable soils nearby rural villages was the main driver of forest regression in the mountains of Northern Portugal

    A paisagem rural de Bragança (séculos XIX e XX)

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    A primeira descrição objetiva da paisagem trasmontana foi publicada pelo polímata saxão J. Link, em 1805, no seu Voyage en Portugal, par /e Conte de Hoffmansegg. A profunda desarborização do território, que tanto contrastava com a paisagem vegetal da Saxónia natal foi, talvez, a característica do coberto vegetal nordestino que mais surpreendeu o conde Hoffmansegg e o seu companheiro de viagem, J. Link. Conta este último que, nos arredores de Vila Flor, "o País retoma o seu aspeto normal. Campos cultivados num território desprovido de árvores e afloramentos rochosos desagradáveis à vista". No Mogadouro, considera que "o País é uniforme e apresenta apenas campos cultivados e rochas nuas". De Vimioso a Bragança regista "cinco léguas por um País árido e monótono à exceção de algumas pastagens ornadas de árvores"; e que Bragança "está situada numa planície desprovida de árvores e rodeada de pastagens e campos cultivados". Finalmente, anota que a aldeia de Montesinho se situa "na cadeia de montanhas mais árida do Reino; não se vê uma única árvore ou mesmo um único arbusto: os urzais [rasteiros] cobrem-na na totalidade". Ainda assim, Link refere que, pontualmente, despontava algum maciço arbóreo: Vinhais "está situada numa garganta fértil, rodeada de montanhas em parte áridas e em parte cobertas de basquetes de carvalhos"'; e a aldeia de França encontra-se "situada num local agradável, no sopé de uma colina coberta de basquetes de carvalhos"

    Arquitetura de plantas

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    A arquitetura de plantas, o objeto maior deste livro, é o ramo da morfologia vegetal especializado no estudo integrado da natureza e do arranjo espacial das partes das plantas. Embora se sirva de conceitos e termos cuja origem recua, em muitos casos, ao séc. XVII, a arquitetura de plantas desenvolveu-se tardiamente, a partir da segunda metade do séc. XX. A fenologia, outro tema deste documento, tem por objeto fenómenos biológicos recorrentes e a sua variabilidade em função das condições ambientais. Nesta publicação optou-se por uma abordagem descritiva da fenologia, restringindo-a à descrição dos chamados estádios fenológicos, percorridos pelas plantas ao longo dos seus ciclos vegetativo e reprodutor. Este texto tem por destinatários alunos de nível universitário de agronomia e silvicultura, com um domínio razoável dos conceitos básicos de morfologia externa e interna (anatomia) das plantas-com-semente. Neste sentido é um prolongamento (com algumas matérias comuns) de um Manual de Botânica a ser publicado em 2015 (Aguiar, 2015). Não preciso de me perder em grandes considerações para justificar a importância do domínio destas matéria sem disciplinas aplicadas de ciências agrárias, como sejam a arboricultura, a viticultura, a silvicultura ou mesmo a horticultura. O texto justificar-se-à a si próprio, espero. Ficam muitos caminhos para explorar. Espero numa próxima edição abordar ou aprofundar questões tão importantes como o efeito da disponibilidade de recursos na estrutura da canópia, a seleção de modelos de poda em função da posição das inflorescências, a resposta das plantas lenhosas a diferentes tipos de corte, e a arquitetura das plantas herbáceas, com especial incidência nas leguminosas. A fenologia também precisa de ser mais aprofundada

    O Eryngium viviparum Gay afinal não está extinto em Portugal

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    Nos herbários portugueses de Coimbra (COI), Lisboa (LISU) e do Porto (PO) estão depositados três conjuntos de exemplares de E. viviparum provenientes de três localidades dos arredores do Porto, todos eles datados da década de oitenta do século passado (L.S. CARVALHO & P.I. ARRIEGAS, Fontqueria 39: 303, 1994). Estes autores prospectaram, sem resultados, os arredores do Porto e admitem que expansão urbana do grande Porto tenha extinguido territorialmente o E. viviparum (L.S. CARVALHO & P.I. ARRIEGAS, inf. Pessoal). Recentemente, descobrimos uma pequena população de E. viviparum na Serra de Nogueira que se torna, assim, na única conhecida em todo o território português. A sua presença no NE de Portugal não surpreende porque estão referenciadas várias populações deste táxone nas vizinhas províncias espanholas de Orense e Zamora, sendo a mais próxima proveniente do Lago de Sanábria (cf. F. DOMÍNGUEZ LOZANO, Fontqueria 39: 303, 1994
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