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VERDETE DA REGIÃO DE CEDRO DE ABAETÉ (MG) COMO FONTE ALTERNATIVA PARA POTÁSSIO
O potássio é um dos principais nutrientes na agricultura, porém é escasso nos solos brasileiros devido ao clima tropical aqui predominante, o qual propicia ambientes oxidantes e solos de pH ácido. E devido ao grande desenvolvimento no setor do agronegócio, o Brasil demanda de novas fontes de potássio. Uma alternativa atraente ao uso de fertilizantes industriais é a rochagem, a qual apresenta
solubilidade mais lenta que os fertilizantes comerciais e baixo custo de beneficiamento, sendo indicada para cultivos à longo prazo. Com o objetivo de avaliar a aplicação de fontes alternativas de potássio, a partir da produção de termpotássio, estão sendo estudadas, no Centro de Tecnologia Mineral – MCT, amostras de verdete da região de Cedro de Abaeté, Minas Gerais. Para o desenvolvimento do estudo foram coletadas 7 amostras, as quais foram descritas por meio do microscópio petrográfico, difração de raios X (DRX), microscópio eletrônico de varredura (MEV) e análises químicas (FRX). A rocha é de coloração verde clara, granulometria fina, matriz argilosa, bandada e
constituída essencialmente por glauconita, quartzo e caulinita. A quantidade de K2O presente em sua estrutura varia entre 6,09 e 7,33%, concentrando-se em maior quantidade na fração granulomérica inferior a 0,037 mm.
Palavras-chave: verdete, fertilizante alternativo, potássio, rochagem, Cedro de Abaeté
ANÁLISE ESPACIAL DE CASOS PROVÁVEIS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL
INTRODUÇÃO: A dengue é considerada uma das principais arboviroses mundiais, caracterizada no Brasil pelo aumento de casos graves e óbitos. OBJETIVO: realizar análise espacial dos casos prováveis de dengue em São Luís - MA. MÉTODOS: Estudo ecológico de base populacional dos casos prováveis de dengue, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2015 e 2016, ocorridos no município de São Luís – MA. Foram georreferenciados 4.681 casos prováveis de dengue por setores censitários, calculadas as taxas de incidência e ajustadas através do estimador bayesiano empírico local. Foi utilizado o estimador de densidade de Kernel e Moran Global e Local para a análise espacial. RESULTADOS: Evidenciou-se através do estimador de densidade de Kernel, áreas quentes (alta-densidade) nos setores censitários da região noroeste do município. As taxas de incidência foram ajustadas pela aplicação do método bayesiano empírico local, identificando-se maior quantidade de setores com média e alta incidência. A partir do índice de Moran global foi evidenciada autocorrelação espacial positiva estatisticamente significativa para as taxas de incidência de dengue (I=0,69; p<0,001) e para as taxas de incidência ajustadas pelo método bayesiano (I=0,80; p<0,001). De acordo com o índice de Moran local, identificou-se clusters de setores de alta incidência de dengue em áreas com alta densidade populacional na região nordeste e noroeste do município. CONCLUSÃO: A pesquisa demonstrou que os estimadores bayesianos ajudaram a minimizar os problemas de subnotificação e da influência do tamanho populacional nos setores censitários.
CARACTERIZAÇÃO DO VERDETE DE CEDRO DO ABAETÉ PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM MATERIAL COM LIBERAÇÃO CONTROLADA DE POTÁSSIO
Neste trabalho, propõem-se a caracterização do verdete de Cedro do Abaeté, para a avaliação do seu potencial de aplicação como fonte de potássio no desenvolvimento de fertilizantes alternativos. A caracterização química e mineralógica da rocha foi feita por difração de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX) e espectroscopia vibracional na região do infravermelho (IV). A análise dos resultados indica que o teor de K2O no verde é da ordem de 7% em massa. Esse teor é proveniente dos minerais de potássio que constituem a rocha, sendo o principal deles a glauconita. A ocorrência desse mineral foi confirmada por DRX, pela presença de picos característicos em 2 Theta = 10,16; 22,78 e 40,41 graus, e por IV pelas bandas em 3520, 3440, 1020 e 630 cm-1. A solubilidade do potássio foi determinada usando-se extrações sequenciais com ácido cítrico 0,1 mol/L; ácido oxálico 0,1 mol/L e solução Mehlich-1 (HCl 0,05 mol/L + H2SO4 0,0125 mol/L). Após 1857 horas de experimento, foi possível a extração de 10,7% do potássio total, presente na amostra, quando o ácido oxálico foi usado como extrator. Para o ácido cítrico e a solução Mehlich-1 foi possível a extração de 2,4 e 3% do potássio total, presente na amostra, respectivamente