7 research outputs found

    Compostos bioativos para a saúde e segurança alimentar

    No full text
    Atualmente, o tópico dos compostos bioativos para a segurança alimentar tem sido alvo de grande foco, sobretudo numa época em que a utilização de desinfetantes químicos e de antibióticos é cada vez mais evitada na área agro-alimentar, dentro de um contexto One Health. Deste modo, o estudo de compostos moleculares com capacidade de inibir a presença de bactérias ou fungos patogénicos ou de promover uma população microbiana saudável é um campo de investigação cada vez com mais importância. Se por um lado os compostos bioativos naturais têm atraído grande atenção devido aos seus efeitos benéficos para a saúde, sobretudo ao nível da prevenção de doenças inflamatórias e oncológicas, por outro, as suas atividades antimicrobianas podem ser muito úteis para segurança alimentar e para a saúde global, como alternativas a desinfetantes e a antibióticos. É nestas áreas que a nossa equipa dos bioativos e da segurança alimentar trabalha. Iremos apresentar alguns trabalhos mais importantes, exemplificativos do tipo de técnicas e áreas em que nos focamos, que envolvem o isolamento e caracterização de proteínas, péptidos e compostos fenólicos bioativos de alimentos, utilizando diversas metodologias moleculares e celulares, modelos in vitro e in vivo de atividades anti-inflamatórias, anti-tumorais e antibacterianas. Desde a descoberta de uma proteína anti-tumoral no tremoço, ao desenvolvimento de um protocolo de fermentação de soro de queijo para produzir péptidos anti-inflamatórios e antibacterianos, até ao desenvolvimento de alternativas ao sal em carnes, promotores de uma microbiota saudável, à identificação de alimentos para combater a osteoartrite em equinos e as mastites em bovinos, vamos fazer uma viagem pelos vários compostos bioativos que já descobrimos e com os quais temos desenvolvido projetos em colaboração com várias equipas da FMV-ULHT e várias instituições extramuros.   Palavras-chave: Compostos bioativos, Alimentos, Anti-inflamatórios, Anti-tumorais, Antibacterianos, One Health.   Financiamento: Projetos FMV-ULHT Estratégicos 2021 – OSTEOHEALTH e OP-FEED&FOOD; Projeto FMV-ULHT Exploratório 2021 - Lupine4Weaning. Projeto FCT PTDC/BAA-AGR/28608/2017. &nbsp

    Uso de Lupinus albus como potenciador no tratamento na estenose hipertrófica do piloro equino

    No full text
    Introdução e objetivos: A gastroscopia é um meio imprescindível de diagnóstico síndrome de úlcera gástrica equina (SUGE), doença que pode incluir estenose hipertrófica pilórica (EHP), já que inflamação crónica resulta em hipertrofia e hiperplasia das fibras musculares, com redução do anel pilórico. No presente trabalho, apresentamos dois casos de EHP, relatando a importância de um diagnóstico precoce, e primeira descrição do uso de um suplemento de tremoço branco (Lupinus albus) em pasta no tratamento de EHP em equinos. Esta pasta é rica em deflamina, um oligómero proteico, tendo sido demonstrado o seu potencial para reduzir a inflamação e a angiogénese da neoplasia colorretal. Metodologia e resultados: Foram admitidos 2 equinos no Hospital de Equinos St. Estevão e avaliados por gastroscopia com biópsia, as lesões foram classificadas segundo Sykes et al., 2015. Ambos apresentavam ulceração 2/4 da mucosa escamosa e uma região glandular-pilóricaenantematosa, com erosão difusa hemorrágica  fibrino-exsudativa elevada, hiperplasia hemorrágica fibrino-exsudativa e estenose. Histologicamente um animal (A) apresentava enterite linfoplasmocitária e o outro (B) uma enterite eosinofílica. Ambos os cavalos foram medicados com omeprasol 4mg/Kg PO e misoprostol 5μg/Kg q12h PO durante 30 dias e aos 37dias realizou-se uma gastroscopia para reavaliação. Ambos apresentavam mucosa escamosa com grau 1/4 e uma mucosa glandular-pilórica enantematosa com hiperplasia fibrino-exsudativa e estenose, sendo recomendada a administração de sucralfato 1g/Kg q6h PO durante 120 dias. Adicionalmente, o cavalo A foi suplementado diariamente com pasta de sementes de tremoço branco. As sementes foram demolhadas (1:3, m/v) e fervidas, sendo a água de fervedura descartada e adicionado um novo volume de água (1:1, m/v). A mistura obtida foi triturada e a pasta resultante congelada em doses de 200g que foram fornecidas diariamente. Aos 187 dias após diagnóstico foi repetida gastroscopia e verificou-se que o cavalo A não apresentava estenose pilórica e que o cavalo B mantinha um grau ligeiro de estenose. Conclusões: Em ambos os casos descritos as suspeitas limitavam-se às formas simples de SUGE. Apesar de pouca informação na literatura sabe-se que a EHP está associada à inflamação duodenal e cronicidade do espasmo pilórico. O tratamento destes casos baseou-se no princípio de anular a progressão das lesões através da diminuição da inflamação com redução da hiperplasia e consequente estenose. No equino A, acrescentamos ao tratamento pasta de tremoço per os, com boa aceitação e sem qualquer efeito secundário. Após 120 dias de suplementação observou-se uma redução na gravidade das lesões, em relação ao Caso B. Preliminarmente poderemos adiantar que no caso de enterite linfoplasmocitária, a adição da deflamina, poderá ser um bom suporte na terapia das inflamações GI em equinos, corroborando resultados de outros estudos em modelos 3D, peixes-zebra e murganhos, onde se verificou um efeito inibitório no desenvolvimento e progressão da neoplasia colorretal e de doenças inflamatórias GI. Contudo, serão necessários mais estudos subsequentes para avaliar o potencial desta suplementação em diferentes infiltrações celulares inflamatórias, cuja precocidade no diagnóstico traduz menor deterioração clínica e maior eficácia do tratamento.   Palavras-chave: Equino; Suplemento de tremoço; Estenose hipertrófica do piloro

    VII Curso corto Sistema de producción: investigación en campos de productores (caso maíz)

    No full text
    Se registra la memoria del VII Curso Corto Sistemas de Producción: Investigación en Campos Productores (caso maíz), curso que se desarrolló dentro del contexto del enfoque de sistemas para la investigación en maíz, en campos de productores, dentro del Programa Cooperativo de Investigación Agrícola para la Subregión Andina (PROCIANDINO). Se analizaron los informes elaborados por los países participantes en el Programa. Se discutieron las experiencias en los aspectos metodológicos en la investigación de sistemas, la validación tecnológica, la formulación de recomendaciones a partir de datos agronómicos, así como la participación campesina en la investigación agropecuaria. El núcleo central del curso lo constituyó las reflexiones sobre la posición del hombre en su entorno como razón de ser del proceso productivo y como demandante de las tecnologías que minimicen sus riesgos. (IICA

    Programa agricultura familiar: pensar el pasado, mirar el presente, cambiar el futuro: 2

    No full text
    Locutores: Susana Fevrier y Luis Diego SolórzanoEl Foro Internacional sobre Políticas Públicas Diferenciadas e Institucionalidad para la Agricultura Familiar, realizado en la Sede Central del IICA, facilitó un espacio de diálogo entre diversos actores involucrados en el tema. Representantes de organizaciones sociales, instituciones públicas, universidades y organismos internacionales compartieron experiencias y realizaron recomendaciones para avanzar en la construcción participativa y democrática de políticas públicas para este sector. Presentamos una síntesis del evento en la voz de sus protagonistas
    corecore