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    Impactos da polifarmácia na saúde e na qualidade de vida da população idosa

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    Com o aumento da expectativa de vida da população, surge uma problemática que necessita de intensa atenção à Medicina da Família e Comunidade: a polifarmácia tangente às práticas automedicantes, bem como as implicações das interações medicamentosas à população longeva. Objetivou-se evidenciar os impactos da polifarmácia na saúde e na qualidade de vida da população idosa. O avanço da idade está associado a diversas alterações morfológicas e funcionais relacionadas ao desenvolvimento de diversas patologias, implicando maior demanda do uso de fármacos. Sendo assim, a polifarmácia, definida como o uso de cinco ou mais medicamentos diariamente, simultâneos, e de forma crônica, pode predispor a reações adversas e/ou interações farmacológicas danosas à saúde do paciente. Essa prática, que visa controlar as patologias crônicas e consequentemente aumentar a qualidade e esperança média de vida, é capaz de aumentar a morbidade e a mortalidade dessa parcela da população. Por isso, orientações quanto à prescrição de medicamentos deve levar em conta os reais benefícios e evitar potenciais interações danosas, podendo descartar uso sem necessidade; usado erradamente; ou por omissão de um medicamento que o doente necessite. É fundamental, portanto, uma abordagem holística, integral e individualizada a cada paciente, para, assim, evitar repercussões negativas advindas do uso de múltiplos fármacos
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