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    Análise multimodal da citologia, colposcopia, teste do HPV e DNA-ICM no prognóstico da neoplasia intraepitelial cervical

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2020.Introdução: o tratamento da lesão precursora diminui a incidência de câncer do colo uterino, mas, em contrapartida, aumenta riscos obstétricos, ansiedade e custos. O arsenal diagnóstico existente não oportuniza o prognóstico da neoplasia intraepitelial cervical (NIC). Objetivo: avaliar o papel da aneuploidia como biomarcador de lesão de pior evolução em conjunto com o perfil epidemiológico e comparar a sensibilidade e a especificidade dos achados de citometria do DNA com os de outros métodos diagnósticos e os destes entre si. Método: estudoobservacional prospectivo de coorte contendo 254 mulheres com colpocitologia alterada.Coleta citológica em solução ThinPrep® PreservCyt® dessas pacientes foram realizadas para execução de citometria de DNA e pesquisa de HPV, além de colposcopia com biópsia quando indicada. Após a aplicação da conduta adequada, observacional ou cirúrgica, as participantes foram avaliadas a cada seis meses e a coorte dividida em dois grupos, conforme o comportamento da doença. No grupo ?casos? foram incluídas pacientes com: progressão da NIC; recidiva de NIC 2+ após EZT; persistência de NIC 1, durante 2 anos; e as com menos de 25 anos com NIC 2 que se manteve ou evoluiu. No grupo ?não casos?, aquelas com: examesnormais; alteração de baixo grau na citologia sem correspondência na colposcopia; e NIC 1 não persistente. A regressão logística e o modelo multivariado de COX foram utilizados para identificação dos fatores de risco independentes para diagnóstico e prognóstico de NIC de alto grau e curva ROC para avaliar sensibilidade e especificidade dos métodos. Resultados: a coorte foi composta por 153 mulheres, pois 82 participantes não compareceram ao retorno e 19 tiveram diagnóstico de câncer no atendimento inicial. A análise dos resultados demonstrou: que asvariáveis ?idade maior ou igual a 30 anos? (OR=3,6), ?tamanho da lesão maior que 20%? (OR=6,49), ?aneuploidia? (OR=12,04) e ?HPV 16? (OR=7,47) tiveram associação com o diagnóstico de NIC 2+ (pAbstract: Introduction: treatment of precursor lesion decreases the incidence of cervical cancer, but, on the other hand, increases obstetric risks, anxiety and costs. The existing diagnostic arsenal does not provide an opportunity for prognosis of cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Objective: to assess the role of aneuploidy as a biomarker of the worst-evolving lesion in conjunction with epidemiological profile and to compare sensitivity and specificity of DNA cytometry results with those of other diagnostic methods and those of each other. Method: prospective observational cohort study with 254 women with altered colpocytology. Colpocytological collection in ThinPrep® PreservCyt® solution from these patients was performed to perform DNA cytometry and HPV research, in addition to colposcopy with biopsy when indicated. After applying the appropriate conduct, observational or surgical, participants were evaluated every six months and the cohort divided into two groups, according to the disease's behavior. The ?cases? group included patients with: progression of CIN; recurrence of CIN 2+ after EZT; persistence of CIN 1 for 2 years; and those under 25 years old with CIN 2 that remained or evolved. In the ?non-cases? group, those with: normal exams; low-grade change in cytology with no match in colposcopy; and non-persistent CIN 1. Logistic regression and multivariate COX model were used to identify the independent risk factors for diagnosis and prognosis of high-grade CIN, and ROC curve to assess sensitivity and specificity of the methods. Results: the cohort consisted of 153 women, as 82 participants did not attend the return visit and 19 were diagnosed with cancer at the initial visit. The analysis of the results showed: that the variables ?age greater than or equal to 30 years? (OR = 3.6), ?lesion size greater than 20%? (OR = 6.49), ?aneuploidy? (OR = 12 , 04) and ?HPV 16? (OR = 7.47) were associated with the diagnosis of CIN 2+ (p <0.05) and ?aneuploidy? (HR = 4.34) and ?having HIV? (HR = 6.47) (p <0.05) with lesions with a worse prognosis; and that the strength of agreement (p <0.001) for colposcopy, using Kappa test, was good, with a sensitivity of 79.3% (95% CI, 71.0-85.6) and specificity of 94.4% ( 95% CI, 88.3-97.4); DNA cytometry and oncotic cytology, moderate (p <0.001), respectively with sensitivity of 74.6% (95% CI, 66.2-81.4) and 72.3% (95% CI, 63.9 -79.4) and specificity of 85.3% (95% CI, 77.4-90.7) and 76.1% (95% CI, 67.3-83.1); and high-risk HPV and HPV 16 tests, weak, with sensitivity of 75.0% (95% CI, 63.1-84.0) and 43.75% (95% CI, 32.2-55, 9) and specificity of 50.0% (95% CI, 35.8-64.1) and 88.64% (95% CI, 76.0-95.0). Conclusion: research results indicate that detection of aneuploidy by DNA-ICM, a painless and non-invasive method, is promising for prediction of more severe cervical lesions, as well as the fact of having HI

    Prevalecência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendiadas no ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasUma amostra de 273 gestantes no terceiro trimestre da gravidez, provenientes do ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, foi investigada com o objetivo principal de determinar a prevalência de estreptococo do grupo B (EGB) nesta população e explorar os fatores potencialmente associados à colonização em nosso meio. Culturas de amostra vaginal e anorretal foram obtidas e inoculadas em meio seletivo de Todd-Hewitt suplementado com 10mg/ml de colistina e 15mg/ml de ácido nalidíxico e posteriormente subcultivadas em ágar sangue de carneiro desfibrinado. A prevalência de colonização pelo EGB foi de 21,6%, sendo que 9,9% das gestantes tiveram positividade em ambos os sítios; 6,95% foram positivas somente no sítio vaginal e 4,75% da amostra tiveram positividade apenas no sítio anal, confirmando a necessidade da coleta rotineira em ambos os sítios (vaginal e anal). Fatores detectados como potencialmente associados à colonização pelo EGB foram: primíparas com mais de 30 anos e mulheres com mais de um parceiro sexual e freqüência de atividade sexual aumentada (p<0,05). Não foi encontrada diferença na prevalência de acordo com história de doenças sexualmente transmissível, aborto espontâneo pregresso e tabagismo

    Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal

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    OBJETIVO: verificar a prevalência de estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes no terceiro trimestre da gravidez e explorar os fatores potencialmente associados à colonização. MÉTODOS: uma amostra de 273 gestantes no terceiro trimestre da gravidez, provenientes do ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário do Sul do Brasil, foi investigada. Culturas de amostra vaginal e anorretal foram obtidas e inoculadas em meio seletivo de Todd-Hewitt suplementado com 10 µg/ml de colistina e 15 µg/ml de ácido nalidíxico e posteriormente subcultivadas em ágar sangue de carneiro desfibrinado. Todas as colônias suspeitas foram submetidas ao teste de aglutinação para detecção do antígeno específico do grupo B. O teste de Camp foi utilizado para identificação do EGB das variedades não hemolíticas. Analisaram-se também os dados demográficos, socioeconômicos, reprodutivos e clínico-obstétricos. A razão de prevalência (RP) foi utilizada como medida de risco. Considerou-se como significante o intervalo de confiança no nível de 95% (alfa=0,05). RESULTADOS: a prevalência de colonização pelo EGB foi de 21,6% (59), sendo que 9,9% (27) das gestantes tiveram positividade em ambos os sítios, 6,95% (19) foram positivas somente no sítio vaginal e 4,75% (13) da amostra tiveram positividade apenas no sítio anal. A prevalência de EGB foi ligeiramente mais alta nas gestantes com idade inferior a 20 anos, naquelas com menor escolaridade e nas gestantes primíparas, e o dobro entre aquelas que não relataram aborto espontâneo, porém sem significância estatística. Não foi encontrada diferença na prevalência de EGB de acordo com história de doenças sexualmente transmissíveis e tabagismo. Quando os dados foram analisados conjuntamente, os fatores detectados como potencialmente associados à colonização pelo EGB foram: primíparas com mais de 30 anos (RP=1,55) e mulheres com mais de um parceiro sexual e freqüência de atividade sexual aumentada (55,6 vs 20,5%; p<0,05). CONCLUSÃO: confirma-se a necessidade rotineira de cultura para EGB em ambos os sítios (vaginal e anal) de todas as gestantes no terceiro trimestre de gestação
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